Como saber se renda variável é pra mim?

Começar a investir em renda variável ajuda na diversificação da carteira e no aumento dos ganhos, mas também traz mais riscos para o investidor. Será que esse é o tipo de modalidade que combina com o seu perfil investidor? Será que esse é o momento de experimentar as oportunidades das ações? Siga lendo e descubra.

Por Me Poupe!

Se você sente que tem afinidade com a renda variável, mas não tem ideia de como começar: a gente tem um convite! Em QUATRO horas você faz treinamento “Variáveis” e aprende a dar os primeiros passos com autonomia na Bolsa de Valores. Dá um pulinho aqui e garanta sua vaga.

Quando montamos uma carteira de investimento e já temos um pouco mais de segurança nesse universo, é bem comum surgir a ideia de diversificar os nossos investimentos. É aí que bate aquela dúvida cruel: será que estou pronta ou pronto pra me aventurar na renda variável?

Diversificar investimentos é uma coisa muito importante e igualmente boa. Esse conceito está ligado à ideia de aplicar o dinheiro em diferentes tipos de ativos, indo tanto para a renda fixa, com Tesouro Direto e CDBs pré-fixados, como renda variável, com os fundos imobiliários e as ações.

Ao pensar em diversificar seus investimentos, optar pela renda variável vai exigir uma série de mudanças na mentalidade e também no tempo dedicado aos estudos e análise do mercado.

Mas, é importante voltarmos uns passos atrás e lembrar que, quando decidimos investir e abrimos uma conta em uma corretora, uma das primeiras coisas que fazemos é preencher a suitability e descobrir o nosso perfil de investidor.

Isso permite que as corretoras sugiram investimentos que façam mais sentido para cada perfil, além de abrir margem para que você entenda os riscos e vantagens de cada modalidade que pretende investir.

Ao entender se você procura por investimentos de renda fixa ou renda variável e se você tem disposição para assumir riscos, é preciso estudar e conhecer melhor o cenário em que você está entrando.

Os perfis dos investidores

A suitability ajuda a definir o perfil da pessoa que está investindo. E, como comentamos anteriormente, esse teste busca definir qual o nível de risco que ela está disposta a assumir com os seus investimentos.

Hoje, os investidores são divididos em três grupos:

Conservador

São aquelas pessoas que não toleram os riscos, não querem perder dinheiro e, por isso, preferem aplicações com retornos certos – mesmo sabendo que vão ganhar menos.

Os investimentos mais adequados para esse tipo de perfil são os de renda fixa, como os títulos do Tesouro Direto, CDBs pré-fixados, LCI, LCA, entre outros.

Moderado

Quem se encaixa neste perfil são pessoas que estão dispostas a arriscar um pouco na busca por uma maior rentabilidade. No entanto, isso não quer dizer que elas aceitam assumir grandes riscos e ter uma perda significativa da sua carteira.

Os investimentos mais adequados para este tipo de perfil são, normalmente, em renda fixa. Mas existem opções de renda variável, desde que apresente uma previsão do rendimento.

Agressivo

O terceiro perfil, que também pode ser chamado de arrojado, envolve pessoas que estão em busca de rendimentos maiores e, consequentemente, dispostas a correr riscos para que isso aconteça. Nesse caso, podem ocorrer algumas perdas em curto prazo para que se tenha ganhos maiores em um tempo maior. 

Investidores com esse perfil optam por investimentos em renda variável, como ações, fundos de ações, compra e vendas de câmbio e fundos imobiliários, entre outros.

Por que devo diversificar meus investimentos?

Como falamos anteriormente, a ideia de diversificar seus investimentos tem conexão com a aplicação do dinheiro em diferentes tipos de ativos, mesclando renda fixa e renda variável.

O objetivo dessa estratégia é direto e reto: reduzir riscos e maximizar ganhos. Ao diversificar os seus investimentos, mesmo que você perca alguma coisa com ações, ainda conta com o respaldo e a segurança dos produtos de renda fixa.

A diversificação dos investimentos também mantém o equilíbrio entre três elementos essenciais nas aplicações: o risco, a liquidez e a rentabilidade.

Além disso, ao ter uma carteira diversificada, você distribui o risco em categorias diferentes de aplicações. Os produtos da sua escolha podem se comportar de forma oposta um com o outro, te gerando maior ganho de um lado enquanto existe uma pequena perda do outro.

Como saber se devo entrar na renda variável?

Se você ganhou experiência com renda fixa e quer aumentar seus ganhos, mesmo sabendo que vai correr um pouco mais de risco, chegou a hora de experimentar a renda variável.

Lembre-se apenas de uma coisa: você vai precisar estudar muito mais o mercado e entender melhor a dinâmica dos investimentos que escolher. E isso antes mesmo de começar a investir, ok?

Você também terá que mudar a sua atitude enquanto investidor: se você optar por ações, vai ser do tipo de pessoa que vê a rentabilidade diariamente ou de tempos em tempos?

Quer ter essas respostas mais claras? Confere aí o nosso curso “Variáveis” e garanta sua vaga.

Você também pode se interessar por…
Cinco vídeos imperdíveis pra quem tá começando na renda variável
Tem oportunidades na renda variável, vai ficar de fora?