Metas e Bolsa de Valores: dá pra prever o quanto você vai ganhar?

Quando a gente fala em renda variável, tem muito sovaco que já começa a suar pensando na loucura que é colocar seu dinheiro num lugar que não dá pra saber o quanto vai render. Mas… E se eu te disser que dá até pra ter METAS na Bolsa de Valores??

Por Me Poupe!

Pensa aqui comigo, mepoupeira e mepoupeiro:

Ter aversão à perda é algo muito comum. Ninguém gosta de perder, né? Mas existem várias formas de reduzir esse risco, e até aprender a lidar com ele na hora de investir. Eu te falei bastante sobre isso neste post aqui.

Agora, pensa na Bolsa de Valores, que pode ter ações que valorizam ou desvalorizam. Na sua cabeça, parece uma coisa aleatória, como se as pessoas dessem sorte de investir nas ações certas?

#PRATODOSVEREM: Nathalia Arcuri dizendo “claro que não!”

É CLARO que não é assim, mepoupeira e mepoupeiro!! Afinal, tem muita gente que estuda MUITO pra tentar prever esses movimentos da Bolsa. Ou seja, a renda é variável, mas não é aleatória.

E, por isso, dá, SIM, pra ter metas pro seu dinheiro na Bolsa. Aliás, como você bem sabe, o primeiro passo pra investir é ter metas. Sem elas, seu dinheiro não sabe por que tá trabalhando, e você também não sabe qual a rentabilidade que precisa atingir.

“Caramba, Me Poupe!, você é a fada sensata das finanças mesmo!! Isso fez muito sentido!”

Se você ainda não conhece o PoupeCast, clique aqui pra conhecer 😉 

Quais são as suas metas?

Você já sabe como montar uma meta, né? Vou recapitular rapidinho:

1. Meta não é verbo. “Enriquecer”, portanto, não é meta!

2. Meta tem motivo, prazo e preço. “Ter um milhão de reais investidos até dezembro de 2022 para viver com mais tranquilidade” é uma meta!

E a meta também não depende do investimento que você vai fazer. Ou seja, você primeiro traça suas metas, e depois descobre quais são as melhores opções de investimentos pra ela, dependendo também do seu perfil de investidor!

Uma coisa eu garanto: existe um investimento ideal pra cada meta que você tiver. Por isso, é tão importante que você estude sobre investimentos! Só assim, vai poder tomar as melhores decisões pro seu dinheiro.

#PRATODOSVEREM: Nathalia Arcuri levantando as mãos e dizendo “é justo”

Como escolher o melhor investimento

Pra investir, você precisa ter uma conta numa corretora de valores. E, ao fazer isso, você faz o teste de suitability, que é aquele que diz qual o seu perfil de investidor e investidora. Então, você consegue, logo de cara, entender se a renda fixa ou a renda variável tem mais a ver com você e suas metas!

Em seguida, você precisa dar uma olhada nas opções de investimentos que sua corretora tem. Nessa hora, vale ficar de olho no resgate do investimento! Afinal, se sua meta é pra daqui a um ano, não adianta você colocar seu dinheiro num investimento que vai “prender” seu dinheiro por muitos anos. Ou, pior ainda, que você pode acabar PERDENDO dinheiro se resgatar antes do vencimento…

#PARATODOSVEREM: Nathalia Arcuri está sentada em um sofá com manta de listras brancas e pretas. Ao fundo, elementos adesivos brancos e pretos que remetem ao universo financeiro. Com as mãos levantadas, Nath diz “PRESTA ATENÇÃO”

“E como eu faço essas simulações, Me Poupe!??”

É aqui mesmo! Eu tenho uma página inteirinha com simuladores, já viu? Pode clicar aqui e ir lá se divertir!

Eu sei o que você tá se perguntando: onde entra a renda variável nesses simuladores??? Calma, que os simuladores são pra investimentos em renda fixa!

Como ter metas na renda variável

Basicamente, há dois tipos de análise que os investidores fazem: a análise fundamentalista e a análise técnica.

A análise fundamentalista avalia alguns aspectos da empresa em si! Por exemplo, se ela dá lucro, e quanto do lucro é é reinvestido e quanto é distribuído em dividendos. Essas informações são públicas, qualquer pessoa pode encontrar.

Então, o investidor faz um cálculo pra entender, com base no quanto ela já cresceu no ano passado, o quanto esse reinvestimento poderá fazê-la crescer. Assim, você pode obter uma projeção do quanto deve ser o retorno do investimento e, consequentemente, o quanto as ações poderão valorizar!

Já a análise técnica leva em consideração outros parâmetros, como gráficos de crescimento, pra tentar fazer uma projeção do valor que as ações poderão chegar.

Tem várias formas de fazer isso. Uma delas é quanto o gráfico fica parecendo um caixote: fica um tempão andando “de lado”, ou seja, com o preço em estável, e de repente tem uma subida. Daí, continua andando de lado… E cai. A figura que forma é parecida com um retângulo. Se isso acontece com frequência, dá pra tentar prever um retorno, que é a diferença entre os dois patamares.

Essas são duas formas de traçar expectativas pras ações. Depois, é só casar essas expectativas com as suas metas.

Até a próxima, e lembre-se: pra quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve!