Quer se atualizar sobre o que aconteceu de mais relevante no universo das finanças? Agora, toda sexta-feira você confere os highlights dos últimos dias aqui no nosso portal. Vem dar um Giro Me Poupe!.
Por Me Poupe!
O ano de 2022 tá acabando e todo mundo sabe o que acontece nessa época: retrospectiva. Umas pessoas adoram, outras nem tanto… Mas a Me Poupe! não vai deixar passar essa oportunidade.
Afinal, a retrospectiva ajuda a entender como foi o ano e o que aconteceu em diferentes esferas da nossa sociedade, como política, economia, relações internacionais, cultura e por aí vai. Tudo depende do recorte e do que cada pessoa quer falar.
Aqui, a gente vai falar obviamente sobre as atribulações econômicas que aconteceram no nosso país. Bora?
Inflação: a grande vilã de 2022
Talvez a inflação tenha sido a grande vilã de 2022. A rima não foi intencional, mas a gente sabe como o aumento desenfreado de preços impactou o bolso dos brasileiros e fez com que todo mundo enviasse pelo menos uma figurinha de desespero quando o assunto era “compra de supermercado” ou “colocar combustível no carro”.
Acompanha com a gente o raciocínio: em março, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) bateu 1,62% – e essa foi a maior variação para o mês desde 1994! E a coisa só piora quando pegamos o acumulado dos últimos 12 meses, quando a inflação ultrapassou os 12%.
Isso significa que, toda vez que você ia ao mercado, gastava mais dinheiro e comprava menos itens. Segundo o IBGE, alimentos básicos como leite, maçã e macarrão subiram mais de 30%.
Fora o aumento do preço dos combustíveis. No primeiro semestre deste ano, continuamos a sentir o impacto dos reajustes realizados nas refinarias ainda em 2021. Felizmente, no segundo semestre, o valor deu uma abaixada…
Salário mínimo: aumentou, mas será que foi o suficiente?
Muita gente não sabe, mas o reajuste periódico do salário mínimo é um direito básico de todos os trabalhadores, sejam eles urbanos ou rurais. Isso está previsto em lei, que determina que essa correção deva, ao menos, preservar o poder de compra. E de quem é responsabilidade promover esses aumentos anuais? Sim, o governo!
Hoje, o salário mínimo está em R$1.212. E esse valor também é importante porque serve de referência para benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), como aposentadorias e pensões, entre outros.
Mas a treta tá porque o reajuste deste ano dependia da inflação no ano anterior. Veja só: em 2021, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 10,16%. Essa porcentagem é bem próxima à do reajuste do salário mínimo, que passou de R$1.100 para R$1.212 em 2022, um aumento de 10,18%.
Mas, e na prática? Se a inflação bateu os 12% no acumulado do ano, essa política se mostra suficiente apenas para repor a alta dos preços registrada de um ano para o outro. No final, ela não promove um aumento real, que deveria acontecer acima da inflação, e diminui o poder de compra do brasileiro.
Pra entender um pouquinho melhor disso, que tal rever o primeiro episódio da nossa websérie original, Caminhos do Dinheiro?
Como foi o crescimento do PIB brasileiro durante este ano?
O governo Bolsonaro foi repleto de polêmicas e de oscilações do ponto de vista econômico. Por mais que a pandemia tenha sido um baque – e não podemos fechar os olhos para o despreparo por parte do governo para lidar com essa situação emergencial sem impactar as contas de forma estrondosa -, existem alguns pontos que merecem menção.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022 em relação ao trimestre anterior. Esse valor está acima das expectativas dos economistas, que era de uma alta de 0,9%. Mas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a alta do PIB foi de 3,2% na comparação anual.
Com esse resultado no segundo trimestre, o Brasil ocupa o 7º lugar dentro de um ranking de 26 países, segundo levantamento elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating, ficando na frente de nações como Estados Unidos (24°), Canadá (23°), Reino Unido (20°) e Alemanha (19°), mas atrás de Holanda (1°), Turquia (2°), Arábia Saudita (3°), Israel (4°), Colômbia (5°) e Suécia (6°).
Em termos de previsões futuras, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê crescimento de 1,7% para o PIB brasileiro em todo o ano de 2022, segundo dados de julho. Esse recorte coloca o Brasil na 16ª posição entre os países do G20, em termos de projeção de crescimento.
E o desemprego em 2022, como ficou?
Quando o assunto é desemprego, a taxa recuou para 8,3% em outubro de 2022, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE. Foi um recuo de 3,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, esses dados não são nem um pouco animadores: a falta de trabalho ainda atinge mais de 8,5 milhões de brasileiros.
O que esperar do governo Lula?
O novo governo que assume em 1º de janeiro terá de enfrentar entraves na área econômica que vão bem além da questão fiscal.
Nas avaliações de analistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, a economia que espera o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já mostra sinais de desaceleração, taxa de juros alta, inflação ainda elevada e uma produtividade que não cresce há cerca de dez anos. E, para piorar, a economia internacional também enfrenta um cenário difícil.
A tendência, dizem os especialistas, é que esse panorama faça a “lua de mel” de Lula ser curta quando comparada à de outros governos.
Antes mesmo das eleições, os economistas já vinham projetando uma desaceleração brusca para 2023. Enquanto em 2022 o PIB deve avançar ao redor de 2,75%, para o ano que vem é esperado um crescimento entre 0,5% e 1%. Se ficar nesse patamar, será o pior resultado desde 2016, excetuando 2020, cuja atividade foi impactada pela pandemia.
Para entender um pouco mais desse comportamento, leia este e este artigo.
Felizes 20.23: uma forma de começar o ano com as contas organizadas
Muita gente gosta de começar o ano organizando as contas, se planejando para as despesas e definindo as metas e estratégias de investimento. Mas, e se você tiver a chance de fazer isso com uma ajudinha da nossa musa das finanças?
No próximo dia 20, às 20h23, a Me Poupe! vai lançar o projeto Felizes 20.23. A proposta é a seguinte: ao comprar o combo dos cursos Eu, Chefe de Mim (ideal para pessoas empreendedoras ou autônomas) e Meu Salário, Minhas Regras (voltado para pessoas que trabalham com carteira assinada) por apenas R$ 20,23, você ganha 10 livros digitais selecionados por Nath Arcuri para te ajudar a planejar ainda mais o seu ano. Dá só uma olhada na lista de livros aqui.
E esse movimento é nobre: com mais R$ 1, você doa esse combo de cursos para pessoas em situação de vulnerabilidade social. É uma forma de fechar o ano com chave de ouro e começar 2023 com tudo planejado e organizado, hein?
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E aí, curtiu esse Giro especial da retrospectiva? Então, segue com a gente que na semana que vem tem mais.
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