Quer se atualizar sobre o que aconteceu de mais relevante no universo das finanças? Agora, toda sexta-feira você confere os highlights dos últimos dias aqui no nosso portal. Vem dar um Giro Me Poupe!
Por Me Poupe!
O tornadão de aumentos dos preços e dos endividados no Brasil parece não ter fim! Nesta semana, batemos o recorde de inadimplência no país, tivemos mais um aumento no preço do combustível e o governo adotou uma série de medidas visando o ano eleitoral. Pega uma bebida forte e segue com a gente o Giro dessa semana!
Inadimplência bate recorde no Brasil
Na última sexta-feira (17), o Serasa Experian divulgou que a inadimplência bateu um novo recorde em abril: foram 66,1 milhões de consumidores com o nome negativado. Esse é o maior número desde o início da série histórica do índice, iniciada em 2016. O total da soma das dívidas chegou a R$217,6 bilhões.
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Combustível mais caro – de novo
Também na última sexta (17), rolou mais um aumento no preço do combustível. Os reajustes foram de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no preço do diesel, que já estão em vigor junto às refinarias.
E se você tem indícios de que a dança das cadeiras na presidência da Petrobras é consequência dessa elevação contínua, BIN-GO! Os três nomes que ocuparam o cargo na Petrobras foram vítimas da progressiva elevação do preço dos combustíveis – que, obviamente, fazem com que as posições de liderança fiquem em situação AINDA mais delicada.
Nesta dança das cadeiras, a última novidade foi o pedido de demissão do cargo de presidente, feito por José Mauro Coelho, na segunda-feira (20). Como bem dissemos, ele foi a terceira pessoa a deixar o cargo desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019.
Coelho ficou pouco mais de dois meses na função e, ao que parece, o substituto interino definido pelo Conselho de Administração da empresa é Fernando Borges. Quem será o próximo? Fica no ar a dúvida.
Fresquinho: o teto do ICMS
O projeto de lei que estabelece um teto para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis foi sancionado nesta quinta-feira (23). O texto também estabelece uma série de vetos ao modelo de compensação financeira aos estados devido à limitação da alíquota do imposto.
Um dos vetos que pode gerar grande discussão no Congresso Nacional é aquele que garante o repasse mínimo constitucional de recursos para educação, saúde e para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Aneel aprova reajuste na conta de luz! 😱
Na última terça-feira (21), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste nos valores das bandeiras tarifárias, aquela cobrança extra aplicada nas contas de luz quando ocorre o aumento do custo de produção de energia no país.
Os novos valores começam a vigorar em 1º de julho e serão válidos até meados de 2023. A nova dinâmica fica assim:
- Bandeira verde: continua sem cobrança adicional;
- Bandeira amarela: vai de R$ 1,874 para R$ 2,989 a cada 100 kWh consumidos (aumento de 59,5%);
- Bandeira vermelha patamar 1: de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos (aumento de 63,7%);
- Bandeira vermelha patamar 2: de R$ 9,492 para R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos (aumento de 3,2%).
Quer umas diquinhas preciosas pra que essas mudanças não impactem seu bolso? Então, vem conferir esse vídeo da nossa musa!
Inflação acima da meta
Nesta quinta-feira (23), Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), disse que a inflação em 2023 deve ficar acima da meta. No entanto, a instituição tentará mantê-la abaixo de 4%, o que ele considerou como “ficar ao redor da meta”.
Além disso, o BC também admitiu que a inflação também deve estourar o teto da meta neste ano: a meta central definida para 2022 é de 3,5%, porém, a projeção do próprio Banco Central é que fique em 8,8%.
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Maio e os impostos de BILHÕES!
O Brasil bateu mais um recorde na arrecadação do governo federal com impostos: foram R$ 165,3 bilhões arrecadados só em maio. Os dados são da Secretaria da Receita Federal e foram divulgados ontem, quinta-feira (23).
Mas, acredite se quiser: em comparação com o mês anterior, houve uma queda na arrecadação. Em abril, o governo federal arrecadou incríveis R$ 195 bilhões.
No acumulado dos primeiros cinco meses deste ano, a arrecadação federal já chegou a R$ 908,6 bilhões. Ao que parece, somos uma máquina de geração de imposto!
Os “bicos” e o desemprego no país
Enquanto o número de empregados assalariados caiu 1,8% – passando de 46,214 milhões para 45,389 milhões -, cerca de 19,6 milhões de brasileiros, em sua maioria de cor preta, dependem dos bicos como principal fonte de renda.
Esse dado foi levantado no estudo “Retrato do Trabalho Informal no Brasil: desafios e caminhos de solução”, realizado pelo Instituto Veredas a partir de dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta quinta-feira (23), que a participação das mulheres assalariadas caiu de 44,8% em 2019 para 44,3% em 2020 no Brasil. Essa foi a menor participação feminina desde 2015 (44%).
A justificativa vem do fato de que 593,6 mil postos de trabalho perdidos entre 2019 e 2020 foram de mulheres. Em 2020, o número de homens assalariados caiu 0,9%, enquanto o de mulheres teve recuo mais expressivo, de 2,9%.
Mais uma prova de que ser mulher no mundo – e no mercado de trabalho – segue sendo DESAFIADOR!
Voucher caminhoneiro, auxílio Brasil e vale-gás
A área econômica do governo deu carta branca para o “voucher caminhoneiro”, um auxílio de R$1 mil para a categoria e que agora foi para discussão no Congresso Nacional. O auxílio poderá ser pago para até 800 mil caminhoneiros e custará R$4,8 bilhões aos cofres públicos.
Outra boa nova é que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai propor o aumento de R$200 do valor do Auxílio Brasil. Assim, o auxílio vai de R$400 para R$600. Além disso, existe a proposta de dobrar o valor do vale-gás, que hoje paga R$53 a cada dois meses para os beneficiários.
As medidas procuram amenizar os efeitos negativos no poder de compra dos brasileiros e na alta dos combustíveis. Mas, é claro, que elas não deixam de fazer parte do pacotão de políticas desesperadas em um ano de eleição.
E então, curtiu o nosso Giro da semana? Fique de olho que na próxima sexta tem mais.
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