Por que somos o que somos (e fazemos o que fazemos)?

03 de May | 2022

Ô-lá, Me Poupeiras e Me Poupeiros! Como estão as suas emoções? Já percebeu como elas estão no seu dia a dia? Espero que sim!

Bom, hoje quero convidá-los novamente a uma viagem, mas essa será um pouco diferente! Ela começa aqui e agora, mas segue nas próximas semanas (siiiim, você precisa estar ligado aos textos aqui do blog para saber o ponto de chegada dessa jornada). 

Antes de mais nada, quero saber se você já se fez algumas dessas perguntas: “Por que eu sou assim?”; “Por que eu penso dessa forma?” ou talvez “Por que é tão difícil mudar (seja lá o que for)?”

Ouvi um sim? Estou ouvindo você pensar: “como é que ela sabe?”. Vou contar o meu segredo, eu leio mentes! (pausa dramática). Brincadeira, galera! Não leio mentes (ufaaa), mas estudo o cérebro e o comportamento humano constantemente, além de atender pacientes com suas histórias únicas, mas com muitas perguntas em comum.

Agora, bora iniciar essa viagem? Você vai precisar: 

Respirar fundo;
Pegar os lencinhos (sim, isso pode doer);
Paciência para passar por cada estação;
Abrir a sua mente para tudo que iremos debater nesse texto.

Preparada(o)? Vamos lá! 

Imagine como se estivesse em um vagão de trem que passará por algumas estações até chegar ao destino final. A primeira parada será na estação das CRENÇAS, onde você poderá entender como elas se formam e qual o papel da sociedade nessa mistura toda. 

Primeira estação: CRENÇA 

Ela é a percepção de que algo é verdadeiro, sejam ideias, pensamentos, atitudes ou situações. Ter uma crença é possuir convicção e certeza de que aquilo é real. 

“Ok, entendi. Mas como isso interfere na minha vida?”

Grande parte das vezes as crenças são o que sustentam nossos pensamentos mais íntimos e isso impacta no nosso comportamento. Por exemplo, se eu acredito que nunca vou conseguir enriquecer, dificilmente vou me interessar pelo tema de investimento, porque o pensamento que virá é: “Por que eu vou perder meu tempo com isso, já que não é para mim?”. 

Uau! Ouvi a sua mente explodindo? Mas calma! Estamos só no começo. 

“E como uma crença é formada?”

Aah, agora você fez a pergunta! Uma crença começa a ser formada no momento que abrimos nossos olhos e fazemos parte do mundo, ou seja, a partir do momento em que você nasce. As crenças são uma soma de aprendizados, experiências, vivências e exemplos. O nosso sistema individual de crença passa pela construção familiar, social, até chegar ao individual. 

Pense você, qual é o primeiro ambiente que te ensina o que é certo x errado? 

O familiar. E é sobre ele que iremos falar hoje! 

A partir do sistema familiar começamos a nossa construção identitária do que entendemos como certo, comportamentos que são “adequados” para aquele grupo de pessoas. Assim reproduzimos o que ouvimos e aprendemos, usamos os exemplos como base para nossas ações. 

Por exemplo, se a sua família acredita “que dinheiro não traz felicidade” e você cresceu ouvindo isso, qual será a primeira ideia que você terá sobre o dinheiro? Que ele não traz felicidade. 

Relembre: para a pessoa suas crenças são verdadeiras, porque é aquilo que toma como verdade sobre o mundo. 

Portanto, nossa relação com o dinheiro inicia muito antes de aprendermos a usar ou para que serve. Começa do que ouvimos, aprendemos e vimos a nossa família fazendo. E essa marca familiar é o que machuca tanto quando tentamos construir caminhos diferentes. Por que quando eu me diferencio, isso é, me torno diferente daqueles que amo, quem eu sou? Quem eu me torno? 

É como questionarmos a nossa base, é num piscar de olhos precisar aprender a viver de outra forma, é rever tudo que eu acreditava como verdade. É questionar o que eu entendia por verdade. Mudar dói, se questionar é complexo, mas somente quando entendemos o que nos constrói que podemos fazer diferente, é possível (re)construir. 

Nas próximas estações seguiremos (des)construindo muitas crenças. Você está preparado para seguir pelo caminho da mudança? Da riqueza lícita? 

Se sim, vamos juntos! Até a próxima! 

Comentários

Leave a Reply

Your email address will not be published.

Seja o primeiro a deixar seu comentário