Quer se atualizar sobre o que aconteceu de mais relevante no universo das finanças? Agora, toda sexta-feira você confere os highlights dos últimos dias aqui no nosso portal. Vem dar um Giro Me Poupe!.
Por Me Poupe!
Agora que o ano está prestes a começar, afinal, só flui de verdade depois do Carnaval, muitos dados estão sendo divulgados a respeito de balanços, números e… dívidas.
Por enquanto, as boas notícias são que 2022 encerrou com uma queda no número de inadimplentes (será que isso é reflexo da entrada do 13º?) e um aumento dos investimentos estrangeiros no país.
No entanto, o governo de Jair Bolsonaro fechou seu mandato com um aumento da dívida federal. O desdobramento dessa história, a gente vai assistir ao longo dos próximos meses e entender se o novo governo será capaz de reduzir esse número.
Enquanto isso, você vê aqui no Giro os principais acontecimentos que movimentaram a economia e a política esta semana. Bora, lá?
Brasil registra queda na inadimplência após quase 1 ano
Depois de 11 meses seguidos de alta, a criatura brasileira parece que finalmente ouviu a Me Poupe! porque o número de inadimplentes começou a cair em dezembro de 2022.
Essa informação foi passada no Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas do Serasa, que tinha registrado que 69,4 milhões de brasileiros estavam inadimplentes no último mês de 2022.
Mesmo ainda sendo um número bem alto, a queda foi representativa e englobou 405 mil pessoas a menos em relação ao registrado em novembro, que tinha 69,83 milhões de pessoas inadimplentes.
Agora, se prepara para o choque: o valor de todas as dívidas juntas ultrapassou R$312 bilhões em dezembro. Fazendo uma matemática simples, é como se a média da dívida de cada um dos inadimplentes chegasse a R$4.493,91. Um horror, né?
Dívida pública federal sobe 6% e atinge R$ 5,951 trilhões
Se as dívidas dos brasileiros estão diminuindo, o mesmo não pode ser falado do governo! A dívida pública federal cresceu 6,02% em 2022, fechando o ano em R$5,951 trilhões.
Esses dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) pela Secretaria do Tesouro Nacional e a notícia só piora. Estamos diante do maior valor da série histórica, iniciada em 2004. Esses valores incluem os endividamentos do governo no Brasil e no exterior.
O Tesouro Nacional é o responsável por emitir a dívida pública para financiar o déficit orçamentário do governo federal, isto é, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.
Por outro lado, cresce o investimento estrangeiro
Segundo o Banco Central, os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira totalizaram US$90,5 bilhões em 2022. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26).
O resultado é bem positivo, afinal, este é o maior patamar desde 2012, onde foram investidos US$92,5 bilhões.
Em 2021, o ingresso de investimentos diretos totalizou US$46,4 bilhões, valor bem abaixo do que pudemos ver neste último relatório.
INSS agora fará prova de vida
Foi assinada na última terça-feira (24) uma portaria que regulamenta os novos procedimentos do Instituto Nacional do Seguro Social em relação à prova de vida dos segurados. Desde 1º de janeiro, cabe ao próprio INSS verificar se o beneficiário segue vivo.
Com essa medida, o Instituto terá, a partir da data de aniversário do beneficiário, 10 meses para comprovar que a pessoa titular está viva.
“Mas, e se não conseguirem fazer essa comprovação, Me Poupe!?”
Segundo a portaria, se o órgão não conseguir fazer a comprovação nesse período, o segurado ganhará mais dois meses para provar que está vivo.
Nesse caso, o beneficiário será notificado pelo aplicativo “Meu INSS”, por ligação pela Central 135 e pelos bancos para regularizar sua situação.
Recorde na venda de títulos do Tesouro Direto
Um dos queridinhos da Renda Fixa e de quem está começando a investir, os títulos públicos do Tesouro Direto batem recorde de vendas em 2022. Ao todo, somaram R$42,4 bilhões em todo ano passado, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional.
Os resgates de títulos públicos somaram R$26 bilhões em 2022. Com isso, a emissão líquida, ou seja, a diferença entre o montante emitido e resgatado, foi de R$16,4 bilhões no período.
Para relembrar um pouco sobre essa opção de investimento, aperta o play:
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 e permite que pessoas físicas comprem e vendam títulos públicos pela internet por meio de corretoras.
Primeira reunião entre governo e Conselho Monetário Nacional fica para fevereiro
O governo adiou para 16 de fevereiro a primeira reunião do ano do Conselho Monetário Nacional (CMN). O encontro estava marcado para acontecer nesta quinta-feira (26), mas foi cancelado.
“Não há deliberações a serem avaliadas e/ou aprovadas pelo CMN neste mês. A próxima reunião está prevista para 16/2“, informou o Ministério da Fazenda, em nota.
Pela manhã, o Banco Central já havia indicado que a reunião seria cancelada. A última vez que isso ocorreu por falta de assuntos a serem votados foi em maio do ano passado.
Moeda comum entre Brasil e Argentina?
Brasil e Argentina provocaram inquietação no último domingo (22) ao anunciar uma potencial “união monetária”, embora os dois países provavelmente não abandonem o real ou o peso tão cedo. Então, qual é o plano?
Foi proposto que o real brasileiro e o peso argentino continuem a existir. Dessa forma, a nova moeda funcionaria estritamente para o comércio entre os dois países. E isso é muito diferente do euro, por exemplo, que é usado para todos os tipos de transações dentro do bloco europeu.
A nova moeda seria usada em câmaras de compensação para executar pagamentos comerciais entre Brasil e Argentina, ajudando em parte a reduzir a dependência do dólar. Isso é fundamental para a Argentina, que enfrenta baixas reservas em moeda estrangeira após anos de crises de dívida.
Para entender mais sobre esse assunto, dá o play no episódio desta semana do PoupeCast! Ah, e fica de olho que na próxima segunda-feira (30) vai ter um texto especial aqui no site!
Dívida da Americanas chega a R$ 85 milhões
A dívida que as Lojas Americanas – agora em recuperação judicial – têm com as editoras brasileiras chega pelo menos a R$85 milhões, segundo apuração do PublishNews.
A loja apresentou a lista de credores perante o juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, nos autos da recuperação judicial da Companhia e de suas subsidiárias, nesta quarta-feira (25). Constam ao menos 76 editoras na relação.
As maiores dívidas são com os grupos Somos Educação (R$14,2 milhões), Companhia das Letras (R$ 7,2 milhões) e Record (R$ 6,8 milhões), seguidas de Intrínseca (R$ 5,9 milhões), Sextante e Panini (R$ 5 milhões), Rocco, Arqueiro, HarperCollins e FTD (estas com cerca de R$ 3 milhões a receber).
Dezoito editoras têm pelo menos R$1 milhão em créditos. Outros setores do mercado editorial – como as distribuidoras, que não foram incluídas nesta conta – também serão impactados.
Microsoft investe ‘bilhões’ no laboratório de inteligência artificial OpenAI
A Microsoft anunciou que está investindo bilhões de dólares no laboratório de inteligência artificial OpenAI. O objetivo é expandir a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de IA e aplicá-las em soluções empresariais e de consumo. A Microsoft também está se comprometendo a usar a tecnologia OpenAI em seus próprios produtos, como o Azure, o seu serviço de nuvem.
O acordo também inclui o desenvolvimento de soluções de IA que possam ser usadas para melhorar a vida das pessoas e ajudar a enfrentar os desafios do mundo. A Microsoft e a OpenAI também estão trabalhando juntas para garantir que a IA seja desenvolvida de forma ética e responsável.
Este investimento é uma das maiores apostas da Microsoft em inteligência artificial e reforça o compromisso da empresa em liderar o desenvolvimento da tecnologia. A OpenAI, por sua vez, está posicionada como uma das principais empresas de IA no mundo, com uma equipe de pesquisadores e engenheiros altamente qualificados.
Ah, e uma curiosidade: este texto foi criado inteiramente por essa inteligência artificial. Deu pra perceber?
Atenção: as cripto ainda não estão mortas
Em uma matéria publicada na CNN, um novo relatório afirmou que os criptoativos são uma tecnologia emergente e um investimento que não é para todos – pelo menos ainda não. Por enquanto, o cripto é um jogo de impulso, e não para os fracos de coração.
Essa discussão se deu porque os maiores críticos de criptomoedas argumentam que os ativos digitais praticamente não têm valor intrínseco, que a tecnologia subjacente falhou em provar sua utilidade e que o mercado de moeda digital é construído com pouco mais do que exagero.
Isso significa que a negociação de criptomoedas é essencialmente uma “bola quente de dinheiro” saltando de um ativo digital para outro, de acordo com os autores do artigo, Leigh Drogen, Corey Hoffstein e Kevin Otte.
O assunto é complexo e um tanto polêmico. Mas, se você quiser se aprofundar, vale ler este artigo.
E a Selic, como fica em 2023?
Semana que vem tem reunião do Copom para definir se a taxa Selic vai subir ou diminuir. Enquanto a gente fica nessa expectativa pra entender o cenário dos próximos meses, que tal entender melhor como ela funciona e por que ela é tão importante para o seu bolso? Então, é só clicar aqui!
E aí, curtiu esse Giro? Então, segue com a gente que na semana que vem tem mais.
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