Comprar não é pecado – 3 dicas pra avaliar o custo benefício de uma possível compra

27 de October | 2017

Sabemos que nem todo mundo é focado como a Nath (@Nathaliaarcuri a musa soberana criadora do Me Poupe!), que coloca metas pra todas as suas possíveis compras. Mesmo assim, não precisa ser a louca do cartão de crédito e sair comprando tudo o que dá na telha.
Tem jeito de fazer compras de um jeito que caiba no bolso, faça sentido dentro das suas possibilidades financeiras e sem arrependimentos mesmo sem tanto planejamento – afinal, cada um tem um perfil e sabemos que poucos são tão disciplinados, certo? Então boralá.
Por Assinatura de Estilo

A gente já falou aqui que tudo bem repetir roupa (Neste link https://goo.gl/pTxrDb) e o que não fazer na hora de comprar alguma coisa (Neste link https://goo.gl/Pfvx2j).
Mas a gente não te disse o que você deve, efetivamente, avaliar na hora em que você se depara com a blusinha que você tava procurando e que (parece) estar num preço bacana.
Dica #1: pegue as “brusinha na mão”
Toque, experimente, sinta o efeito do tecido na sua pele.
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Se o tecido, de cara, te agradou, passe para a dica #2.
Se você ficou meio cabreira – tipo, sentiu calor imediato ao experimentar, achou o tecido meio duro, sentiu pinicar, etc – agradeça o(a) vendedor(a), devolva a “brusinha” e vá embora. Com certeza não vai valer a pena comprar algo que de primeira não te agradou 100%.
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Dica #2: olhe o avesso da roupa
“Ah, mas eu não vou usar a roupa do avesso”.
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Tá, mas presta atenção na dica das titias aqui: uma roupa com um bom acabamento – forro bonito, bem costurado, arremates sem fios puxados nem costuras tortas – tendem a durar mais. Afinal, se quem fez aquela roupa se preocupou com a parte que não aparece, muito provavelmente ela também se preocupou com a parte que aparece.

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Já dizia a minha vó: o avesso da roupa deve ser mais bem feito do que tudo.


Agora, se o avesso estiver parecendo com o mapa do inferno, sai fora e poupe seu rico dinheirinho.
Dica #3: leia a etiqueta
Se depois de passar por essas duas etapas você ainda acreditar que está no caminho de fazer uma boa compra, aqui vai o teste de fogo: leia a etiqueta (nada de preguiça, pois você já vai estar com a “brusinha” do avesso mesmo).
Antes de continuarmos: por lei, é obrigatório constar em toda e qualquer peça de roupa uma etiqueta que informe: composição do tecido e percentual dos materiais (tipo: 100% algodão, ou 90% poliéster e 10% elastano, por exemplo), instruções de lavagem e secagem e informações (como razão social e CNPJ) do fornecedor e/ou importador.
Se não tiver etiqueta, esqueça. No mínimo essa loja não está querendo te dar informações sobre a blusinha, que nesse caso vira “brusinha” mesmo – e isso não soa muito ético.
Se tiver a etiqueta, atenção: o que está escrito lá corresponde (ou deveria corresponder) à verdade. Por isso, se na loja te disserem que a blusinha é de seda e na etiqueta estiver escrito “poliéster”, é de poliéster. Ou seja, não é seda nem aqui, nem na China.
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Pode até parecer de seda (o que é um bom sinal, pois o tecido provavelmente tem o toque agradável), mas não é


“Mas é ruim comprar alguma coisa de poliéster”? Não necessariamente. Voltaremos a esse assunto num próximo post.
Ruim é comprar uma “brusinha” de poliéster com preço de blusinha seda – ou seja, enganado.
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Outra coisa importante: instruções de lavagem e secagem.
Se você tiver uma Rose em casa (#entendedoresentenderão), tudo certo, tudo lindo.
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Mas como isso é bem pouco provável, é fundamental acessar essas informações antes de fechar a compra. Isso porque se aquela peça for mesmo de seda, você vai precisar lavar a seco TODA SANTA VEZ que você usá-la. E isso vai ter de entrar na conta na hora de você avaliar se compra a peça desejada ou não (o gasto com a lavanderia, o tempo para levar e buscar de lá…).
E isso vale pra qualquer outro tecido (não necessariamente a seda). Por isso, enquanto ainda estiver no provador, dá um google (vamos gastar nosso pacote de 3G no que realmente importa, não é mesmo?), procure por “instruções de lavagem da etiquetas” e compare os símbolos que aparecerem nessa busca com os que estiverem na etiqueta. Se tudo for viável de fazer em casa, manda bala. Se realmente precisar de manutenção profissional, faça a conta e veja se essa compra realmente cabe no seu bolso.
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Aqui neste link https://goo.gl/Pfvx2j e aqui https://goo.gl/pTxrDb tem mais dicas de como avaliar uma boa compra e não cair em pegadinhas da liquidação. Por isso, depois não diga que eu não avisei!!!!!
Mês que vem estaremos de volta falando desse maravilhoso assunto: compras inteligentes.
Se tiver alguma dúvida específica, manda pra gente ou comenta aqui!
Assinatura de Estilo
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Carol Caliman e Carla Catap Strauss fundaram a Assinatura de Estilo pois acreditam que todo mundo tem estilo (homens e mulheres!), independentemente da conta bancária e que dá pra se sentir linda e bem vestida sem gastar tudo o que temos (e o que não temos). Siga a gente nas redes sociais: @estiloassinatura (Instagram) e Assinatura de Estilo (Facebook).
 
 
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Comentários

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Bárbara 28 de June | 2018

Oi gente! uma outra dica legal e importante na questão da etiqueta é ver onde a peça foi produzida, pois o "barato" de uma brusinha muitas vezes sai caríssimo pra humanidade, com peças sendo produzidas por pessoas em condições de trabalho extremamente precárias! Dica de documentário: the true cost Bjos

Rafaela 30 de October | 2017

Amei essa dica, Naty!