O Brasil será engolido pela recessão?

Análises prévias indicam um aumento discreto da Selic, mas por um motivo bem ruim: os sinais cada vez mais concretos de desaceleração da economia. Será que estamos diante de um respiro ou de uma recessão? É sobre isso que vamos falar no texto de hoje.

Por Me Poupe!

Chegou o momento que dispara a preocupação dos brasileiros com o bolso: a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que acontece entre os dias 02 e 03 de agosto, deve anunciar a próxima elevação da taxa Selic. 

AH, QUE SUVACO SUADO!

De acordo com as projeções do mercado, a taxa pode chegar a 14% ao ano e, para o consenso Refinitiv, a alta de agosto deve ser de 0,5%, colocando a taxa em 13,75% ao ano. Já em matéria publicada no Valor, a reunião deve entregar uma alta menor, de 0,25 ponto percentual. 

O futuro pode ser preocupante: sinais mais concretos de desaceleração da economia devem ficar cada vez mais claros. O cenário, infelizmente, não é dos mais promissores e, na análise da J.P. Morgan, é difícil descartar um resultado mais agressivo com o aperto do BC no quarto trimestre. 

Além disso, os riscos políticos e fiscais podem seguir piorando esse balanço relacionado à inflação. Uma das atitudes que mais coloca em risco a economia do país é a aprovação da PEC dos Benefícios que contorna o teto de gastos. Tudo isso acontece num momento em que o Banco Central adota uma política contracionista. 

“Ultrapassar o teto novamente tira a credibilidade da âncora fiscal do país, e isso contribui para a depreciação do câmbio a para a piora das expectativas de inflação”, explica Morgan.

“Mas, Me Poupe!, e como fica o nosso bolso? A oscilação de preços vai continuar? Vamos entrar em recessão?”

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Você sabe o que é recessão? 

A recessão de fato ocorre quando há uma piora dos principais indicadores econômicos, como desemprego, renda da população, receitas das empresas, investimentos, fazendo com que o PIB do país apresente uma variação negativa.

A possibilidade dessa crise acontecer nas maiores economias do planeta aumentou, especialmente nos EUA e na Europa, já que estão sofrendo os impactos da alta de juros e da crise energética (fruto da guerra na Ucrânia). 

Segundo economistas, é provável que a recessão aqui, caso ocorra, seja menor que nos países desenvolvidos, até porque já tivemos uma forte desaceleração no ano passado. Assim, como já atravessamos um período de grande desaceleração, sentiremos menos todos esses efeitos do cenário internacional.

Como reagir a esse momento?

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