5 lições de mulheres empreendedoras pra você seguir

Nesta quinta-feira, a gente comemora (SIM! COMEMORA!) o Dia do Empreendedorismo Feminino. E falar de mulheres empreendedoras é um assunto que me deixa até com os sovacos suados! Afinal, empreender não é fácil… Mas empreender sendo mulher é mais desafiador ainda. Duvida??

Por Me Poupe!

Então, presta atenção nesses dados, porque os números não mentem jamais:

• .As mulheres conseguem se dedicar cerca de 18% horas a menos aos negócios, porque precisam também cuidar das tarefas de casa
• .Cerca de 52% das mulheres empreendedoras FECHARAM suas empresas durante a pandemia, seja de vez ou só temporariamente
• .As mulheres empreendedoras costumam ter escolaridade 16% superior à dos empreendedores homens, mas ganham 22% menos que eles

Mas não é só número ruim, não!

Afinal, três em cada quatro empresas que promovem a igualdade de gêneros nos cargos de liderança aumentaram os lucros entre 5% e 20%. Além disso, as empreendedoras mulheres, na crise, buscaram cerca de 32% mais soluções digitais pra vender pela internet! E, por fim, 55% delas NÃO buscou empréstimos pra manter a empresa funcionando, enquanto 54% dos homens empreendedores pediram.

#PRATODOSVEREM: Nathalia Arcuri dizendo “o poder feminino baixou no Me Poupe!”

1. Empreenda com amor

A Zica Assis, que é fundadora do Instituto Beleza Natural, a maior rede do Brasil especializada em cabelos crespos, cacheados e ondulados, aprendeu essa lição dentro de casa. Ela nasceu numa comunidade no Rio de Janeiro com seus pais, uma lavadeira e um biscateiro, e 12 irmãos. Foi com eles que aprendeu que o amor é primordial pra qualquer empreendimento dar certo.

Afinal, as dificuldades na vida de todas as empreendedoras e empreendedores são muitas. E, se não tiver o amor pelo seu negócio e pelo impacto que ele pode causar na vida das pessoas, segurar essas barras fica MUITO mais difícil!

E o dinheiro? A própria Zica conclui: “O dinheiro deve vir como uma consequência natural“. Mas, sem amor, você não vai chegar nem perto de criar as soluções que seus clientes precisam!

#PRATODOSVEREM: Nath Arcuri sorrindo e fazendo um coração com as mãos

2. Inovação tem que fazer parte de toda empresa

Em 2020, muita gente teve que se reinventar – e rápido! No começo da pandemia, muitas empresas se viram num verdadeiro maremoto de problemas. Afinal, quem não tinha digitalizado, precisou digitalizar correndo. Quem não fazia delivery, teve que aprender a fazer. Quem nem imaginava que dava pra vender vale-compras pela internet teve que dar um jeito de fazer isso funcionar, pra receber um dinheiro adiantado dos clientes!

Todo esse turbilhão comprovou que você consegue SIM se adaptar, descobrir um novo jeito de fazer negócios, conquistar clientes e entregar seus produtos e serviços. E sabe como isso chama? INOVAÇÃO!

A Luiza Trajano, do Magazine Luiza, poderia ser dona e proprietária da palavra “inovação”. Afinal, o Magazine Luiza é uma das empresas mais inovadoras do Brasil, pioneira na digitalização do negócio e nas vendas pela internet. E, segundo ela, o melhor jeito de inovar é ter o foco na solução, e não no problema.

Além disso, inovação não pode ser algo que só aparece na hora de uma crise como a que veio em 2020! Pelo contrário: tem que fazer parte da cultura de qualquer negócio, de qualquer tamanho: “nada é tão poderoso quanto uma ideia quando chega no tempo certo”, afirma.

#PRATODOSVEREM: Nath Arcuri movendo as mãos como se a cabeça estivesse explodindo e dizendo “UAU”.

3. Seu problema pode ser o problema de muita gente

E, se muita gente tem o mesmo problema, sabe como isso chama? OPORTUNIDADE! Afinal, tá faltando uma solução aí. E você pode criá-la.

A Simone Mozzili, do instituto Beaba, começou a empreender justamente assim. Quando foi ao hospital pra retirar um cisto aparentemente inofensivo no ovário, descobriu que tinha um câncer em estágio avançado! Logo depois da cirurgia, começou a fazer quimioterapia e, na segunda internação, quando já tinha perdido os cabelos recebeu de brinde do hospital… um pente!

Ali, ela percebeu que eles não tinham uma forma muito eficiente de se comunicar com os pacientes. Por outro lado, fez amizade as crianças do hospital, e todas falavam sobre o tratamento de uma forma muito mais didática e acessível que o próprio hospital!

Então, Simone percebeu que tinha a possibilidade de tornar essa experiência algo transformador pra muito mais gente! “Sabendo que existia esse espaço na área da saúde, eu tinha duas escolhas: empreender ou me desprender”, conta, lembrando do antigo emprego. Adivinha por qual ela optou?

#PRATODOSVEREM: Nath Arcuri dizendo “Batata”.

4. Todo mundo pode empreender

Imagina que você teve a oportunidade de estudar nas melhores escolas, cursar Direito, é formada em Direção e fala três idiomas… Mas nunca teve a carteira de trabalho assinada. Aliás, trancou a faculdade de Direito na metade por não conseguir estágio!

Parece absurdo? Pois foi o que aconteceu com a Maite Schneider, da Transempregos. Ela é uma mulher transexual e, mesmo numa posição muito privilegiada, passou por grandes dificuldades ao longo de sua vida, inclusive na carreira. A saída foi empreender! E, pra ajudar outras pessoas a terem seus lugares garantidos no mercado de trabalho, ela fundou a Transempregos.

Na conversa que teve com a Capitã do SOS Me Poupe!, um dos pontos que ela enfatizou foi que todo mundo pode ir mais longe e ter grandes conquistas se acreditar em si. Afinal, você já deve ter ouvido falar que, quando você mesma e você mesmo não acredita no que está fazendo, fica difícil de outra pessoa fazer isso também, né? Pois é verdade!

As pessoas costumam se tornar empreendedoras pela oportunidade ou pela necessidade. Ou seja, elas encontram um  nicho no mercado, ou precisam se virar pra ganhar dinheiro. E, se você está na segunda categoria, isso não te faz menos empreendedora que ninguém! O negócio é não se acomodar e buscar conhecimento pra se desenvolver sempre. “Você pode não ter família, ter sido evadida do sistema escolar, não ter empregabilidade. Mas o que você adquire de conhecimento, seja qual for, pode te levar pra lugares que nem imaginava”, aconselha Maite.

#PRATODOSVEREM: Nath Arcuri apontando para a cabeça em sinal de “pensamento inteligente”

5. Um ajuste de rota às vezes vai MUITO bem

Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia, Nina Silva já trabalhou em multinacionais, morou no exterior, foi líder de times de 60 pessoas… E nunca teve o salário igual ao de um homem branco no mesmo cargo que ela.

Enfrentar o racismo estrutural fazia com que ela sentisse a necessidade de se provar o tempo todo. Como resultado, teve um burnout, e até chegou a deixar a tecnologia de lado por um tempo. Afinal, sentia que ali não era o seu lugar. A saída foi empreender, e ela abriu um salão de beleza dedicado aos cabelos afro.

Em seis meses, a empresa faliu. Mas, além de tudo que aprendeu com esse empreendimento, Nina percebeu que poderia também usar seu conhecimento em tecnologia pra criar oportunidades pra outras pessoas negras! Então, Nina viu que poderia unir a vontade de empoderar e ajudar outros afroempreendedores e combater o racismo estrutural com sua experiência profissional – tanto no salão que faliu, como na carreira em tecnologia.

Dessa forma, surgiu o Movimento Black Money, que tem o objetivo de promover e incentivar os afroempreendedores. Ou seja, graças a esse “ajuste” na rota profissional, o trabalho de Nina impacta e transforma muito mais vidas hoje!

#PRATODOSVEREM: Nath Arcuri perguntando “Vamos começar?”

Ah, que festa do poder feminino!!!

Agora, eu quero que VOCÊ me conte, Me Poupeira e Me Poupeiro, quais são as mulheres empreendedoras que você mais admira? Pode contar aí nos comentários!

Até a próxima, e lembre-se: todo mundo ganha numa sociedade mais igualitária! 😉