No terceiro episódio do Don@s do Dinheiro – Edição Girlboss, Niina Secrets e Marisa Santina contam como o pioneirismo de uma e a experiência da outra abriram portas para a formação de um império da internet. Vem ler!
Por Me Poupe!
BRASIL, O SEGREDO FOI REVELADO!
Se você tinha curiosidade em saber todos os mistérios por trás do sucesso que segue Niina Secrets – e as outras mulheres da família Santina -, a Nathalia Arcuri, musa das finanças e mestra das entrevistas, conseguiu descobrir.
Niina Secrets é a marca criada por Bruna Santina lá em 2010, quando abriu um dos primeiros canais no YouTube para trazer dicas e tutoriais de maquiagem.
Com mais de 465 milhões de visualizações no seu canal do YouTube e superando os 7 milhões de seguidores no YouTube e Instagram, Niina deu o pontapé para que outras mulheres da sua família começassem a atuar como influenciadoras.
Ao longo do papo com a Nath no terceiro episódio do Don@s do Dinheiro – Edição Girlboss, as Kardashians tupiniquins revelam tudo sobre o Império Santina, como é a dinâmica de trabalharem juntas, além de revelar como se posicionam enquanto empresárias e como é importante abraçar oportunidades e assumir responsabilidades pelas suas escolhas.
Quer conhecer a genética da riqueza? Clica aqui, criatura! Mas, se você quer dar uma espiada nos highlights deste bate-papo, segue aqui com a gente!
Nath: Como é a relação entre mãe e filha com o dinheiro?
Niina Secrets: O melhor conselho que minha mãe me deu foi: “dinheiro não é o problema, é a solução”.
Marisa Santina: Eu tenho muita clareza de que você precisa ganhar aquilo que realmente merece. Ter um bom planejamento financeiro não tá só em cortar despesas, mas sim em saber o que você vai fazer com aquele dinheiro, quais são os seus objetivos e quanto você gasta.
Nath: Eu achei muito legal trazer vocês, porque a Niina é uma das precursoras de canais no YouTube. Como foi a transição entre “isso é só um hobby” para “um negócio lucrativo”?
Marisa: A gente notou que isso poderia ser um negócio e render frutos quando veio uma cartinha do Google para a Niina ser parceira de monetização.
Niina: A gente nem sabia que dava pra monetizar. E eu falei: “Quê? Eu tô fazendo de graça e agora vou ganhar em dólar?”. Esse foi um momento marcante e entendemos que isso poderia ser uma experiência lucrativa. Mas isso foi numa época em que ninguém falava muito sobre ganhar dinheiro na internet.
Nath: Que aprendizado você transferiu da sua carreira anterior para o negócio de hoje?
Marisa: Eu tive confecção por 40 anos com o meu marido. Tínhamos 120 funcionários e fazíamos private label, quando criamos peças para outras marcas.
O maior perrengue que passei nessa época foi de grana. Muita instabilidade financeira, muitos altos e baixos na confecção. Foi aí que aprendi o tanto de coisa errada que eu fiz financeiramente.
Nath: Niina, como foi pra você crescer numa casa de empreendedores?
Niina: Sempre conversamos muito abertamente sobre dinheiro. Meus pais nunca esconderam os perrengues que estavam passando ou as dívidas que tinham. E isso me fez colocar um pouco mais de responsabilidade na hora de controlar o dinheiro. Quando eu comecei a ganhar alguma coisa, ainda muito nova, eu já me preocupava muito com o futuro.
Nath: E você poupa desde o começo?
Niina: Desde o começo eu não diria. O dinheiro começou a entrar e eu não sabia o que fazer. Ficava na poupança, e era isso. E na poupança é muito fácil, né? Precisava de um dinheirinho, tirava de lá. Depois, comecei a investir e a entender um pouco mais do assunto. Muito da minha relação com o dinheiro foi desmistificada com o trabalho feito pela Me Poupe!.
Nath: Marisa, como agente da família, quais são as suas características?
Marisa: Quando ela começou a deslanchar, eu fui um apoio e abri CNPJ, registrei a marca Niina Secrets em todas as categorias possíveis. E isso é importante porque, pra ser dono da marca, você tem que colocar no seu contrato social todas as categorias que você quer atingir e, aí sim, conquistar o registro da marca.
Nath: E como uma pessoa deve se organizar para abrir o próprio negócio?
Marisa: Quando você não tem empresa, quando você trabalha na informalidade, o seu limite de clientes é outro. Porque grandes empresas não trabalham mais sem nota. Então, se você quer crescer, tem que sair da informalidade.
Nath: Niina, como foi a decisão de ter uma linha própria?
Niina: Era um sonho mesmo de ter o meu próprio produto. Há 11 anos, quase não tinham produtos nacionais bons ou com grande variedade. Desde então, o mercado mudou e vem crescendo demais.
Existe essa oportunidade no segmento de criar coisas novas. Quando surgiu o convite, eu consegui tirar do papel um sonho que tinha, aproveitar o meu nome e a credibilidade que conquistei na internet junto ao mercado para lançar uma coleção que tem a minha essência e o meu grau de exigência de qualidade.
Nesses anos, aprendi que tem coisa que não vale a pena. Se eu não acredito, se não faz sentido, se eu não conheço… Não vou seguir. Pode até ser um valor em dinheiro incrível. Mas, se eu sei que os meus seguidores vão perceber que eu nunca usaria aquele produto, que eu vou fugir da minha essência, eu não vou fazer.
Marisa: Quando a gente começou a discutir de forma mais madura a criação da marca, a Niina comentou que adoraria fazer uma parceria com o Grupo O Boticário, em especial com a Eudora. E eu fui até eles para fazer uma reunião e joguei uma sementinha para a diretora da parte de maquiagem, comentando que a Eudora deveria entrar no mercado de influenciadores com uma influenciadora assinando uma coleção deles.
Niina: Tinham me convidado para fazer um batom. E eu falei: “muito obrigada por essa oportunidade, mas um batom eu já fiz”. Pra mim não é novidade. Eu quero fazer um projeto maior pelo momento em que estou de carreira e pensando a longo prazo. Se você não tem clareza do que quer, qualquer oportunidade vai parecer uma super oportunidade.
Nath: Pra finalizar, quero quatro dicas pra quem está começando a empreender ou está empreendendo e está naquela fase do perrengue.
Marisa: Vou falar do meu erro: misturar o dinheiro da empresa com o seu. O empresário deve ganhar o salário correspondente àquela função que ele exerce e que o mercado pagaria. Se a sua função é abrir a porta da empresa, você deve ganhar o equivalente a quem abre a porta da empresa.
Outra dica importante é você ter um caixa que te sustente por, pelo menos, 6 meses.
Niina: Eu sempre levo pra vida esse lema: bata o pé naquilo que você acredita. Saiba qual é o seu valor e não aceite “não” como resposta. Porque quando você tem clareza de uma coisa, você não vai aceitar qualquer coisa.
Algumas pessoas nos negócios ficam meio perdidas, não sabem por qual caminho seguir, e não insistem no que é o certo ou o sonho dela.
E isso me traz para outra dica que também faz parte da minha essência: se é um sim sem certeza, é um não com certeza.
Nesse papo, aprendemos uma coisa muito importante, a auto responsabilização. Muitas vezes, quando você bate o pé pra negar uma oportunidade ou dizer que é assim que você quer, você se responsabiliza pelas consequências dessa decisão. Algumas pessoas querem apenas o fruto de uma decisão, e não o risco que ela traz.
Esse papo ficou incrível, né? Se você quer ver o episódio completo, clica aqui!
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