Das ruas ao sucesso: conheça a história inspiradora de Anna Telles

No dia 8 de março, a Me Poupe! preparou uma surpresa mais que especial para a equipe, trazendo ninguém menos que a incrível empreendedora Anna Telles para um bate-papo de arrepiar.

Porque, né, Dia das Mulheres não é sobre flores e chocolates; é sobre luta, é sobre empoderamento, é sobre se inspirar e transformar realidades! E a história da Anna? Ah, é daquelas que faz a gente querer levantar da cadeira e aplaudir de pé.

Foi tão inspirador que não podíamos guardar essa pérola só pra gente. Então, prepara o coração, que lá vem história.

Por Me Poupe!

Quando o jogo da vida já começa na fase do “chefão”

Anna Telles, essa mulher arretada, enfrentou desafios que muitos de nós nem imaginamos. Sabe aquela história de “ah, minha infância foi difícil porque não tinha o tênis da moda”? Então, a dela foi tipo “hard level” desde o início. “Imagine acordar todo dia e sua preocupação ser guardar os garfos e as facas para evitar que sua família se matasse”, Anna desabafa.

A infância dela foi marcada por cenas que, infelizmente, muita gente (principalmente, mulheres) ainda encara como realidade: abuso, negligência, violência e um lar que era tudo, menos um refúgio.

Em meio a esse turbilhão de coisas, Anna enfrentava ainda mais um drama: o próprio cabelo. Isso mesmo! A mãe da Anna, sem saber ler, achava que alisante era pra ficar o dia todo. Só que não, né, gente? E o cabelo da Anna começou a cair por conta disso, “Eu tinha apelido de Joãozinho na escola, cê acredita?”, conta.

Mas aí, como num desses momentos iluminados que a vida traz, Anna encontra uma luz no fim do túnel… ou melhor, na casa ao lado! Ela descobriu que tinha uma vizinha que fazia tranças no cabelo, “Quando eu vi a minha vizinha fazer o primeiro alongamento de trança, eu vi esperança para o meu problema capilar”, ela diz. Então, Anna decide ajudar a vizinha, na intenção de ganhar um trato no próprio cabelo e acaba descobrindo um talento nato para as tranças.

Passado um tempo, seus pais se separaram e a mãe de Anna se envolveu com outra pessoa. Até que numa noite, essa pessoa tentou abusar sexualmente de Anna, mas não conseguiu porque ela acordou. Então nesse choque, sentada na cama, acordada a noite toda, Anna esperou que a pessoa fosse trabalhar para contar para sua mãe.

Porém, em vez de amparo e acolhimento por parte da mãe, Anna recebeu um tapa na cara e foi chamada de mentirosa. Nesse momento, algo dentro dela mudou. “Se ela não me protege, ninguém vai”, conta.

Nesse ponto de ruptura, por volta dos 14 a 15 anos, Anna teve que aprender a se virar. “Não tinha ninguém pra olhar por mim. Aprendi cedo que, se eu quisesse algo, tinha que correr atrás”, revela. E tomou uma das decisões mais difíceis da sua vida: deixar sua casa e encarar a vida nas ruas.

A vida nas ruas: um caminho diferente

Morar na rua, para Anna, não era sobre desistir, mas sobre encontrar uma saída, uma caminho para construir sua própria história, “Eu sabia que não seria fácil, mas pelo menos eu teria a chance de lutar pelos meus próprios termos”.

Anna passou 3 anos morando na rua, enfrentando uma realidade que muitos de nós nem conseguimos imaginar. “Sabe o que é ser invisível? É você estar ali, no meio de todo mundo, sentir dores, e ninguém nem sequer te dar um bom dia”, ela compartilha.

No meio do caos das ruas, onde muitas pessoas encontram refúgio nas drogas e na prostituição, Anna tomou uma decisão: “Eu tinha que fazer alguma coisa, porque a gente já sabe qual é o final de quem segue por esse caminho”. E essa coisa, meus amigos, era escolher um caminho diferente, mesmo que estivesse sozinha nessa.

Anna sabia dos perigos, das dificuldades e das armadilhas da rua. Mas ela tinha algo a mais: uma fé inabalável e a convicção de que ela era um milagre. “Eu acredito, sim, que sou um milagre de Deus e que a Nathália (Nath Arcuri) foi um desses anjos que ele colocou no meu caminho para mudar a realidade”, ela diz, e quem somos nós para discordar?

Além disso, Anna tinha gravado na memória uma frase que sua mãe falava toda vez que ela ia pra escola: “Tomara que você morra e nunca mais você volte”. Ela sabia que não podia se envolver com drogas, nem se prostituir, porque se alguma coisa acontecesse, ela não tinha ninguém pra contar.

Em meio à solidão das ruas, uma das coisas que Anna destaca que sentiu falta foi de ter alguém para ligar, alguém para dizer: “Estou aqui por você”. Até porque seu pensamento recorrente era: “Se acontecer algo comigo, minha mãe não vai vir me buscar”.

Então, como forma de se proteger durante as noites, Anna dormia dentro dos ônibus, sempre em estado de alerta ou ficava na área do Pelourinho. “Eu escolhi o Pelourinho propositalmente, porque lá não dormia. Tinha festa até de madrugada, e isso me dava uma sensação de segurança”.

Ela também carregava um “kit de sobrevivência”, que nada mais era do que um herbíssimo, um leite de rosas e uma peça de roupa. E conta que tomava banho na praia, passava o herbíssimo e ia enfrentar mais um dia.

Porém, Anna sempre teve um dom especial, a arte da conversa, que se tornou sua maior arma nas ruas. “Deus me deu o dom de saber conversar. Não importa quem fosse, eu encontrava um jeito de chegar”. E não era só conversa fiada, não! Com essa habilidade, ela conseguia um suco aqui, um abrigo ali, e vários pequenos gestos de gentileza que faziam toda a diferença.

E mesmo, se cuidando como podia, Anna conta que também sofreu muito, “É estupro de 3 homens armados e de 10 homens numa casa, na época que eu era adolescente. Então imagine que eu sofri rejeições, abandono e coisas ruins de diversos lados, de diversas formas”.

Mas, segundo ela, apesar de tudo, havia algo maior cuidando dela em frente a outras várias situações de perigo que precisou enfrentar. “Eu me via invisível diante do perigo, e isso, pra mim, era um milagre diário”, diz.

No meio dessa jornada de altos e baixos, eis que surge um raio de luz: Fernando, seu futuro marido. “Eu me apaixonei pela casa dele antes de me apaixonar por ele”, Anna brinca, mas a gente sabe que foi muito mais que uma casa que uniu esses dois. Foi a promessa de um novo começo, de uma vida onde ela poderia ser mais do que uma sobrevivente.

O amor em meio à adversidade e o início do empreendedorismo

“A gente se conheceu em um dia. No terceiro dia já estávamos namorando, no quarto dia fomos morar juntos. Com um mês a gente já era noivo e com um ano eu já estava grávida. Então foi bem rápido, mas graças a Deus deu certo”, conta.

Fernando viu em Anna não só uma sobrevivente das ruas, mas uma mulher cheia de potencial. Lembra do que dizemos sobre a importância de nos cercamos por pessoas foguetes em nossa vida? Pois é! Fernando era uma dessas! Ele vivia dizendo pra Anna que o que ela tinha era um negócio e ela poderia cobrar das pessoas por isso.

Foi nesse novo capítulo da vida que Anna descobriu seu verdadeiro potencial. “Fernando viu em mim o que eu nunca tinha visto: uma empreendedora. Ele acreditava no meu talento com as tranças, na minha técnica única que chamamos de enrolado 3D, que é totalmente diferente do mercado, porque tem acesso ao couro cabeludo e recupera o cabelo natural”, ela explica. Anna, que até então via suas tranças apenas como meio de sobrevivência, começou a enxergar um futuro ali.

“Eu tinha criado algo incrível, e com o empurrão do Fernando, comecei a acreditar que poderia transformar meu dom em um negócio”, diz Anna. E faz questão de destacar a importância das pessoas que insistem em nós, mesmo quando a gente se sente um caso perdido.

“Às vezes, pode ser uma mãe, um pai que, por medo, fica em cima ali querendo te auxiliar”, ela reflete. O valor de ter alguém para contar, alguém que acredita em você mesmo quando você duvida, é imensurável. E Anna sabe disso mais do que ninguém.

E foi assim, com uma mistura de amor, fé e muita determinação, que começou a nascer o negócio de Anna. Quem diria que aquelas tranças que Anna aprendeu a fazer com a vizinha a levariam tão longe, né? Falando nisso, vamos voltar um pouco no tempo pra explicar essa parte melhor.

Enquanto ajudava a vizinha, ela não só embelezou mais de 10.000 mulheres, mas também descobriu uma lacuna no mercado que só uma mente visionária como a dela poderia perceber.

“Eu via a necessidade das minhas clientes, a falta de produtos específicos para cabelos crespos e cacheados que não dependessem de química”, Anna nos conta. E é aqui, Me Poupeira, Me Poupeiro, que a mágica acontece.

Com o apoio do Fernando e com uma mistura de ousadia e criatividade, ela decidiu correr atrás do que precisava. “Eu tomei a ousadia de procurar um químico, de ir até as fábricas levar um pouco do que eu tinha de experiência caseira, buscando criar a solução que faltava no mercado”.

E assim nasceu a “Linha Anna Telles de Cosméticos”, um verdadeiro marco na indústria da beleza, especializada em cabelos crespos e cacheados. “Hoje, vendemos para todo o Brasil e até para alguns países. Estamos trazendo soluções maravilhosas para quem, como eu, queria algo que definisse nosso cabelo naturalmente”, Anna explica, com orgulho de sua conquista.

Anna conta que aproveitou na época a onda do Facebook e começou a postar o antes e depois dos seus trabalhos, e logo em seguida com o boom da internet, essa mulher maravilhosa conheceu os conteúdos da Me Poupe!

O encontro transformador entre Anna e Me Poupe!

Num segundo momento chave da sua vida, quando as dívidas pareciam uma bola de neve, Anna esbarra no conteúdo transformador da Me Poupe! no YouTube. “Eu era extremamente endividada, igualzinho meus pais “, conta.

Anna não se sentia merecedora e mesmo fazendo dinheiro, permanecia no rolo das dívidas. “Eu até aprendi a fazer o dinheiro, mas o dinheiro escorregava na mesma medida que eu fazia. É, eu não tinha, eu não tinha nem noção de que a maquineta podia, poderiam antecipar valor”.

Seguindo os conselhos da Nath, Anna deu os primeiros passos rumo à liberdade financeira. Parou de guardar dinheiro no travesseiro e começou a colocar na poupança, “Comecei botando dinheiro na poupança, porque era o que eu sabia fazer. Mas o importante era começar”, ela enfatiza, mostrando que o primeiro passo é sempre o mais crucial. AH QUE ORGULHO!

Anna e seu esposo começaram então um desafio diário: todo R$ 1 que entrasse, eles guardariam. “Não era o valor que importava, mas o hábito de poupar”, Anna sabia que aquele R$ 1 guardado no potinho não iria transformar a sua realidade, mas entendia que precisava criar o hábito de poupar e fazer uma reserva.

Nessa estratégia eles encheram o primeiro potinho, encheram o segundo pote um pouco maior e depois foram para uma garrafa de água mineral. E assim, o potinho de 1 real virou uma garrafa de água mineral cheia de esperanças e sonhos.

Mas a jornada não foi só de economizar, foi também de aprender a fazer o dinheiro trabalhar para eles.

Com o tempo, eles começaram a colocar o dinheiro no banco e aumentaram a meta da reserva diária. “A gente disse que todos os primeiros R$ 50, vamos nos pagar primeiro. Foi o que a Nath ensinou”, e assim seguiram, depositando pessoalmente os R$ 50 todo fim de tarde na Caixa Econômica, enfrentando aquela fila maravilhosa do banco que a gente tanto ama, (só que não).

Depois, Anna e o esposo começaram a guardar R$ 100 por dia. “Nos R$ 100 a gente já fazia transferência bancária, a gente já tinha aprendido essa língua com o conteúdo da Nath” conta.

Quando a pandemia chegou, pegando todo mundo de surpresa e jogando o mundo em um estado de desespero, Anna e sua família se viram em uma posição diferente com a ajuda da Me Poupe!. “Como a gente vinha fazendo uma reserva diária, juntamos um dinheiro legal e não nos desesperamos”.

Eles tinham 11 lojas no shopping e viram tudo mudar de uma hora pra outra. Com a visão empreendedora de sempre, Anna não só fechou as lojas físicas como abriu seu próprio e-commerce, criando uma nova fonte de renda que se retroalimentava, para que fizessem uma reserva do futuro.

“A gente já estava pensando já na realização do nosso sonho, que era comprar a nossa casa, porque a Nath tinha falado que o ideal era fazer uma reserva tendo em mente um objetivo”. Então eles botaram a casa de R$ 300 mil como meta e passaram a guardar R$ 500 e depois R$ 1 mil por dia, aproveitando que a pandemia cancelou todas as festas e gastos extras.

Além de cuidar do próprio futuro, Anna não esqueceu de seus colaboradores. “Fizemos uma reserva para eles, caso precisassem durante a pandemia. Ninguém foi demitido, todos foram cuidados”, ela compartilha.

“E isso tudo vem do conteúdo da Me Poupe!, de poupar, de fazer a reserva e de mostrar que é possível”, Anna comenta. “Quando a gente tira o sonho do nosso coração, coloca no papel, transforma em objetivo e coloca o número. Eu sempre digo, coloca um número no nosso sonho”, acrescenta.

Atualmente, eles já bateram mais de R$ 1 milhão investidos em conta e com um pequeno ajuste no meio do percurso. Lembra do sonho da casa? Então, quando eles chegaram nos R$ 300 mil, decidiram não comprar a casa depois de verem a Nath falando que comprar casa para morar não é investimento, é um passivo que gera custos e manutenções.

“Eu falei com meu esposo, vamos fazer esse dinheiro 3 vezes e aí a gente compra a casa. Então compramos nossa casa à vista”, conta Anna, e esse mesmo processo eles fizeram para o carro também.

Hoje, com a casa própria conquistada e a segurança financeira estabelecida, Anna mergulha de cabeça no mundo dos investimentos. “Agora, o jogo é outro. Não compro mais nada à vista. O objetivo é fazer o dinheiro trabalhar pra mim”, ela explica, destacando a evolução da sua jornada financeira.

“Com a mudança de mentalidade e a melhora na minha realidade financeira, veio a oportunidade de perdoar meus pais. Eu aposentei minha mãe.”, Anna conta que agora sua mãe trabalha com o que gosta, vai à festas e pode viver a adolescência que nunca teve, porque aos 12 anos sua mãe foi obrigada a se casar. Aos 13 anos ela teve que dar o primeiro filho, aos 14 anos, ela engravidou novamente e todos os relacionamentos que ela teve foram abusivos.

Anna conta que embora a história de vida da sua mãe não justifique, ela pelo menos explica porque a mãe dela a batia tanto, “Ela só pode me dar o que ela teve”. E assim, com esse perdão, ela conseguiu quebrar o ciclo de violência na sua família.

Agora é a sua vez de brilhar

Depois de acompanhar a saga emocionante da Anna, que tal olhar para a sua própria jornada com um novo olhar? “Se eu virei o jogo, você também pode, e eu estou aqui pra te provar isso”, diria Anna, com toda a convicção de quem já passou pelo fogo e saiu mais forte do outro lado.

Com sua história, Anna acende uma chama de possibilidade nos corações daqueles que talvez só precisem de um empurrãozinho para acreditar em si mesmos. Não importa de onde você veio, quais batalhas você tem que enfrentar. O que importa é onde você quer chegar e o que você está disposto a fazer para chegar lá.

Aqui na Me Poupe!, não faltam mapas do tesouro para você explorar. Quer sair das dívidas? Temos um plano para isso! Sonhando com a casa própria? Vem com a gente! Quer multiplicar seu dinheiro? Ah, isso nós sabemos fazer muito bem! Cada conteúdo, cada dica, cada estratégia é um passo a mais na direção dos seus sonhos, lembrando que o conhecimento é a chave para a transformação (e o planejamento é a fechadura).

Mas antes de qualquer coisa, é preciso acreditar. Acreditar que mudanças são possíveis, que suas metas são alcançáveis e que o seu futuro financeiro pode ser brilhante. “O primeiro passo é sempre acreditar. Depois, é colocar um número no seu sonho”, Anna diria, com um sorriso de quem sabe que o primeiro real poupado é o início de uma grande aventura.

Então, o que você está esperando? Transforme sua inspiração em ação. Deixe seus medos de lado e dê o primeiro passo rumo à sua liberdade financeira, é o convite que Anna Telles e a Me Poupe! fazem a você. Lembre-se, não importa o tamanho do passo, mas sim a coragem de começá-lo.

Então, Me Poupeira, Me Poupeiro, bora transformar essa inspiração em ação? Pegue as lições da Anna, os conteúdos da Me Poupe! e comece a escrever sua própria história de sucesso. E lembre-se, estamos juntas nessa jornada, porque juntas somos mais fortes, mais sábias e, é claro, mais ricas!