Cartões de crédito podem ser ótimos – mas também um caminho de perdição pra quem não tem controle de gastos. Se você se enrolou com esta forma de pagamento, vamos te ajudar e mostrar porque essas dívidas devem estar no seu radar e serem resolvidas rapidamente.
Por Me Poupe!
Os cartões de crédito são ótimos por inúmeros motivos: você consegue acumular milhas, parcelar compras, fazer compras online, usar cheque especial… Mas, se usado de maneira descontrolada, é um tiro no pé! Uma bola de neve capaz de trazer grandes dores de cabeça.
Se enrolar com o cartão de crédito é a pior coisa que pode acontecer na sua vida financeira. Isso porque os juros altíssimos que, hoje, chegam a quase 13% ao mês e podem fechar a quase 300% ao ano, fazem com que uma dívida se transforme em um verdadeiro calvário!
Por isso, se você não faz parte dos SETE em cada DEZ brasileiros que deve no cartão de crédito, então, corre aqui pra esse conteúdo e descubra como continuar evitando esse problemão!
Agora, se você já perdeu a mão nos boletinhos do cartão, segura na mão da Me Poupe! e veja porquê eles devem ser a sua PRIORIDADE!
A armadilha das dívidas no cartão
Depois de visualizar a proporção dos juros que incidem em uma dívida no cartão de crédito, deu pra entender porque elas devem ser as primeiras a serem quitadas? Deixar de lado pra quitar quando você se organizar financeiramente só vai te fazer cavar um buraco ainda maior.
O ideal é começar a discutir com a emissora do cartão o quanto antes para fazer uma negociação saudável e evitar que os juros tornem essa dívida desproporcional.
Com esse ponto em mente e pensando em como te ajudar a resolver essa missão, separamos 4 perguntas que você deve começar a responder hoje mesmo pra garantir a recuperação da sua saúde financeira.
Você sabe o quanto exatamente deve?
Com a dívida em mãos, você deve entrar em contato com a emissora do cartão para solicitar uma coisinha chamada CET. Trata-se do custo efetivo total da sua dívida. Assim, você terá o valor real de quanto está devendo. Lembrando que essa informação é sua por direito e o agente financeiro é obrigado a fornecê-la.
Ah, aproveitando o embalo, que tal verificar se existem outras contas em atraso? Some tudo e veja quanto precisaria pra pagar tudo à vista. Ter esse número bem estabelecido é o primeiro passo pra traçar uma estratégia de negociação e pagamento. Isso vale principalmente se você tem mais de um cartão ou está no cheque especial.
Você já fez a sua selfie financeira?
Esse é o termo que a Nath usa para analisar a vida financeira no seu curso “Meu Salário, Minhas Regras”. Apesar de exigir umas horinhas de dedicação, essa é uma atividade muito legal pra quem está com as finanças desorganizadas. Prepara o lencinho, porque você vai precisar ser sincero com você mesmo – e isso pode doer.
Faça assim: levante todas as suas contas fixas do mês, dívidas e analise os extratos dos últimos 3 meses da(s) sua(s) conta(s). NADA DE TRAPACEAR AQUI, HEIN?
Com esses dados em mãos, anote os gastos em um caderno, planilha ou aplicativo específico para finanças pessoais. O importante é você ter o controle de todos os ganhos e gastos mensais, além das dívidas que estão atrasadas.
Missão cumprida? Agora, você tem o panorama geral das suas finanças e sabe o quanto pode dispor mensalmente para quitar essas dívidas. Ah, e com a sua selfie financeira, você também conseguirá fazer uma autoavaliação para entender o que causou esse descontrole financeiro – olha aí o pulo do gato pra evitar novas dívidas!
Alô, é da central do cartão de crédito?
Com os dados em mãos, é a hora de negociar com a central do cartão de crédito! Você já conhece os juros da dívida e sabe o quanto pode pagar por mês para quitá-la. Isso te dá mais segurança para as negociações e pode conversar com a operadora para conhecer as condições que ela oferece.
Uma dica do bem: é super comum as pessoas endividadas terem pressa para pagar suas contas. Elas aceitam a primeira proposta apresentada que, muitas vezes, não se enquadra na sua realidade financeira.
Mas olha só, de que adianta um parcelamento que compromete o orçamento? Ou então, fazer um empréstimo abusivo pra pagar uma dívida? Lembre-se apenas de uma coisa: mesmo que você decida trocar uma dívida cara por um empréstimo, o ideal é que as novas parcelas não comprometam mais do que 30% da sua renda mensal.
Por isso, com a proposta em mãos, avalie bem o cenário e tenha em mente que, muitas vezes, o caminho até a solução pode ser um pouquinho demorado. Não tenha pressa para negociar. Separe um bom tempo para ter essas conversas e segurança pra negociar de acordo com a sua realidade financeira.
Está pronto pra mudar a sua vida financeira?
Presta atenção aqui: se a conta não fecha no fim do mês ao ponto de você não conseguir pagar a fatura do seu cartão ou outras contas, é sinal de que está gastando mais do que ganha.
A solução é aproveitar essa selfie financeira para se livrar dos cartões de crédito até que você recupere o bom senso pra um uso equilibrado.
“Ai Me Poupe!, que cruel. Não vou conseguir ficar sem!”
Olha, consegue sim! Se o seu uso descontrolado estiver realmente causando impactos negativos no seu bolso, esse é o sinal vermelho pra rever essa relação com a modalidade “crédito”.
Além disso, você também pode cortar gastos desnecessários e reduzir o que não pode ser eliminado. Uma boa dica é criar envelopes com um teto máximo para gastos por mês para diferentes categorias, como moradia, alimentação, telefonia, internet, educação e lazer.
Agora, conta pra gente qual é a sua principal dificuldade na hora de pagar a dívida do cartão de crédito? O que você está fazendo para se livrar delas? Conte pra gente nos comentários!
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