Varejo em queda, serviços em alta. Apesar da diminuição na média salarial do brasileiro, Brasil atinge arrecadação recorde de imposto. Veja o que agitou o cenário econômico brasileiro nesta semana.
Por Me Poupe!
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IBGE aponta queda de vendas no terceiro mês seguido
Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do mês de julho, divulgada pelo IBGE, houve recuo nas vendas pelo terceiro mês seguido. De acordo com a pesquisa, o recuo é de 0,8% em comparação com ao mês anterior. No acumulado de 2022, o varejo apresenta variação positiva de 0,4%. Nos últimos 12 meses, a queda acumulada é de 1,8%.
Em junho, o setor de “Tecidos, vestuário e calçados” tinha registrado o pior desempenho entre as dez categorias apuradas, com queda de 5,4%. Em julho, essas atividades continuam liderando a queda no volume de vendas, com números ainda mais graves. O declínio registrado agora é de 17,1%. Da mesma forma, o setor de “Livros, jornais, revistas e papelaria” teve uma queda de 2% em relação ao mês de junho.
Em contrapartida, o setor de “Combustíveis e lubrificantes” foi o único a mostrar alta nas vendas em julho, apontando elevação de 12,2%. Na apresentação do levantamento, o IBGE destaca que esse resultado específico é, certamente, fruto da política de redução do preço dos combustíveis. A redução, promovida pelo governo, contribuiu com uma deflação de 14,15% em relação ao IPCA de julho.
Três em cada dez famílias enfrentam insegurança alimentar moderada ou grave
Três em cada dez famílias brasileiras tiveram dificuldades para comprar alimentos. Em outras palavras, foi necessário reduzir algum item da lista de compra. Isso é o que mostra um estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), divulgado nesta quarta-feira (14).
A maior proporção de famílias em insegurança alimentar grave está nas regiões Norte e Nordeste do país. Alagoas é o estado em que essa situação é mais frequente, atingindo 36,7% das famílias pesquisadas.
Em segundo lugar, vem o Piauí, com 34,3%. Em seguida vem o Amapá, com 32% dos domicílios nessa situação. Na sequência estão Pará e Sergipe, ambos com 30% da população atingida. Notícia completa aqui.
Setor de serviços cresce 1,1% em julho
O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 1,1% em julho em relação a junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da terceira alta seguida, com ganho acumulado de 2,4%.
Na comparação com julho de 2021, o avanço foi de 6,3% – 17ª taxa positiva consecutiva.
Por fim, o acumulado do ano ficou em 8,5% em relação a igual período de 2021. Já o acumulado nos últimos 12 meses passou de 10,5% em junho para 9,6% em julho, mantendo trajetória descendente desde abril (12,8%).
Salário médio de contratação fica menor do que há um ano, mas arrecadação de imposto bate recorde.
De acordo com um levantamento feito pelo G1, o trabalhador brasileiro está sendo contratado por valores menores do que aqueles pagos no ano passado.
O estudo foi feito sob o ponto de vista dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. Conforme mostra a divulgação, o salário médio de contratação para empregos com carteira assinada foi de R$ 1.926,54 em julho. A média teve uma queda de 2,82% se3 comparado ao mesmo mês do ano passado: R$ 1.982,55 pagos no. Veja a pesquisa completa aqui.
Bolsas dos EUA registram maior queda em dois anos após dados da inflação no país
Uma ampla liquidação fez as ações dos Estados Unidos despencarem nesta terça-feira (13). O movimento é reflexo de um mercado impactado pela divulgação da inflação do país, que ficou acima do esperado pelos analistas e reforçou as apostas por uma nova alta nas taxas de juros dos EUA.
Os índices S&P 500, Dow Jones e Nasdaq recuaram acentuadamente — encerrando uma sequência de quatro dias de altas — e registraram suas maiores quedas percentuais diárias desde junho de 2020, durante a pandemia de Covid-19.
A crescente aversão ao risco levou todos os principais setores ao território negativo. Os setores tecnológico e adjacente à tecnologia, que são mais sensíveis à taxa de juros, foram os que mais pesaram, com Apple Inc, Microsoft Corp e Amazon.com Inc liderando as perdas.
Brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões ao governo este ano, batendo arrecadação recorde de imposto
Os brasileiros já pagaram mais de R$ 2 trilhões em impostos desde janeiro de 2022. O valor foi ultrapassado nesta quarta-feira (14), segundo cálculo do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em 2021, a marca só foi alcançada em 13 de outubro. E, olha só: em 2020, isso aconteceu só em dezembro. Uma arrecadação recorde de imposto!
Mas, você sabe como funciona a arrecadação dos impostos no país? É isso que a Nath te conta em Os Caminhos do Dinheiro, primeira série documental da Me Poupe!. O primeiro episódio já está no ar e você assiste ele aqui.
E aí, curtiu esse Giro de notícias? Então, segue com a gente que na semana que vem tem mais.
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