Você sabe a diferença entre ações, ETFs e FIIs?

17 de August | 2022

Existe uma série de ativos de renda variável no mercado financeiro e, como existem muitas semelhanças entre eles, é normal que existam dúvidas sobre o que os diferencia. Neste artigo, você vai aprender as principais características das ações, ETFs e FIIs. Vem com a gente!

Por Me Poupe!

Não é novidade para ninguém que existe uma quantidade infinita de ativos disponíveis no mercado de investimentos distribuídos nas modalidades de renda fixa e variável. Alguns deles, no entanto, podem causar certa confusão por serem extremamente parecidos: é o caso das ações, ETFs e FIIs.

Esses ativos fazem parte do grupo de renda variável e, neste artigo, vamos te explicar direitinho como cada um deles funciona.

Você sabe a diferença entre ações, ETFs e FIIs?

Ações: os ativos mais conhecidos do mercado financeiro

Quando falamos em investimento, a primeira coisa que provavelmente vem na sua cabeça é a Bolsa de Valores e as ações negociadas dentro dela, certo?

Esse tipo de ativo funciona assim: quando uma empresa entra na Bolsa de Valores, o seu valor de mercado é dividido em centenas de milhares de partes que são negociadas como ações.

Esse processo chama-se IPO (sigla de Initial Public Offering, ou, no bom e velho português, Oferta Pública Inicial) e acontece quando uma empresa quer levantar capital.

No Brasil, para que uma empresa faça o seu IPO, é preciso passar por um enorme processo burocrático junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a B3, a nossa Bolsa de Valores. Nesse procedimento, será avaliada e verificada a possibilidade de abertura de capital.

Com tudo aprovado, a empresa se junta a um banco para fazer a prospecção da oferta pública, dando início ao lançamento das ações no mercado. Esse processo chama a atenção do mercado composto por bancos, outras empresas e pessoas físicas.

Quando uma pessoa compra uma ação (ou um grupo delas), ela se torna dona de uma determinada porcentagem da empresa. A partir de agora, ela será responsável por cuidar dos papéis, podendo vendê-los caso o valor de mercado caia ou suba.

Já para a empresa, com a entrada de diversos sócios-investidores, ela recebe os valores pagos por cada ação, injetando o dinheiro no próprio negócio e cumprindo algumas obrigações, como a divulgação de balanços semestrais ou anuais.

ETFs: bom para quem quer comprar ação, mas tem medo de fazer burrada

Se você sonha em investir na renda variável e ter ações em seu nome, mas tem medo de comprar alguma coisa que só tá desvalorizando, os ETFs (Exchange Traded Funds), também chamados de fundos de índices, podem ser uma ótima opção.

Os ETFs são fundos negociados em bolsa e que possuem estratégia passiva. Isso significa que esses fundos seguem um determinado índice do mercado e têm suas cotas negociadas em bolsa.

Uma carteira de ETF pode ser bem diversa e ser montada assim:

  • Com ações de um determinado índice;
  • Copiando um índice de outra carteira;
  • Investindo em outro ETF,
  • Ou investimento em outro produto financeiro que replique o índice pretendido.

Ao investir em ETF, você tem a facilidade de diversificar sua carteira de investimentos e de se manter posicionado em um índice. Isso acontece porque, ao invés de adquirir todas as ações de um determinado índice e de manter a carteira na mesma proporção, você, enquanto investidor, acaba comprando o ETF e consegue tudo isso por meio de um único ativo.

Fundos Imobiliários: rendimentos com imóveis, mas sem dores de cabeça

Os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs) são uma modalidade semelhante aos fundos de investimento e às ações, mas dividindo em cotas um imóvel físico, como shopping ou prédio comercial, por exemplo.

Os FIIs podem estabelecer diferentes estratégias para sua gestão. Algumas das mais comuns no mercado envolvem:

  • Fundos que investem em imóveis de diferentes tipos ou setores, como escritórios comerciais, prédios residenciais, shoppings, galpões logísticos, entre outros;
  • A criação de fundos de fundos, onde o FII investe em cotas de diferentes FII;
  • O investimento em papéis com lastro em títulos como CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) ou LCI (Letras de Crédito Imobiliário);
  • O estabelecimento de fundos que diversificam a carteira ao adotar diferentes estratégias de investimento.

Os lançamentos dos FIIs também são acompanhados de perto por instituições regulatórias, como a CVM e a B3. As cotas são negociadas em bolsa e também podem sofrer com a volatilidade do mercado. Mas, pode ficar tranquila ou tranquilo: os impactos nos FIIs são bem menores em comparação com uma ação. O próprio Prof. Mira já detalhou mais sobre isso neste outro texto.

Investir em FIIs também tem uma série de vantagens. Além de você não precisar se preocupar com as burocracias sendo dona ou dono de um imóvel, todo mês você receberá a rentabilidade do fundo já isento de Imposto de Renda sobre os valores pagos. Ah, um alerta: esse pagamento poderá variar dependendo do período acordado.


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