As seis piores cagadas financeiras de quem está começando a empreender

15 de February | 2022

Não é raro que empreendedoras e empreendedores se deparem com surpresas que podem causar verdadeiros estragos, acabar com seu negócio e o pior: trazer dívidas. Mas a boa notícia é que a gente vai te contar as armadilhas mais comuns entre os empreendedores pra você começar o seu negócio sem sustos. Vem com a gente!


Por Me Poupe!

Quem está começando a empreender precisa lidar com um mundo completamente novo e, não raro, muitos empreendedores iniciantes caem em ciladas financeiras terríveis. Falando em bom português, acabam fazendo verdadeiras cagadas empreendedoras! 

Escolhas erradas, falta de planejamento, inexperiência, decisões impulsivas e descontrole são comuns – mas não precisa ser assim! Afinal, mesmo que erros aconteçam, e de certo modo até ajudem no crescimento, é possível evitá-los e garantir o sucesso sem esse tipo de percalço. 

Então, chega pra cá porque vamos te contar as SEIS PIORES cagadas empreendedoras e como contorná-las. Quer ver só?

1 – Não ter planejamento financeiro

Antes de começar qualquer negócio, por menor que ele seja, você precisa ter um planejamento claro. Se você não sabe como, para que fins e quando usar seu dinheiro, volte um passo. É necessário ter total noção de quais são as despesas mensais da sua empresa, como: gasto com matéria prima, energia, divulgação, manutenção de domínio de site, impostos, pagamento de colaboradores, entre outras.

Da mesma forma, também existem as despesas variáveis. Por exemplo, para execução dos serviços, obtenção de materiais ou de produtos com os fornecedores. Nesse caso, elas variam conforme as demandas.

Também é preciso saber quanto entra na sua empresa a cada mês. Quais são as vendas ou negócios fixos e quais variam. E, depois de feitos os pagamentos das despesas, não esqueça de investir parte do lucro. 

Outra coisa muito importante é projetar sua receita, ou seja, o valor que seu negócio gera, as despesas e os investimentos, para se ter uma visão do negócio a longo prazo e evitar, ao máximo, imprevistos.

2 – Esquecer do capital de giro

O capital de giro é a diferença entre o valor das despesas e o valor disponível em caixa. Seu valor vai depender do seu conhecimento sobre as expectativas de investimento e de retorno mensal de dinheiro que você espera do negócio. E você só consegue estimar esse valor com o planejamento financeiro. Tá percebendo como ele vai decidir o sucesso ou o fracasso do negócio, né?

Esse capital será indispensável para eventuais necessidades financeiras e pra manter o negócio rodando, principalmente se você deixar seu emprego pra viver do empreendimento. Acredite, você vai precisar dele e é melhor ter esse dinheiro previsto do que pedir emprestado pra um banco que vai te cobrar juros altíssimos!

3- Não gerenciar estoques

Quem empreende na área de vendas deve, necessariamente, ficar de olho nos estoques. Pense que você fechou uma venda: pra ela ser realmente concluída, deve contar com os produtos nas dimensões e características exatas às escolhidas pela compradora ou comprador. Da mesma forma, deve estar no prazo de entrega acordado.

Vamos de exemplo? 


Digamos que você tem uma empresa de docinhos para festas, recebe uma encomenda de 100 brigadeiros, 100 beijinhos, 50 olhos de sogra e 50 docinhos de paçoca. Na véspera da entrega, percebe que está sem chocolate granulado, que as ameixas são insuficientes e não tem embalagem na cor que a cliente pediu. AH-QUE-FALTA-DE-PLANEJAMENTO!

Agora, além de produzir as encomendas, você tem que solucionar o problema que surgiu por falta de gerenciamento de estoque.

O que você faz, então? Bem, existem algumas alternativas: 

  • Comprar o produto em cima da hora e pagar mais por isso, diminuindo seu lucro;
  • Estender o prazo de entrega e deixar a pessoa do outro lado frustrada;
  • Cancelar a encomenda, perdendo, uma possibilidade de venda e prejudicando a imagem do seu negócio.

Não dá pra correr os riscos, né? A melhor alternativa, é não ter que passar por nenhuma dessas três experiências e, para isso, você PRECISA ficar de olho no seu estoque e ter certeza de que as vendas podem ser feitas sem preocupações.

4 – Atuar sem formalização

Não tem desculpa, você vai ter que pagar os impostos do negócio e, se não pagar, vai sair mais caro no final das contas.  

Então, tenha um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e evite problemas com a Receita Federal e outros órgãos públicos. Estar em dia com as obrigações fiscais também passa ao público a impressão de algo mais confiável, ajudando a conquistar a confiança da clientela.

Além disso, o CNPJ também vai possibilitar o lançamento de notas fiscais, abertura de conta bancária jurídica e obtenção de máquinas de cartão. 

Sem ele, você terá dificuldades em conseguir empréstimos e crédito para o seu negócio – mas esperamos que você não dependa de empréstimos pra começar! Quer um empurrãozinho? Separamos um vídeo da nossa musa das finanças pra te mostrar como começar seu empreendimento com R$0! 

5 – Não saber negociar 

Negociar requer argumentos, tempo, paciência e pode ser bem chato, certo? Errado, me Poupeira! e Me Poupeiro! Se você quer empreender, precisa ter em mente que a negociação é indissociável dessa área! Afinal, somente a partir dela você pode obter melhores condições de negócios, com melhores preços que podem aumentar seu lucro.

E NUNCA se esqueça de negociar com fornecedores. Afinal, se existe mais de um no mercado, você deve buscar as melhores condições! Use orçamentos de serviços diversos para conseguir descontos e vantagens.

Para isso, aplique outras estratégias. Por exemplo, ao negociar compras que ocorrem periodicamente, busque vantagens para se fidelizar a algum serviço. 

Da mesma forma, não deixe de buscar negociar com quem compra de você. Sabe aquela pessoa que demonstrou interesse, mas ainda apresenta alguma resistência? Ofereça outras vantagens e veja como levá-la à conclusão da compra ou contratação do seu serviço.

6 – Misturar finanças pessoais e do negócio

É como diz o ditado: “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa!”

Você, mesmo sendo dona ou dono do negócio, precisa estipular um valor de pró-labore pra você receber de forma regular. Ou seja, seu salário. Nada de viver com o lucro todo da empresa, ou o negócio não vai prosperar. 

Da mesma forma, nada de usar seu dinheiro do pró-labore pra cobrir gastos do negócio. Se o seu planejamento financeiro estiver em dia para os dois lados, você diminui as chances de misturar as coisas.

A melhor maneira de evitar confusões entre as partes é abrir uma conta separada para o negócio – e, como já dissemos, formalizar seu empreendimento. 

Aprendendo com o erro

Foi justamente por não ter planejamento para o negócio e confundir as contas que a Raquel Stapait, participante da 3ª temporada do Reality Me Poupe!, se afundou em dívidas!

Ela até achava que tinha planejamento, mas esse planejamento não cobria os pontos que a gente falou aqui, pois ele estava voltado pra Raquel pessoa física e não a Raquel empreendedora.

Agora, ela está correndo atrás do prejuízo de R$246.000 com a ajuda da Nath pra limpar seu nome na praça. Até o gerente financeiro da Me Poupe!, nosso querido Lelê, entrou na jogada pra analisar as finanças do negócio dela. Será que vai ter salvação?

Clica aqui embaixo pra conferir AGORA os detalhes dessa história!

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