Sabe aquele cartão da loja ou a comprinha parcelada? Então, essas são dívidas ativas. Descubra aqui como não aumentar essa bola de neve e entrar numa enrascada no futuro!
Por Me Poupe!
Me responda uma coisa antes de começar a ler esse texto! Uma pessoa só adquire uma dívida se…
- deixa de pagar por um bom tempo um boleto, seja de empréstimo, conta mensal ou fatura do cartão de crédito;
- começa quando fazemos uma compra parcelada e vai até esses boletos que caíram no esquecimento – de propósito ou por falta de planejamento financeiro.
Se você é Me Poupeira! ou Me Poupeiro! de verdade, esperamos que tenha escolhido a alternativa B. Afinal de contas, seu nome não precisa estar no SERASA pra você ser considerado um devedor!
Pois é, criatura. Qualquer tipo de compra que você faz que não seja à vista, com dinheiro, cash, tutu, arame, dindim, mangos, barão, cobre, cacau, erva, pila, tostão ou bufunfa, é uma dívida.
Para todos verem: imagem em movimento de Nathalia Arcuri dizendo “Meu Deus, isso é impossível”
Neste texto, vamos te explicar como você tem dívidas mesmo estando com as contas em dia e como você pode evitar que elas se tornem uma gigantesca bola de neve. Pra deixar tudo ainda mais didático, vamos responder às principais dúvidas que rondam por aí. Bora?
“Toda compra no crédito é uma dívida?”
Sim! Isso porque ou você não tem o dinheiro em mãos no ato da compra ou prefere adiar o pagamento daquela compra para o(s) mês(es) adiante. De forma simples, podemos explicar que um banco ou instituição financeira te empresta esse dinheiro que poderá ser pago num futuro próximo – seja em uma única ou em várias parcelas.
Agora, onde mora o problema disso tudo? Em dois pontos principais:
- As taxas de juros dos cartões de crédito – olha só isso: no final de setembro, o Banco Central disse que a taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiram de 349,9% ao ano em julho para 398,4% ao ano em agosto. Esta é a maior taxa desde agosto de 2017 (428% ao ano)! Os dados são do G1.
- O acúmulo de compras parceladas no crédito e/ou no crediário – e o cenário só piora se você vai juntando as parcelinhas até que tenha um boletão pra pagar, concorda?
“Mas é só nas compras no crédito que tenho uma dívida?”
Não. Se você faz um financiamento, por exemplo, mesmo que as parcelas estejam em dia, você tem uma dívida. E isso é bem parecido com o que falamos sobre os cartões de crédito ou crediário: uma instituição te forneceu dinheiro ou financiou algo, como a compra de um carro ou imóvel, e você precisa pagar esse “empréstimo”. No entanto, diferentemente do cartão, o financiamento tem juros.
“Ok, entendi! Então, eu não posso fazer mais nenhuma compra no crédito?”
Não, não falamos isso! Calma, criatura!
Enquanto você tiver as contas equilibradas e dinheiro na conta, pode – e até deve – fazer as compras no crédito. Alguns dos pontos que você precisa levar em consideração nesse caso são esses:
O valor à vista é o mesmo do parcelado?
Se sim, vale super a pena fazer uma compra com o cartão. Lembre-se só de uma coisa: se você tiver o dinheiro para fazer a compra à vista, tente guardá-lo em algum produto de liquidez diária e ir retirando para pagar as parcelas nos meses seguintes. Quem sabe você ainda não tem um pequeno lucro com essa graninha aplicada?
Posso usar o cartão de crédito em qualquer época do mês?
Depende. Quem tem um bom planejamento financeiro e controla as próprias contas, sabe que o ideal é usar o cartão depois que virar o mês. Assim, você evita pagar uma fatura imensa no mês seguinte.
“Mas o que isso significa, Me Poupe!?”
É o seguinte: todo cartão tem uma data de fechamento da fatura. Se você consegue esperar para fazer uma compra depois dessa data, você tem um maior controle do quanto vai gastar e pagar todo mês.
Vale fazer compras com cartões de lojas ou no crediário?
Preferencialmente não. Isso porque você vai criando uma bola de neve com uma série de contas para ir pagando todo mês.
Veja esse exemplo: Joaquina tem um cartão de crédito do Banco, um crediário da loja Roupas da Mariquinha e um cartão da loja Móveis pra Todo Mundo. Na tabela abaixo, colocamos o limite que ela tem de cada cartão e a distribuição das compras que ela fez neste mês:
Se Joaquina tem um salário mensal de R$3.500, ela gasta quase 39% do que recebe para pagar essas dívidas. E pelo parcelamento que fez, ela ainda vai passar uns bons meses pagando essas compras… Isso que nem estamos falando na possibilidade de Joaquina atrasar os pagamentos e ter que lidar com juros.
Definitivamente é importante você ter um único cartão e concentrar as compras nele. Além disso, o limite disponível para compras deve estar dentro da sua realidade financeira. Imagina se Joaquina, que ganha R$3.500, faz uma compra de R$7.500 no mês. Como ela vai pagar essa conta?
Então, devo planejar minhas compras sempre?
Com certeza! Uma coisa que é importante de explicarmos é que fazer uma compra no cartão de crédito ou crediário, ou ainda fazer um financiamento, não é algo ruim. Sabe o que é ruim? É você não conseguir pagar as parcelas e entrar numa bola de neve que vai transformar essa dívida em um pesadelo.
Usar de forma consciente e planejada essas opções é a melhor saída. Algumas pessoas que têm total controle das suas despesas utilizam o cartão de crédito em todas as compras que faz no mês para acumular milhas e trocá-las ou vendê-las. Assim, ter essa estratégia é um bom primeiro passo para lidar melhor com o seu dinheiro.
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