5 primeiros passos pra começar a investir

28 de June | 2024

Você já deve ter ouvido aquela famosa frase: “Dinheiro não traz felicidade.” Mas quem disse isso certamente nunca teve que escolher entre pagar a conta de luz ou comprar o remédio do mês.

Aqui na Me Poupe!, sabemos que o dinheiro não é o fim, mas pode ser um ótimo meio para alcançar seus sonhos. Se você está cansada de ver seu dinheiro desaparecer no final do mês e quer começar a investir para ter um futuro financeiro mais tranquilo, está no lugar certo!

Investir pode parecer complicado, cheio de termos difíceis e siglas que parecem mais uma sopa de letrinhas. Mas relaxa, a gente vai descomplicar tudo pra você. E, para começar essa jornada, a primeira coisa que você precisa é… dar o primeiro passo! Então, vamos lá?

Por Me Poupe!

Passo 1: Autoconhecimento financeiro

Autoconhecimento financeiro é quando você compreende seus hábitos, comportamentos e atitudes em relação ao dinheiro. É entender qual é o seu perfil financeiro e como você lida com suas finanças. Você é poupadora ou gastadora? Você prefere segurança ou aceita correr riscos por maiores retornos? Quais são os seus sonhos e objetivos financeiros? Tudo isso é parte do autoconhecimento financeiro.

Além disso, é também perceber a relação entre as suas emoções e decisões financeiras. Afinal, muitas vezes gastamos mais quando estamos tristes ou estressados, não é verdade? E nos alegramos ao receber um salário ou fazer um investimento bem-sucedido.

Ter autoconhecimento financeiro é fundamental para ter uma vida financeira saudável e prosperar. Isso porque ao conhecermos nossas forças, fraquezas e desafios, podemos criar estratégias para lidar com eles da melhor forma.

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Agora pense: Como você reage quando o assunto é dinheiro? Fica nervosa(o) com a ideia de perder? Ou fica animada(o) com a possibilidade de ganhos maiores, mesmo que isso signifique correr mais riscos? Saber isso te ajuda a escolher os investimentos que mais combinam com você. Assim, você não vai colocar seu suado dinheirinho em algo que vai te tirar o sono à noite.

Passo 2: Organize seu orçamento

Dinheiro na mão é vendaval, mas a gente precisa fazer ele render, né? A segunda etapa para começar a investir é organizar seu orçamento. Pegue um papel, um app de finanças, ou até aquela planilha que você baixou e nunca usou, e comece a listar suas receitas e despesas.

Identifique suas receitas: é importante ter um valor claro de quanto dinheiro você tem entrando, seja o seu salário, rendas extras, rendimentos de investimentos, etc.

Identifique suas despesas: aqui é onde teremos que olhar para todos os gastos que temos, sejam eles fixos (como aluguel, energia, água, internet, plano de saúde) ou variáveis (gastos com lazer, viagens, compras não planejadas, etc).

Estabeleça prioridades: uma vez que todas as despesas foram enumeradas, é necessário estabelecer as que são essenciais e as que podem ser reduzidas ou eliminadas.

Crie um plano de economia e investimento: com suas despesas reduzidas ao mínimo e suas prioridades estabelecidas, agora você pode planejar quanto será separado para economia e investimentos. 

Monitoramento contínuo: a organização financeira não é algo que se faz uma vez e esquece. É preciso acompanhar constantemente pra garantir que os gastos não estão ultrapassando o que foi determinado. 

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Saber exatamente quanto entra e quanto sai é essencial. É como a base de uma casa: se estiver torta, qualquer ventinho derruba. Depois de fazer essa análise, defina quanto você pode investir todo mês. Sim, é preciso ser realista e não se empolgar demais. A meta é investir sempre um valor que você consiga se comprometer por determinado tempo.

Passo 3: Criação de uma Reserva de Emergência

A Reserva de Emergência é um valor que você separa e deixa guardado para cobrir despesas emergenciais que podem surgir, como uma despesa médica inesperada ou uma demissão. O intuito é não precisar se desfazer de seus investimentos ou contrair dívidas quando algo inesperado ocorrer. Ela é o seu “salva-vidas” em caso de emergências.

Uma boa regra para começar é guardar o equivalente a 3 a 6 meses de suas despesas fixas mensais. É isso mesmo que você leu: 3 a 6 meses. Este dinheiro deve estar investido em algo que tenha liquidez diária, ou seja, que possa ser resgatado a qualquer momento. Afinal, precisamos estar preparada e preparado para qualquer emergência, né? Eu sei que é tentador pular essa etapa quando queremos começar a investir logo, mas acredite, ela vai te salvar de muitos apertos.

5 primeiros passos pra começar a investir

Passo 4: Estabeleça Metas e Objetivos

Chegou a hora de sonhar! Estabeleça metas claras e objetivos financeiros. Quer fazer aquela viagem dos sonhos? Comprar uma casa? Garantir a faculdade dos filhos? Tudo isso é possível, mas precisa de planejamento.

Utilize a metodologia N.A. para definir seus objetivos a curto, médio e longo prazo. Isso vai te ajudar muito na hora de começar a investir e para escolher os investimentos certos para cada meta. Lembre-se: cada objetivo tem um tipo de investimento adequado.

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O Método N.A é o nosso caminho das pedras para realização de sonhos financeiros e se trata da separação eficiente de suas metinhas, metas, metonas e metazonas! É basicamente assim: 

Metinhas: são pequenos objetivos de curto prazo, que você pode alcançar em poucos meses. Como a compra de um objeto desejado ou a realização de um curso.

Metas: essas são metas de curto a médio prazo, que podem levar até 2 anos para serem alcançadas, como uma viagem ou a criação da sua reserva de emergência.

Metonas: aqui são objetivos de médio a longo prazo (entre 3 e 5 anos), que exigem um maior planejamento, como a compra de um carro ou de um imóvel.

Metazonas: essas são as grandes metas para a vida! Aposentadoria, independência financeira ou até mesmo uma mudança de vida. Importante ressaltar que todas essas metas devem ser registradas e acompanhadas. Não sabe com fazer isso? Baixe nosso Planner de Metas e faça bom proveito!

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Passo 5: Escolha o tipo de investimento adequado

Agora que você já conhece seu perfil, organizou seu orçamento, tem uma reserva de emergência e definiu suas metas, é hora de escolher onde começar a investir. Para metas de curto prazo, busque investimentos com liquidez diária, como Tesouro Selic ou CDBs de liquidez diária. Para metas de longo prazo, pode-se pensar em renda variável, como ações e fundos imobiliários.

Lembre-se de diversificar seus investimentos. Não coloque todos os ovos na mesma cesta. Diversificação é a chave para reduzir riscos e aumentar as chances de bons retornos.

Vamos começar?

Agora que você já sabe os 5 primeiros passos para começar a investir, é hora de colocar tudo em prática. Não deixe para amanhã o que você pode começar agora! Pega a visão desse panorama geral de por onde começar:

1. Tesouro Direto: Aqui, você empresta dinheiro ao governo e recebe juros por isso. É uma ótima opção, principalmente, o Tesouro Selic, para quem está começando.

2. CDBs, LCIs e LCAs: São investimentos em que você empresta dinheiro para um banco, e este te remunera com juros. A vantagem dos LCIs e LCAs é que são isentos de imposto de renda.

3. Bolsa de Valores: Se você tem um perfil de investidor mais arrojado e não tem medo de correr riscos, a Bolsa de Valores pode ser uma boa! Nela, você pode investir em ações de empresas, fundos imobiliários, entre outros. A Bolsa é um ambiente mais arriscado e por isso é interessante ter um conhecimento maior sobre análise de empresas antes de investir.

4. Fundos de Investimento: Em um fundo de investimento, diversas pessoas (cotistas) aplicam o seu dinheiro em um fundo que é gerido por um profissional (gestor de investimentos). Os lucros e perdas são divididos entre os participantes, na proporção da quantidade de cotas que cada um possui.

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“Legal Me Poupe!, mas onde eu coloco meu dinheiro?”

Bom, a decisão de investir através de um bancão, um banco digital ou uma corretora depende muito das suas necessidades e do seu perfil de investidor. Eu vou te ajudar a entender um pouco sobre cada um:

Banco grande (Bancão): Geralmente possui uma gama diversificada de tipos de investimentos, mas as taxas podem ser mais altas, principalmente para quem tem pouco dinheiro para investir.

Banco digital: Oferecem praticidade e facilidade de acesso, e você realiza tudo através do seu celular. Além disso, na maioria das vezes, os bancos digitais oferecem melhores taxas para a realização de transferências, pagamentos etc. Porém, você deve analisar se o banco digital escolhido oferece as modalidades de investimento que você necessita.

Corretora: As corretoras costumam ter uma oferta maior de produtos de investimento. Isso permite que você escolha as melhores opções de acordo com o seu perfil e seus objetivos. Normalmente, as corretoras cobram taxas menores do que os bancos.

Pronta e pronto pra transformar sua vida financeira?

O conhecimento é poder, e aqui na Me Poupe! a gente te dá as ferramentas para você tomar as rédeas do seu futuro financeiro. Não deixe que o medo ou a falta de conhecimento te paralisem.

Para continuar essa jornada e se aprofundar ainda mais no mundo dos investimentos, conheça o Me Poupe+, nosso streaming de finanças que vai te ajudar a dominar esse universo com muito bom humor e conhecimento. Lá você encontra cursos, vídeos e muito conteúdo exclusivo que vai te levar para o próximo nível.

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