Como tirar o seu negócio do papel em 5 passos

10 de August | 2022

Viver como autônomo pode ser o sonho de muitas pessoas, mas esse desejo de profissionalizar um negócio requer alguns cuidados para virar uma grande cilada. Conversamos com o Sebrae, que nos deixou 5 dicas importantes de como trazer segurança para a sua ideia. Confira!

Por Me Poupe!

Você sabe qual é a maior dificuldade de uma pessoa que começa a trabalhar enquanto freelancer e quer escalar ou profissionalizar o seu negócio?

Segundo Alexandre Giraldi, consultor do Sebrae-SP, é a falta de informação a respeito das responsabilidades que um empreendedor tem. “Independente do tamanho do negócio, toda empresa tem responsabilidades e, se informar sobre todas as burocracias, é tão importante quanto ter um modelo de negócios pronto em mãos”, ele comenta.

Foi pensando em te ajudar a evitar esses perrengues que conversamos com o Giraldi e reunimos 5 dicas que você PRECISA aplicar na hora em que sentir que chegou o momento de profissionalizar o seu negócio.

1. Entenda suas responsabilidades empresariais

Essa é a primeira coisa que você deve ter em mente: no momento em que você tem um CPNJ, você terá algumas responsabilidades a mais. “Elas independem do tamanho da empresa da pessoa, mas ela terá que agir de uma maneira diferente e terá obrigações, como o pagamento de impostos, o envio da declaração anual, contabilidade e emissão de notas fiscais”, explica Alexandre.

2. Construa um pensamento estratégico para as diversas áreas do seu negócio

Muita gente acha que o pensamento estratégico só se dá para a área de vendas – e isso está totalmente errado! Segundo Alexandre, é preciso fazer uma análise para entender pontos como: o funcionamento da empresa, o tamanho dos gastos para manter a empresa aberta, como a pessoa irá encontrar clientes, como será a precificação, como é possível manter o padrão de qualidade, como administrar todo o lado financeiro, como realizar a contabilidade e muito mais.

Muitas vezes, será contar com especialistas de cada área, já que ninguém espera que você saiba sobre tudo. Por isso, mapear essas necessidades é um passo importante pra que você não dê um passo maior que a perna.

3. Peça ajuda de pessoas para saber se o seu negócio é viável

Ter uma ajudinha no processo de formalizar e tangibilizar uma ideia também é muito bom. Essa orientação fortalece a validação da ideia, a construção do plano de negócios e do modelo organizacional, abraçando todas as etapas práticas do processo.

Ufa! São vários “comos” para responder e fases para passar, né? Mas, pode ficar tranquila ou tranquilo que você pode aprender muita coisa com os cursos do Sebrae. Eles são ministrados de forma presencial ou online de forma gratuita. Para conhecer os cursos gratuitos, clique aqui.

4. Tenha o hábito de sempre anotar e documentar tudo!

Pode parecer extremamente burocrático, mas registrar conversas e reuniões é um hábito extremamente saudável para um negócio. Segundo Alexandre, ter documentos comprobatórios vai inibir ou diminuir o risco.

O ideal é que você utilize o e-mail para fazer esse registro. Mas, se você utiliza muito o WhatsApp para conversar com seus clientes, é possível transformar essa conversa em uma ata notarial. Nesse caso, você deve levar prints da conversa em um cartório, que vai transformá-lo em um documento legal.

Nós já falamos por aqui como criar provas de autenticidade e utilizar recursos digitais para se proteger. Para ler esse texto, clique aqui.

5. Tenha um planejamento financeiro sólido e estruturado

Lembra do que falamos no item 2 sobre administrar o lado financeiro do seu negócio? Pois é, esse pode ser o maior desafio para a maioria dos autônomos.

Contamos aqui no site da Me Poupe! a história do Bräo, um ilustrador que sofreu um golpe de um cliente falso e acabou com um prejuízo de mais de R$60 mil. A situação só não foi pior, porque ele tinha um planejamento financeiro bem estruturado e conseguiu dar a volta por cima.

Porém, muitas pessoas ainda têm uma certa dificuldade em separar o que é dinheiro da empresa e o que é dinheiro de uso pessoal. Uma ótima dica é você pagar um salário para você mesmo.

Vamos trazer um exemplo bem simples pra você entender isso com a história da Joaquina, que é empreendedora e lucra R$10.000 por mês. Joaquina tem que ter claro duas contas: primeiro, quais são as despesas que ela tem todo mês com a empresa? Segundo, quais são as suas despesas pessoais?

Se o custo para manter a empresa ativa é de R$5.000 por mês, e suas despesas pessoais giram em torno de R$3.000 por mês, ela ainda tem uma gordura de R$2.000. Por isso, a composição de como Joaquina deve distribuir o seu dinheiro todo mês é assim:

  1. R$ 5.000 vai para as despesas da empresa;
  2. R$ 2.000 vai para o caixa da empresa, isto é, uma reserva que ela vai montando caso tenha alguma emergência;
  3. R$ 3.000 é o salário que ela tem todo mês.

Em hipótese alguma ela deve misturar o dinheiro da empresa com as suas despesas pessoais. A Nath já falou um pouco sobre isso neste vídeo:


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