Me Poupeira! e Me Poupeiro!, uma pergunta pra você responder bem rápido: qual a primeira lembrança que você tem sobre dinheiro? Provavelmente, veio à mente algum momento de quando você ainda era criança, certo? Siga com a gente e entenda a importância de ensinar educação financeira aos pequenos desde cedo.
Por Me Poupe! | Publicidade
Como dizem os grandes nomes da psiquiatria, tudo o que somos hoje é reflexo das experiências que tivemos durante a infância. E o cuidado com o dinheiro não poderia ser diferente. A educação financeira vai muito além do dinheiro, de guardar moedinhas em cofrinhos.
Ela te ensina sobre valores, planos em conjunto, sobre dividir, sobre o preço das coisas e a importância de ter objetivos claros. E a educação financeira na infância é capaz de mostrar à criança que ela é a responsável pelo próprio destino, pelas próprias conquistas.
Mesmo com tantas vantagens, nos deparamos com dados preocupantes. Uma pesquisa do CNDL com o SPC Brasil, afirma que 47% dos brasileiros de 18 a 24 anos não sabem cuidar das próprias finanças, mesmo quando já possuem renda própria.
Sabendo disso, é óbvio que não íamos deixar de dar dicas de controle das finanças para os papais e mamães, para que seus filhos tenham uma boa relação com o dinheiro. Estão prontas e prontos?
1. Dê um passo para trás
Você já ficou angustiada(o) por seu filho querer alguma coisa e não conseguir proporcionar aquilo para ele? Isso é muuuito comum… Mas pra driblar essa situação, uma palavrinha pode ajudar: priorização.
Nesses momentos, avalie o que é mais importante. Será que é melhor dar aquele brinquedo desejo ou guardar essa quantia para garantir uma boa educação escolar/universitária mais pra frente?
Eu sei que pode parecer que os filhos têm a vida toda pela frente para ganhar dinheiro e enriquecer. E a verdade é que eles têm mesmo! Mas se você começar a educar seu filho pra isso, a partir de agora, é possível que ele alcance esses objetivos MUITO mais rápido.
Além de energia, os pequenos têm algo que nós, adultos-com-dores-nas-costas, temos com forte restrição: tempo! E, com a ajuda do filho da Nath, o Juro Composto, isso pode mudar a vida deles no futuro.
2. Cofrinho, semanada, quinzenada e mesada
Isso pode parecer cringe pra você, mas faz uma baita diferença na hora de ensinar a criançada a administrar o próprio dinheiro. O conceito de “cofrinho” é super didático e pode começar a ser aplicado a partir dos 5 anos de idade.
Por ser algo mais tangível, fica mais fácil de explicar que é por meio daquela moedinha (ou notinha) que você, papai ou mamãe, consegue comprar determinada coisa, e que para ter mais dessas moedinhas é preciso trabalhar.
Estipule também quantias para alcançar uma metinha, meta e metona (sim, isso é importante desde cedo). Uma ideia bem legal é ter cofrinhos diferentes para separar o dinheiro em diferentes categorias.
Nessa faixa etária, o ideal é usar o dinheiro em cédulas e moedas. Com o dinheiro na mão, você vê ele saindo e entrando e aumenta a sua dor do pagamento. Isso faz com que cada vez que você se desfaça de uma nota, queira economizar mais.
Pra isso, você pode contar com o apoio do Banco24Horas, que sempre tem um caixa eletrônico pertinho de você. Assim, também fica mais fácil ensinar aos pequenos, de onde vem aquele dindin que vai para o cofrinho ou então para a mesada – que, inclusive, é o que vamos falar agora.
Quando a criança está numa fase de alfabetização e já sabe fazer contas matemáticas mais básicas, comece a incluir o conceito da semanada (dando uma pequena quantia de dinheiro por semana), pois assim ela aprenderá a administrar de semana a semana. E mais pra frente, experimente a quinzenada (uma bonificação a cada 15 dias), para só depois partir para a mesada (mensalmente).
A pré-adolescência é o momento perfeito para entrar em conceitos de controle do orçamento financeiro. E, por último, na fase da pré-adolescência para a adolescência, é importante começar a falar de investimentos, começando por itens mais conservadores e depois os mais arrojados.
3. Vai ter criança no planejamento familiar, sim!
Se engana quem pensa que a criançada não pode se meter nos assuntos financeiros da família, na verdade isso é algo essencial. Claro, é preciso que a criança já tenha uma compreensão um pouco mais madura, sabendo no mínimo cálculos mais básicos. Cabe a você entender a fase do seu filho para introduzi-lo nas conversas.
A dica é deixá-las participar de pequenos projetos. Exemplo:
“Filha(o), estamos planejando uma viagem, você pode me ajudar com as cotações dos hotéis?”
“Estamos pensando em redecorar o seu quarto e temos R$ XX,XX de verba, vamos trabalhar nisso juntos?”
Repetindo: a abertura desses temas vai depender muito da maturidade de cada criança. Então, se você sentir que seu/sua pequeno(a) já está pronto para isso, é só aproveitar.
4. Aprender de forma divertida
Tem forma melhor de aprender do que por meio de brincadeiras e/ou livros? É claro que não! A gente a-m-a esse tipo de aprendizado, por isso vivemos entregando vários e-books riquíssimos pra você.
Para os pequeninos, não poderia ser diferente. Histórias que contam sobre crianças descobrindo como o dinheiro pode ser usado e por qual motivo ele é tão importante, com uma linguagem acessível e de forma mais simples, é uma ótima alternativa.
E é óbvio que não íamos terminar esse texto – importantíssimo – sem te dar a dica de um livro beeeeeem legal.
O Banco24Horas fez uma parceria com o Dentro da História, e criaram um livro que ajuda os pais a tratarem do assunto com as crianças. No livro, tem até uma atividade de montar um caixa eletrônico Ah, que festa dos dinheirinhos!
É só clicar aqui pra pegar!
Por hoje é só.
Até breve com mais dicas financeiras para todas as idades.
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