Alguns ganham muito dinheiro e fazem pouco com o muito que ganham. Outros ganham pouco e fazem muito com o pouco que ganham. O fator que diferencia esses dois grupos tem a ver com a visão que cada um tem sobre os investimentos. Quer entender isso melhor? Siga lendo.
Por William Ribeiro!
É provável que você já tenha ouvido em algum momento da sua vida, histórias sobre pessoas que sempre tiveram uma renda bastante modesta, porém, que conseguiram feitos espetaculares. Talvez até você e sua família sejam protagonistas de histórias assim.
Pessoas que compraram um pedaço de terra, construíram uma edícula no fundo do terreno, adquiriram um carro. Depois fizeram uma casa maior, compraram imóveis para alugar, abriram seu próprio negócio ou, simplesmente, conseguiram aplicar em títulos de investimentos.
Também existem as histórias de pessoas que tiveram grandes somas de dinheiro passando por suas mãos. Funcionários públicos de alto escalão, famílias de médicos bem sucedidos, advogados muito bem remunerados e que, aos poucos, perderam tudo.
Aliás, somado a esse grupo do parágrafo anterior, temos ainda os ganhadores de heranças e prêmios espetaculares, que assustadoramente conseguiram ter uma vida financeira difícil.
O que diferencia esses dois grupos de pessoas tão antagônicas, onde um ganha pouco e faz muito com o pouco que ganha, e outro ganha muito e faz pouco com o muito que ganha?
A resposta está na visão que cada um tem sobre o que é investir. E isso nos leva à pergunta do título desse texto: investir com pouco é uma ilusão ou uma meta?
Dica de treinamento: aprenda a investir para alcançar a sua independência financeira
As 10 lições impressionantes da história das framboesas
Investir, tecnicamente falando, é aplicar o capital com a expectativa de obter um benefício no futuro. E capital, é qualquer recurso que consegue gerar rendimentos através de sua aplicação.
Aqui na história das framboesas, conseguimos enxergar a aplicação de capital de um jeito prático – e ainda tiramos lições espetaculares sobre finanças e empreendedorismo. Então vamos lá!
Um amigo meu mora num sítio, tem um filho de 10 anos e não curte o conceito de mesada. Então, ele combinou com o filho que eles iriam fazer um investimento do zero para gerar renda para o garoto. Eles pediram permissão ao vizinho, para cortar algumas ramas do lindo seu pé de framboesa, para formar mudas.
Meu amigo e seu filho plantaram 10 ramas em saquinhos plásticos. Regaram, protegeram das pragas, deram sol e água moderados para as mudinhas, e elas foram crescendo com o passar dos dias.
Semanas depois eles plantaram as ramas na terra. Sete delas aceitaram o plantio e três morreram – aqui já percebemos que nem tudo sai como o planejado. Mas se contarmos com esses imprevistos, ainda assim teremos sucesso.
As semanas passaram, e os sete pés de framboesas foram crescendo vigorosamente (bem como seus espinhos).
Mas não cresceram sozinhos. Foi necessário cuidado, limpeza próximo das raízes, retirada de ervas daninhas, suportes para suspender as ramas… E vez ou outra, tanto meu amigo como seu filho, se machucavam entre os espinhos.
Finalmente, depois de alguns meses, os pés de framboesa estavam repletos de frutos. Muitos frutos mesmo! Quem conhece, sabe que quando a produção de framboesas começa, não pára mais. Com isso, chegou a hora da colheita.
Eram mais ou menos 2 kg de framboesas por semana. Meu amigo combinou com o filho que toda a renda proveniente da venda das framboesas, seria do garoto. E que ele precisaria continuar cuidando dos pés, colhendo os frutos e participando das vendas. Estipularam R$35,00 por quilo congelado e ensacado.
A venda dos primeiros 2 kg foi para o tio do garoto. Venderam em natura mesmo, num pote de plástico emprestado. Com os R$70 recebidos, compraram os saquinhos para embalar e congelar o restante que iriam colher. E sobrou dinheiro para o garoto.
A partir dali, foram R$70,00 por semana, e o garoto vibrava com sua renda mensal de aproximadamente R$300,00.
Meu amigo ensinou o garoto a dividir esse dinheiro em 3 partes: 50% para os gastos livres, do jeito que o menino quisesse. Outros 20% iam para os gastos maiores, de longo prazo, onde era preciso poupar por meses ou anos. Por fim, os 30% finais deveriam ser reinvestidos no negócio
E assim, o garoto aprendeu a fazer dinheiro desde muito cedo, bem como segue aprendendo a administrar o seu dinheiro e também a sua mente. Já faz planos para crescer o negócio e sonha em ser um fazendeiro de framboesas.
As poderosas lições financeiras das framboesas
Agora, vamos extrair 10 lições dessa história da vida real, para que você melhore a sua visão sobre a importância de investir.
1. Investir com pouco (ou nada) passa muito longe de ser uma ilusão. Ao contrário, é e deve ser uma meta a ser buscada por qualquer pessoa, de qualquer idade e em qualquer situação de vida!
2. Investir capital não é apenas colocar dinheiro no mercado financeiro. Capital é muito mais do que dinheiro e framboesas. Inclusive, o conhecimento é o melhor capital que você pode adquirir. Ele abre sua mente para trabalhar outros tipos de capital, e multiplicá-los.
3. Melhor do que dar um pote cheio de framboesas para saciar a fome de alguém, é ensinar essa pessoa a plantar e cultivar framboesas. Assim, ela terá sua fome saciada por muito mais tempo.
4. Nem todas as framboesas do mundo são suficientes para gerar renda para pessoas que gastam mais do que ganham, e não poupam para os projetos de médio e longo prazo.
5. Alguém pode ficar satisfeito com sete pés de framboesa, mas também pode trabalhar com eles para se transformarem em catorze, depois em vinte e oito, depois em cinquenta e seis, e assim por diante. Pode, com isso, comprar mais terras, fabricar geleias, doces, exportar e ficar muito rico (partindo do zero).
6. Quando um sujeito tem pouco dinheiro, é mais razoável ele multiplicar esse dinheiro empreendendo do que utilizando o mercado financeiro. É possível comprar 1 ação da Vale com pouco mais de 2 kg de framboesa, mas é mais inteligente (e muito mais lucrativo) usar esse dinheiro das vendas para produzir e vender ainda mais framboesas.
7. Quando uma pessoa passa a gerar não R$70,00 por semana, mas sim R$7.000 por semana, por exemplo, aí sim, faz muito sentido aplicar uma parte desses recursos no mercado financeiro, para o dinheiro trabalhar para você. Mas até lá, focar no aumento da renda (através do empreendedorismo, por exemplo) vai acelerar o seu enriquecimento.
8. Leia de novo a lição 4 e volte aqui. Não importa o quanto você gera de renda: sempre gaste menos do que você ganha. Isso deve ser um mantra na sua vida. E invista esse dinheiro poupado. Compre mais capital com ele: capital intelectual (para conhecer mais), capital operacional (para trabalhar melhor), capital financeiro (para lidar com as emergências) e assim por diante.
9. O limite do seu crescimento pessoal e financeiro, é você mesmo quem define. Há quem se contente com um único pé de framboesa. Há quem se transforme no maior produtor de framboesas (e derivados) de sua região ou até do seu país. A diferença entre uma coisa e outra está dentro da sua mente.
10. Poucos estão dispostos a pagar o preço. Quem colhe framboesas, lida com dias de sol, de chuva, calor, frio, espinhos, marimbondos, tem perdas, têm pragas, tem pó, tem lama, e muito mais. Quando o negócio cresce, os desafios crescem também. Os freezers estragam, o caminhão atola, a carga é roubada, a chuva de granizo devasta, os clientes não pagam… E você? Está disposto a pagar o preço?
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Investir com pouco desde já
Voltando ao título desse texto, investir com pouco dinheiro não é uma ilusão. Seja com pouco ou com muito, investir deveria ser a meta de todas as pessoas.
O dinheiro é um tipo de capital e uma ferramenta poderosa. É um meio para você conseguir materializar os seus anseios e desejos mais profundos.
É certo que o dinheiro não pode comprar tudo. Também não pode comprar a felicidade no sentido mais completo de sua definição. Mas pode comprar sim, uma qualidade de vida bastante superior. E isso se converte em felicidade: aquela parcela de felicidade que o dinheiro consegue comprar sim.
Agora, para você usar essa ferramenta com maior potência, você precisa incluir na sua vida o conceito de poupar e investir. Se você colocar isso em prática, a sua vida nunca mais será a mesma. O seu “eu” do futuro agradece!
Se você gostou desse texto e das ideias que foram trabalhadas aqui, eu te convido a conhecer o treinamento Dinheiro Sempre Com Você.
Você irá aprender a construir o seu caminho do sucesso financeiro, partindo da sua situação atual, realizando os ajustes necessários, até alcançar a sua independência financeira.
Quando você chegar lá, não terá mais que se preocupar com a geração de renda, pois o seu dinheiro e os seus investimentos irão trabalhar para você. E você poderá dedicar a sua vida para as coisas que você mais gosta de fazer, junto com as pessoas que você ama.
O professor é o empresário e educador financeiro William Ribeiro, do canal Dinheiro Com Você. Ele já trilhou esse caminho, e tem propriedade para ensinar você.
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