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Por Me Poupe!
Não tá fácil pra ninguém! O mundo inteiro vem sentindo os efeitos da inflação alta e a verdade é que cada ida ao supermercado parece um filme de terror. Os preços estão cada vez mais aterrorizantes, a gente gasta mais pra comprar cada vez menos.
Consumidores europeus se preparam para recessão
Se a coisa não tá boa no Brasil, imagina pros europeus! Uma pesquisa do Banco Central Europeu (BCE) mostrou que os consumidores da zona do euro estão se preparando para uma contração da economia em um ambiente em que a inflação alta continuará consumindo sua renda em 2023.
Esse estudo, chamado de Pesquisa de Expectativas do Consumidor, é utilizado pelas autoridades em suas deliberações. Nessa nova edição, ela mostrou que as famílias estão começando a perder a confiança na capacidade do BCE de levar a inflação de volta para sua meta de 2%.
O que os consumidores europeus acham que pode acontecer?
O estudo do Banco Central Europeu trouxe os seguintes dados:
- O consumidor mediano espera um aumento de 5% nos preços ao longo do ano seguinte e uma inflação de 2,8% em três anos;
- Ao mesmo tempo, espera-se que a renda nominal cresça 0,9% e os gastos aumentem 3,9%, implicando uma grande redução na capacidade de poupança das famílias;
- Os consumidores também esperam que a economia contraia 1,3% nos próximos 12 meses.
E o que diz o Banco Central Europeu?
Para efeitos de comparação, o Banco Central Europeu divulgou que espera uma inflação média de 6,8% em 2022, antes de cair para 3,5% em 2023 e 2,1% em 2024. O banco prevê um crescimento de 3,7% este ano, 2,8% no próximo ano e 1,6% em 2024.
A instituição também elevou a taxa de juros em 50 pontos-base no mês passado e indicou mais altas nos próximos meses para combater a inflação recorde na zona do euro, que atingiu máxima de 8,9% no mês passado.
O que será que vai acontecer no continente europeu? Será que teremos algum tipo de reflexão no Brasil?
Inflação no Brasil e o Aumento da Selic
Por aqui a coisa também não anda nada fácil. Essa semana, o Copom aumentou pela 12ª vez seguida a taxa Selic – que agora está em 13.75% -, como tentativa de conter a inflação.
O que isso quer dizer na prática? Com uma taxa de juros tão alta, espera-se que a concessão de crédito seja diminuída, que o consumo diminua e os preços baixem. Mas nem sempre é o que acontece na prática, basta ir ao supermercado para perceber.
Auxílio Brasil e empréstimo consignado
O valor do auxílio aumentou de R$400,00 para R$600,00 devido a aprovação da PEC Kamikaze e começa a valer a partir de 9 de agosto.
Ainda sobre o assunto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou uma a lei que permite o empréstimo consignado aos beneficiários. O limite das prestações mensais para quem pega o empréstimo é de 40% com base no valor original de R$400,00. As taxas de juros serão estabelecidas por cada banco que decidir fazer o empréstimo.
Consumo da carne cai
Segundo dados estimados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o consumo de carne bovina deve cair ao menor nível nos últimos 26 anos, com cerca de 24,8 kg consumidos por cada brasileiro durante o ano de 2022.
Os principais fatores dessa queda são a crise causada pela pandemia de covid-19, a alta dos preços e a diminuição do poder de compra. O jeito é trocar a carne vermelha por outras mais baratas e até mesmo adotar uma dieta flexitariana, isto é, sem carnes durante alguns dias da semana para driblar os preços altos.
E aí, curtiu esse Giro de notícias? Então, segue com a gente que na semana que vem tem mais.
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