Ô-lá Me Poupeiras e Me Poupeiros!
Quem aqui já ouviu, leu ou falou essa frase: “quem vive de passado é museu”? Mas será que é verdade? O que você acha? Me conta lá no instagram (@daianehausen) que quero saber!
Quem já está nessa viagem sabe que será necessário o “kit viagem das descobertas”. Corre lá buscar que vou te esperar para começar esse novo trecho de reflexão.
Quarta estação: HISTÓRIA
Eu imagino que quando falamos em história você tem lembranças maravilhosas do seu tempo de escola, quando lia os livros por pura e espontânea pressão, aprendia porque amava e o conteúdo era bastante atrativo. Opa, talvez esse trecho contenha alguns breves lampejos de ironia…
Quando estava na escola e precisava aprender história eu não entendia por que aquele conteúdo era importante, porque precisava aprender sobre coisas do passado e nunca havia me sentido verdadeiramente interessada em compreender. Tudo aquilo parecia tão pouco atrativo e até desnecessário.
Eis que chega a vida adulta e levo um tapa de luva no meio da cara. Sim, esse foi o baque que recebi ao perceber a importância da história. Não só a história que aprendemos no livro sobre o mundo, mas também, a importância da nossa história individual.
Por muito tempo ouvi essa frase “quem vive de passado é museu” e, em partes, até concordava com ela. Afinal, por que a olhar pro que já foi?
E agora quero que você reflita, se eu não sei de onde sai, como vou saber onde posso chegar?
A história nos faz refletir sobre o que já aconteceu, nos dá uma dimensão das consequências. Eu só entendi a importância dos museus quando visitei um pela primeira vez e fiquei fascinada com o quanto aprendi com a história viva daquele lugar.
Museus recriam a nossa história, carregam os marcos para não esquecermos o quanto a humanidade progrediu, mas também o quão cruel ela pode ser. Um exemplo disso, é o museu do Holocausto, situado na Alemanha. E aí vem a pergunta, por que recriar um local para expor tudo de medonho que aconteceu nesse período?
E a resposta para isso é, para nunca mais repetir.
Olhar para o passado, aprender sobre a história do mundo e sobre a sua própria história, só te fortalece a escolher com mais convicção, tendo um ponto de partida.
“Beleza Daiane, já me convenceu, mas o que isso tem a ver com investimento, finanças e economia?Como isso pode me ajudar?”
Pense no mercado financeiro, como são feitas as projeções dos próximos meses e ano? Vou te dar um tempinho para pensar…
Se tu respondeste: “olhando para os dados passados”, acertou! Merece uma estrela! O mercado financeiro é constantemente analisado a partir da ótica histórica, olhando para os gráficos de anos anteriores, para a história da empresa, para dados, ou seja, as projeções financeiras são desenhadas com base no passado.
Mas não para por aí, outro exemplo da importância de olhar para a história é a mudança de comportamento, pois eu só entendo que preciso mudar um comportamento quando ele já me trouxe algum problema, isso é, olhando para o meu passado.
É a partir da história que você conta como chegou até aqui, foi lá atrás que você aprendeu, errou e construiu. O hoje, num piscar de olhos se torna o ontem, e lembre-se que “olhar para a história te dá um parâmetro”. Aprenda com a história da evolução humana, do mundo, do país, do estado, da família e, especialmente, com a sua.
No que a história pode te ajudar:
1. Analisar o histórico prévio;
2. Dar a noção de realidade;
3. Adquirir aprendizados;
4. Evitar repetir aquilo que não foi bem-sucedido ou adequado.
5. Fazer escolhas diferentes.
Esta estação é recomendada para a avaliar a sua vida financeira, mas também para a sua vida pessoal, profissional e aos seus posicionamentos.
“Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo” – Platão.
Até a próxima!
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