Como investir em Tesouro Direto? Veja o passo a passo

04 de November | 2024

Eu sei, eu sei. Você até sabe que o Tesouro Direto é o investimento mais seguro do Brasil e que colocar a sua grana nele seria MUITO melhor do que ficar “investindo” na xoxa da Poupança. Mas, na hora do vamos ver… você vê aquela tabelinha maldita e fica com medo.

Calma. Investir em Tesouro Direto não é nenhum bicho de sete cabeças e hoje eu vou te pegar pela mão e mostrar, passo a passo, tudinho que você precisa saber para a sua experiência com os juros compostos ser um mamão com açúcar.

Por Me Poupe!

1. Escolha uma corretora de valores para chamar de sua

Antes de começar a investir, você precisa escolher um agente de custódia, que é a instituição que ficará responsável por intermediar as suas transações com o Tesouro Direto. Geralmente, esse agente de custódia será uma corretora de valores independente e, nesse caso, você também precisa ter uma conta corrente em outra instituição financeira de sua preferência. É de lá que você vai transferir os dinheiros para a conta da corretora. Ah, e vale lembrar que nenhuma corretora independente aceita transferências via Pix, então você vai ter que movimentar essa grana de uma conta para a outra via TED.

Uma alternativa é abrir uma conta em uma corretora atrelada a um banco que presta outros serviços financeiros, como é o caso do Inter, por exemplo. Se essa for a sua escolha, você terá a vantagem de poder movimentar o dinheiro com mais facilidade dentro do mesmo aplicativo bancário.

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2. Faça o teste de suitabillity

Antes de te liberar para fazer a festa investindo, a sua corretora vai te pedir para assinar alguns termos e fazer o tal do teste de suitabillity.

“Mas o que é isso, Me Poupe! do céu?”

O teste de suitabillity consiste em uma série de perguntas que vão ajudar a sua corretora de valores a definir o seu perfil de investidor entre conservador, moderado ou arrojado de acordo com a sua tolerância a riscos. É a partir dessa informação que a corretora vai sugerir os ativos mais adequados para você.

3. Faça o cadastro na plataforma do Tesouro Direto

Agora você precisa pedir para o seu agente de custódia (corretora ou banco) te credenciar no serviço de compra de títulos públicos do Tesouro Nacional. É um processo simples, mas você precisará ter alguns documentos pessoais em mãos. Assim que se cadastrar, você receberá uma senha provisória da B3 para fazer o seu primeiro acesso na área restrita do Tesouro Direto. Essa senha é temporária, ok? Assim que receber, você precisa trocar por uma sua, pessoal e intransferível.

4. Escolha o seu título

Se você chegou até esse passo, já deve ter as suas metas muito bem definidas e saber porque está investindo esse dinheiro, certo? Não? Então volte algumas casas e pense nisso primeiro. Guardar dinheiro sem um objetivo claro é uma das maiores roubadas em que você pode se enfiar, porque fica muito mais fácil abandonar a missão no meio do caminho. E aí você vai querer tirar o seu dinheiro antes da hora. E vai perder grana com isso.

Então, sente por alguns minutos e reflita sobre os seus planos para esse dinheiro investido lá na frente. Use o Método SMART para definir metas financeiras que funcionam de verdade, com prazos e um plano certeiro para tirar os seus sonhos do papel. Com tudo isso decidido, aí você pode escolher o título que tem a data de vencimento mais adequada para os seus planos. Leia esse texto aqui para conhecer melhor cada um dos Tesouros disponíveis.

5. Simule quanto você vai investir

Com o título escolhido, é hora de definir quanto você vai investir de cara, como aporte inicial, e quanto você continuará aplicando mensalmente. De acordo com o Método 70/30, o ideal é que você destine 30% da sua renda mensal para os investimentos, sendo que esse valor pode ser distribuído entre mais de um título e objetivo.

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6. Hora de investir!

Esse passo deve ser o mais simples de todos. Encontre as informações da sua conta na corretora, que devem estar disponíveis no seu aplicativo, e efetue uma transferência para lá da sua conta corrente. Como a maioria das corretoras só aceita TED, talvez demore um pouquinho para essa grana cair.

Daí, é só encontrar o seu título escolhido na área de Renda Fixa e… efetuar a compra! Agora é só ser feliz vendo os juros compostos trabalharem. Não esqueça de acompanhar sempre os seus ativos e de realizar aportes mensais para garantir que o seu dinheiro continue crescendo.

Como funciona a tributação ao investir em Tesouro Direto?

Imposto de Renda incide sobre todos os ativos do Tesouro Direto, de acordo com a tabela regressiva:

Alíquota de IRTempo de investimento
22,5%Até 180 dias
20%De 181 a 360 dias
17,5%De 361 a 720 dias
15%A partir de de 720 dias

Também será cobrada a taxa de custódia da B3, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, independente do tipo. 

Perguntas e respostas rápidas pra sanar suas últimas dúvidas

Eu sei que investir pode gerar algumas dúvidas, principalmente para quem está começando. Confira as respostas para as perguntas mais frequentes que recebo sobre o Tesouro Direto:

Qual o valor mínimo para investir no Tesouro Direto?

O Tesouro Direto permite aportes a partir de R$30,00, tornando-se acessível para todos os perfis de investidores.

Qual o risco de investir no Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é considerado um investimento de baixo risco, pois possui a garantia do Tesouro Nacional. No entanto, é importante escolher o título que melhor se adequa ao seu perfil de investidor e horizonte de investimento.

Posso perder dinheiro investindo no Tesouro Direto?

Sim, existe a possibilidade de perdas em alguns tipos de títulos, principalmente no Tesouro Prefixado e no Tesouro IPCA+, caso você precise resgatar o investimento antes do vencimento.

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