Open finance: o que é e como vai te beneficiar?

03 de October | 2022

O compartilhamento de dados com o open finance irá gerar mais oportunidades vantajosas para o seu perfil. Veja mais!

Por Me Poupe!

Você já ouviu falar do termo open finance? Bom, como não sabemos sua resposta e acreditamos que você quer entender melhor o que é e como funciona essa ideia, senta aí que vamos te explicar tudinho.

Antes de tudo, é preciso entender que a ideia de open data vem ganhando cada vez mais força há alguns anos. Trata-se de uma iniciativa para compartilhar dados entre setores e ecossistemas diferentes. O objetivo é único: gerar mais benefícios para todos os envolvidos.

Nesse sentido, o compartilhamento de dados no setor bancário criou o open banking. Aqui no Brasil, essa estrutura começou a ser implementada ainda em 2021.

Mas o Banco Central só finalizou esse projeto este ano, quando o open finance foi criado e expandiu essa ideia do compartilhamento de dados para todas as instituições financeiras.

 

“Tá, Me Poupe!, mas o que é open banking? É a mesma coisa que open finance? Não tô entendendo nada!”

Calma, criatura! Bebe um suquinho de maracujá que vamos te explicar a diferença entre esses dois termos, tá?

Em primeiro lugar, é legal você saber que existe uma confusão grande entre os termos open banking e open finance. Isso porque o open banking começou como uma iniciativa dos bancos de compartilhar dados. O objetivo era garantir uma melhor experiência para os clientes, que teriam sugestões de produtos de acordo com os seus hábitos de consumo. Tipo o algoritmo da Netflix, sabe?

Todavia, uma galera do Banco Central achou a ideia tão boa que decidiram ampliar o compartilhamento de dados. Agora, não eram só os produtos dos bancos, mas de todos os tipos de produtos financeiros.

Assim, surgiu o open finance. E essa troca de nome surgiu por um motivo bem simples. Quando começaram a entrar as novas soluções para o compartilhamento de dados, o termo “banking” ficou pequeno para o universo que englobava o escopo do open finance.

Mas agora, vamos te explicar o que é o open finance, como ele está sendo organizado e como esse compartilhamento de dados pode ser usado para o seu benefício.

 

O que é open finance?

Vamos começar com uma observação: o termo open finance pode ser substituído por finanças abertas. E quando a gente dá uma de Bela Gil, já dá pra entender melhor qual é o objetivo dessa ideia. 

Logo depois que o Banco Central viu a importância e os benefícios que o open banking trazia para as instituições e os consumidores, ele entendeu que o open finance poderia funcionar como uma base regulatória para um sistema financeiro aberto. Essa ideia não inclui apenas os serviços bancários, mas outros sistemas que se popularizam cada vez mais e ganham espaço no cenário econômico brasileiro. Como exemplo, podemos citar:

  • Corretoras de valores;
  • Casas de câmbio;
  • Fundos de previdência;
  • Seguros e muito, muito mais.

Assim, o open finance é a segunda (e talvez final) fase do processo iniciado com o open banking. Lembra que comentamos que essa iniciativa busca compartilhar dados entre instituições financeiras somente com a autorização de seus clientes?

Da mesma forma, o open finance prevê o uso de diretrizes para padronizar e assegurar este compartilhamento de dados. Isso estará valendo para todas as transações e vai garantir que elas sejam seguras e fluidas, além de oferecer melhores oportunidades aos usuários.

Dessa forma, com esse modelo de compartilhamento de dados as instituições financeiras que aderiram ao open finance poderão oferecer produtos financeiros para quem não é cliente. Mas com uma condição: seguir as regras determinadas pelo Banco Central.  

Como resultado, vamos ver uma mudança em diversas áreas do mercado financeiro. Isso significa que várias instituições poderão participar do sistema financeiro aberto e, consequentemente, oferecer seus produtos com melhores condições a partir da análise de dados do cliente.

Para finalizar, vale reforçar uma coisa: esse compartilhamento de dados entre instituições só acontecerá se a pessoa autorizar!

 

Como funciona o open finance?

A forma como o open finance funciona é muito simples. Pode até parecer besteira falar, mas você é dono dos seus dados financeiros – de TODAS as instituições que você é ou já foi cliente.

Assim, você poderá ter autonomia para compartilhar ou não seus dados com outras instituições financeiras. Lembre-se que o objetivo é encontrar os produtos mais adequados e com as melhores condições de acordo com o seu relacionamento com o mercado.

“Me Poupe!, me explica uma coisa: como é feita essa análise?”

Vamos falar um pouquinho em tecnologuês? Para realizar o compartilhamento de dados, as instituições participantes deverão oferecer suporte para que as APIs (Application Programming Interfaces) funcionem.  

Em síntese, uma API é um recurso tecnológico instalado nas plataformas das empresas para que elas se comuniquem rapidamente. Assim, será possível compartilhar os dados de forma instantânea. 

“Posso fazer outra pergunta, Me Poupe!? E se eu quiser parar o compartilhamento dos meus dados, eu posso?”

Sim! Lembre-se: é você quem toma a decisão sobre os seus dados. 

 

Quem participa do open finance?

O Banco Central determinou que só pode participar do open banking e do open finance as instituições que foram autorizadas pelo próprio BC a funcionar.

Apesar disso, existe uma pequena diferença sobre quem participa do open banking e do open finance.

E isso acontece porque as instituições convocadas pelo open banking são obrigatórias!

No entanto, a fase de cadastramento dos dados complementares é voluntária. E esse é o caso do open finance. Como esse é um projeto que beneficia todo mundo, é provável que a maioria das instituições faça seu cadastro.

Quais são as instituições com participação voluntária?

Para se registrar no open finance, essas instituições devem dar um passo atrás e se registrar no open banking. Depois, elas irão disponibilizar uma interface dedicada para que o sistema funcione como foi programado.

As instituições autorizadas a participar do open finance são: 

  • Corretoras de valores;
  • Corretoras de seguros; 
  • Plataformas de investimento;
  • Fundos de previdência;
  • Fundos de pensão.

Em síntese, o compartilhamento de dados será sobre “produtos de investimentos, previdência, seguros, câmbio, entre outros, ofertados e distribuídos no mercado”. Essas informações são do Banco Central. 

 

O open finance é seguro?

Beleza, até aqui você já conseguiu entender o que é o open finance, certo? Mas, temos certeza de que você deve estar se perguntando: é seguro?

A princípio, podemos dizer que sim.

Afinal, todas as instituições deverão cumprir requisitos básicos para garantir total sigilo e proteção de dados de todos os clientes. Além disso, todos os processos serão monitorados e controlados para que não ocorra danos aos usuários.

Eventualmente, qualquer problema que possa ser causado por práticas que não estão previstas dentro das diretrizes do projeto do open banking e do open finance terão uma punição rigorosa e os envolvidos serão responsabilizados.

É importante você colocar uma coisa na cabeça, criatura: quando se trata do compartilhamento de dados tão importantes e relevantes, é normal que você tenha receio de um sistema que permita ter acesso a tudo isso com tanta facilidade.

Por isso, o open banking e o open finance são desenvolvidos levando em consideração normas extremamente rigorosas que irão garantir a tranquilidade tanto das instituições financeiras quanto das pessoas.

Dessa forma, além de seguir algumas diretrizes importantes da Lei de Proteção de Dados (LGPD), as instituições financeiras também deverão seguir normas para implementar uma segurança cibernética e cumprir todos os protocolos para estarem aptas a participar do open banking e do open finance.

 

Mas, afinal, quais são os benefícios do open finance?

O open finance traz uma série de benefícios para você, criatura. Afinal, essa conectividade entre as instituições vai permitir uma análise mais detalhada do seu comportamento. Como consequência, você receberá ofertas mais adequadas ao seu perfil com taxas mais atrativas.

Apesar disso, é preciso um alerta. De nada adianta você ter acesso a cartões de crédito, empréstimos ou outros produtos financeiros se você não tiver educação financeira. E, como você sabe, esse é o principal objetivo deste canal – assim como do nosso aplicativo, que está ficando IN-CRÍ-VEL. Para você ser uma das primeiras pessoas a utilizá-lo, que tal clicar aqui?

Enfim, após a implementação total do open finance, alguns dos benefícios para o consumidor será de: 

  • Portabilidade de relacionamento entre instituições;
  • Autonomia de dados para o usuário;
  • Maior transparência nos processos;
  • Produtos financeiros com melhores benefícios;
  • Novas soluções para o sistema financeiro;
  • Rapidez e facilidade nos processos e transações financeiras;
  • Aumento dos negócios nas instituições;
  • Aumento das oportunidades para clientes e não clientes;
  • Variedade de produtos financeiros para cada objetivo;
  • Sistema de proteção de dados pela Lei;
  • Garantia de qualidade do Banco Central.

E sabe o que especialistas consideram como a grande vantagem com a criação do open finance? O aumento do número de instituições inscritas no sistema e os produtos que elas podem oferecer aos consumidores.

Portanto, todas as pessoas não vão se beneficiar apenas da oferta de um maior número de produtos bancários. Mas sim, terão acesso a todas as soluções financeiras disponíveis no mercado.

 

Quando o open finance vai funcionar?

O open finance já começou a ser implementado por meio do open banking. E, dentro do planejamento do Banco Central, ele começará a funcionar a partir da sua quarta e última etapa – que já está em andamento.

As quatro fases de implementação do projeto estão em curso desde fevereiro de 2021 e sua etapa final começou em dezembro do mesmo ano. Veja só:

  • Dados públicos das Instituições (01 de fevereiro de 2021);
  • Dados cadastrais e transacionais (13 de agosto de 2021):
  • Transações de pagamento (29 de outubro de 2021);
  • Dados complementares (15 de dezembro de 2021).

Na fase quatro, serão compartilhados os dados complementares. Aqui, será permitida a entrada das instituições financeiras com diferentes soluções financeiras, como previdência, seguros, câmbio e outros.  

E essa é a etapa crucial para que o open banking se torne, finalmente, o open finance

E é muito legal pensar que o open finance será um grande passo no mercado financeiro brasileiro. Ele trará muitos benefícios para o consumidor e para o desenvolvimento do mercado como um todo – assim como o app da Me Poupe!. Para saber mais sobre essa novidade e se cadastrar na lista de espera, clique aqui.

 

 

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