7 Erros comuns na gestão financeira pessoal!

04 de November | 2016

Gestão financeira pessoal significa mais do que pagar as contas em dia ou comprar o que você deseja: é preciso planejamento, organização e mira no futuro. No meio de tantas opções de consumo e de tanta correria no cotidiano, porém, é bem provável que você esteja cometendo erros sem sequer se dar conta.
Por Organizze
O grande problema de cometer esses erros na sua gestão financeira é que seus resultados ficam comprometidos, e sua vida financeira acaba se tornando uma bagunça. Para evitar que isso continue a acontecer, conheça pelo menos 7 erros que você comete sem perceber — e saiba como evita-los!

1 – Você compromete o salário antes de receber

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Um erro que você talvez não note, mas que é bastante prejudicial para o seu orçamento  é o de comprometer o seu salário antes mesmo de você recebe-lo.
Isso acontece quando você faz compras a prazo ou então faz promessas de pagamento antes mesmo que o dinheiro esteja no seu bolso. Isso é prejudicial para as suas finanças porque você diminui as chances de planejar corretamente o seu orçamento, além de correr o risco de comprometer mais do que realmente deveria. Além disso, agir dessa maneira favorece a impulsividade com o seu dinheiro, gerando finanças bagunçadas e pouco benéficas para seus objetivos.
Em vez disso, o ideal é que você espere receber o seu salário, pague as despesas fixas e, aí sim, pense no que fazer com o que sobrar.
 

2 – Você não dá preferência para comprar à vista

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O comprometimento do seu salário de maneira precoce, inclusive, está diretamente relacionado a um hábito fortemente arraigado na cultura brasileira: o de preferir comprar a prazo.
Ao utilizar recursos como o cheque, o cartão de crédito e o parcelamento em geral, você não consegue avaliar corretamente o impacto de uma compra no seu orçamento. Além disso, o seu orçamento fica comprometido por muito mais tempo.
Para finanças pessoais mais organizadas o melhor a fazer é priorizar a compra à vista, especialmente para itens que não sejam de extrema necessidade. Em algumas condições, como a falta de juros, a compra parcelada pode ser considerada, mas o ideal é reduzir o tempo de parcelamento.

3 – Você gasta mais do que ganha

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Falando nisso, outro erro bem comum é o de gastar mais do que a sua capacidade financeira permite. Se frequentemente você chega ao final do mês sem dinheiro ou vive precisando pedir emprestado, então isso é um sinal de que seus gastos não estão acompanhando os seus recebimentos.
Embora pareça inofensivo, esse erro leva frequentemente a uma consequência mais grave: o endividamento. Sem ter dinheiro o bastante para pagar tudo, você acaba ficando endividado  e, por vezes, inadimplente. Com as dívidas se acumulando, fica cada vez mais difícil dar conta de todas as necessidades do seu orçamento.
O único jeito de evitar esse problema é conhecer muito bem o quanto você efetivamente ganha e quanto sai do seu orçamento de modo a equilibrar essa balança e potencialmente fazer com que os gastos sejam menores do que os ganhos.

4 – Você consome mais do que o necessário

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Parte desse erro de gastar mais do que ganha deve-se ao consumo exagerado e aos gastos supérfluos de uma maneira geral.
Em uma sociedade tão consumista  é normal que você esteja exposto a diferentes ofertas, promoções e liquidações imperdíveis e se sinta até mesmo pressionado a adquirir esses itens.
Existe também um problema muito comum que diz respeito ao consumo em relação à marca. Não é incomum ver pessoas comprando itens com a mesma função, mas que custam muitas vezes mais do que opções mais em conta. Nesse sentido, é importante que você defina o que realmente é necessário na sua vida e passe a consumir o que for realmente importante para você. Isso não significa comprar apenas itens de primeira necessidade, mas, sim, tomar decisões conscientes e informadas sobre cada compra que você decidir fazer.

5 – Você não registra suas movimentações

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Se uma das coisas importantes para suas finanças pessoas é saber o quanto você ganha e o quanto você gasta, como você será capaz de saber isso se não registrar as suas movimentações? Achar que você consegue lembrar tudo de cabeça ou que fazer anotações é perda de tempo, portanto, é um erro que você comete e nem percebe.
Ao fazer isso, seus recursos podem sair livremente do seu orçamento porque você não vai ter controle e nem poderá fazer uma análise crítica no final do mês. Em vez disso, você ficará com aquela sensação de se perguntar aonde o seu dinheiro foi.
Felizmente, a tecnologia pode ajudá-lo muito com isso, já que você pode acessar plataformas totalmente gratuitas e online, que vão manter o controle sem que você precise fazer anotações que vão se perder por aí.

6 – Você não estabelece prioridades

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É bastante improvável que você tenha recursos para fazer todas as coisas que gostaria — especialmente se você comete um ou mais dos erros acima. Por causa disso, é indispensável priorizar aquelas despesas que são mais importantes. O aluguel, por exemplo, deve ser priorizado diante de uma viagem e comprar a casa própria geralmente é mais importante do que trocar de carro ou de celular.
Quando você não estabelece prioridades, o seu dinheiro é alocado nos locais errados. Quando você mais precisa, não há recursos disponíveis. O resultado você provavelmente conhece bem: a necessidade de fazer empréstimos, o endividamento ou mesmo a perda de qualidade de vida.

7 – Você não se planeja para o futuro

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Encarar suas finanças de maneira apenas momentânea é outro erro que você acaba não percebendo durante o cotidiano corrido. O problema disso tudo é que, quando o futuro chega ou uma situação imprevista acontece, você não tem os recursos necessários para enfrentar as situações.
Esse erro é cometido quando você não tem um fundo de reserva para emergências ou quando não se planeja para a aposentadoria, por exemplo. Uma forma de evitar e corrigir esse erro é começando a poupar parte do que você ganha.
Resultados ainda melhores são obtidos quando você passa a investir de maneira diversificada  de modo a garantir que seu dinheiro renda e trabalhe para você.
É bem provável que você esteja cometendo esses erros na sua gestão financeira pessoal sem sequer notar. Conhecendo quais são eles, entretanto, você vai ser capaz de corrigir um por um — e garantir  suas finanças pessoais em dia, que estarão no caminho para ajuda-lo a realizar seus sonhos!
Quer melhorar a sua gestão financeira pessoal? Conheça o Organizze  e veja muitas dicas no blog Finanças Pessoais.

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Comentários

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Rafael 23 de November | 2016

Caramba... eu só não faço o 3 e o 4. O restante, sou culpado em todos. É duro ver que você é um idiota, financeiramente falando né? rsrsrsrs

Cleiton Oliveira 04 de November | 2016

Ótimo artigo. Incluo como um erro de gestão financeira, utilizar o cheque especial como extensão da renda.

David 04 de November | 2016

Oi, Nath! Muito bom o texto, faz um tempo que não cometo mais nenhum desses erros. Gostaria de compartilhar um plano que tenho para a quitação de um imóvel (eu sou do time do "alugar é mais vantajoso", mas o financiamento não é meu :P). Ano passado minha esposa ganhou 50% de um apartamento, avaliado em R$352.000,00 na época. Os R$176.000,00 restantes foram financiados pela Caixa para serem pagos durante 16 anos e meio (termina em 2032!) a uma taxa anual de 9,0638%. Pelas minhas contas, ao fim desse período ela terá pago cerca de R$325.000,00, ou seja, praticamente R$150.000,00 de juros! Levando em consideração que o imóvel, hoje mobiliado e avaliado em R$420.000,00, "custará apenas a metade", tracei um plano para nós quitarmos o financiamento o mais rápido possível, evitando assim os juros. Durante os próximos 18 meses conseguiremos acumular mensalmente R$6.000,00 + a venda de uma vaga de garagem não utilizada + um valor que já temos investido, totalizando cerca de R$155.000,00, que a princípio serão suficientes para a quitação completa do financiamento. Fazendo isso deixaremos de pagar cerca de R$90.000,00 em juros até o fim do financiamento. Você acha que essa seria uma boa estratégia? Assim que o financiamento for quitado, nós voltaremos a investir normalmente todos os meses, pensando em aposentadoria e objetivos de curto e médio prazo. Um abraço e continue com o ótimo trabalho, David PS: já possuímos uma reserva de emergência para seis meses.