Cuide da sua saúde sem comprometer seu bolso

28 de September | 2021

Plano de saúde ou reserva financeira para este fim? Se você precisa organizar os seus investimentos em saúde, mas não sabe por onde começar, este blog é pra você!

 

Por Me Poupe!

 

Diante do cenário de crise sanitária vivido nos últimos 18 meses, ter um plano de saúde se tornou uma das prioridades na conta do brasileiro(a). 

 

De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Vox Populli/IESS (2021),  os quatro itens mais desejados pelos brasileiros são: casa própria, educação, plano de saúde e carro próprio, sendo que 85% desses entrevistados reconhecem a importância de ter um plano de saúde.

 

No entanto, outro dado relevante levantado pela pesquisa – e que acaba indo na contramão da constatação anterior – é de que 41,4% foram obrigados a abrir mão de seus planos de saúde em consequência do desemprego e dos preços das mensalidades.

 

“Pois é, Me Poupe! Eu sei como um plano de saúde faz a diferença, mas ainda não consigo encaixar no meu orçamento! ME AJUDA 😖”

 

Calma lá, Me Poupeira! e Me Poupeiro!. A plataforma de educação financeira mais rica do Brasil vai te ajudar nessa missão!



VALE A PENA PAGAR UM PLANO DE SAÚDE?

Antes de mais nada, quero trazer uma dúvida comum que recebo de muita gente: vale a pena pagar por um plano ou é melhor juntar dinheiro e usar se algum problema surgir?

 

Essa é uma decisão muuuuito particular e, longe de mim, querer impor um caminho. Aqui, o principal é você entender suas necessidades, suas dores, seu cenário financeiro e o que funciona melhor para a SUA vida.

 

A conta básica deve partir do seguinte pensamento: se eu precisar fazer uma cirurgia de emergência, quanto isso vai me custar? As variantes são enormes e essa faixa de preço pode variar de 5 mil a 100 mil reais. 

 

E cá entre nós… é impossível prever um incidente, certo? Então, pra quem é do time do “melhor prevenir do que remediar”, eu vou dar algumas dicas práticas que vão te deixar mais perto do sonho do plano de saúde próprio.



1- PESQUISE, COMPARE E SE INFORME

 

A escolha de um plano de saúde é delicada e dependente de muitas variáveis. Como eu não canso de falar: informar-se e ter planejamento é o primeiro passo para tomar a melhor decisão.


Então, eu quero que você PESQUISE! A internet tá aí e precisa ser usada com inteligência. 

 

A própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) montou um guia que compara preços e serviços de todos os planos individuais e coletivos disponíveis no país.

 

A ferramenta contrapõe os planos simultaneamente e observa qual é o melhor dentro de uma mesma modalidade, seja ela individual, coletiva ou empresarial. Clica aqui e faz logo a sua simulação.

 

AHHH, que festa do conhecimento!



2- ANALISE AS SUAS NECESSIDADES

 

Já parou pra se perguntar quais os serviços indispensáveis pra você? Se faça algumas perguntas, como:

  • Quais os hospitais mais próximos e que atendem às minhas necessidades?
  • Tenho alguma condição médica que exige acompanhamento?
  • Com qual frequência frequento consultórios médicos?
  • Preciso incluir dependentes no meu plano?
  • Minha família tem histórico de alguma doença específica?
  • Preciso de cobertura em outros estados ou até mesmo no exterior?


3- AVALIE SUA SITUAÇÃO FINANCEIRA

 

Já fez a sua selfie financeira? (Se você balançou a cabeça negativamente, vou fingir que não vi). 

 

A selfie financeira nada mais é do que o escaneamento do que entra e do que sai da sua conta. Nela, você investiga detalhadamente (e sem filtros) para onde tem ido o seu dinheiro. 

 

“Tá, mas como é que eu faço isso, Me Poupe!?”

 

Pegue seus últimos três extratos bancários, veja o quanto você ganhou e o quanto você gastou. Vá, linha por linha, anotando seus gastos fixos (como o aluguel, por exemplo) e seus gastos variáveis (como as contas de casa). 

 

Separe por categorias e vá preenchendo o que é lazer, alimentação, transporte, farmácia, beleza… Até dívidas e investimentos precisam ser lembrados, hein?! Não vai roubar aqui.

 

Trabalho árduo concluído, agora você é capaz de visualizar exatamente a sua situação. O quanto suas dívidas comem do seu dinheiro todo mês? Ou, onde você poderia gastar menos pra ver dinheiro sobrar? Como encaixar um novo gasto fixo – no caso, o plano de saúde? 

 

É aqui que você vai ver qual valor de mensalidade  cabe no seu bolso e se você tem fôlego financeiro para arcar com mais um gasto sem entrar em dívidas, cheque especial, financiamentos ou quaisquer outros cenários capazes de tirar o sono.

 

#PARATODOSVEREM: Nathalia Arcuri com dedo no olho e dizendo “DE OLHO”

 

4- NÃO ESQUEÇA DA RESERVA DE EMERGÊNCIA 

 

Uma coisa é garantir um convênio que cubra os seus serviços em saúde, outra (beeem diferente) é fazer a sua reserva de emergência. Uma iniciativa não exclui a outra – elas, inclusive, andam bem juntinhas! 

 

De uma maneira direta e simplificada, a reserva de emergência é a sua caixinha de “primeiros socorros”, que só deverá ser usada em uma situação deeeee…?! Emergência, é claro.

 

Ela representa o acúmulo de 6 meses do seu custo de vida. Inclusive, tem vídeo da Nath fresquinho sobre esse assunto, é só dar um clique.

 

“Pera lá, Me Poupe!. Você tá falando que tenho que juntar o equivalente a soma de 6 salários meus?”

 

Natalia Acuri agradece

#Paratodosverem: Nath fazendo sinal de negação e dizendo “não!”.

 

SALÁRIOS ≠ CUSTO DE VIDA

Se você me disser, Me Poupeira! ou Me Poupeiro!, que o seu custo de vida tem sido igual ou maior que a sua renda mensal, temos um problema MUITO sério a ser resolvido.

 

O seu custo de vida PRE-CI-SA ser menor do que o quanto você ganha. Isso se chama equilíbrio financeiro e é essencial para conquistar sua independência financeira. Mas esse papo é longo e merece espaço exclusivo. 

 

Me conta aí, como está a sua saúde – e a saúde do seu bolso? Tudo apoiado por um bom plano de saúde ou ainda traçando o melhor caminho para isso?

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