O-lá, Me Poupeira e Me Poupeiro! Você já marcou um date com alguém e foi surpreendida positivamente? A pessoa era super legal, parceira, solícita e tinha todas as características que você admira?
Na contramão, já saiu com alguém e se sentiu desconfortável? O papo não fluía, a pessoa era entediante e nada fazia sentido no encontro? Qualquer semelhança com a poupança é mera coincidência (risos).
Agora você deve estar se perguntando: “qual a relação entre dates e dinheiro?”. Então, te convido a embarcar comigo nessa viagem reflexiva e entender como algumas crenças financeiras interferem na sua relação com o dinheiro. Partiu?!
Nas semanas anteriores você já entendeu qual a função das emoções e como elas interferem no seu bolso. Pois bem, as emoções estarão presentes em diversas ocasiões, inclusive pensando no seu relacionamento com o dinheiro.
“Mas Daiane, como assim relacionamento com o dinheiro?”
Um relacionamento envolve uma boa convivência, confiança, respeito, harmonia e especialmente uma ligação afetiva. Pense no dinheiro como uma ferramenta que te auxilia nos teus sonhos, a chave que abre as portas da realização. Por isso, como você lida e enxerga o seu dinheiro pode ser compreendido como um relacionamento.
Agora me responda a seguinte pergunta: você já fez algo porque ficou com medo da “perda”? Por exemplo, Joaquina tem um grupo de amigas desde a adolescência e todas são fãs da Madonna! A rainha anunciou um show na cidade delas pra dali a 3 meses.
Ahhhh, que festa do espírito de adolescente!!! Elas simplesmente NÃO podem perder essa oportunidade!
Porém, Joaquina estava reservando seu dinheiro para fazer um curso importante na sua carreira, ou seja, ela precisa escolher entre ir ao evento “único” com as amigas ou fazer o curso que já havia planejado. Qual seria a sua decisão no lugar de Joaquina? Pode comentar lá no meu instagram @daianehausen que fiquei curiosa!
Seguindo, se Joaquina decidir ir ao show ela será movida pela FOMO. O que?! FOMO? É de comer?
Não! Não é de comer e calma que vou explicar tudinho.
FOMO significa “fear of missing out”, literalmente o “medo de perder algo” ou “medo de ficar de fora”. Esse medo de ficar de fora irá te conduzir a decisões voltadas ao que está acontecendo no externo, o que os outros estão fazendo e não especificamente ao que eu quero fazer pelo medo de perder ou de não conseguir fazer em outro momento.
Alguém aqui se identificou? Já sentiu isso?
A resposta provável é sim, em algum momento da nossa vida já nos sentimos dessa forma. E aí entra a importância de você compreender a sua relação com o dinheiro.
Inevitavelmente iremos fazer escolhas, não conseguiremos ir em todos os shows, eventos, barzinho, momentos, ter todas as compras que quero (talvez nem precise) e, para chegar a essa decisão, eu preciso olhar como estou me relacionando com o meu dinheiro. Ele está me servindo ou eu estou servindo a ele?
Porque se eu já tinha carimbado o meu dinheiro para o curso e, de repente, decido gastar com o show, estou indo na contramão das metas que tracei, ou seja, traindo a si mesma.
“E como se blindar diante disso?”
Dicas da Riqueza:
1. Avalie sem filtros a sua vida financeira;
2. Pense em como está a sua relação com o dinheiro;
3. Quais são os pontos que acredita que deve melhorar?
4. Quais são os “vazamentos” dessa relação? Ex. não conseguir confiar que usará o dinheiro com prudência.
5. Após identificar os pontos problemáticos da relação, busque construir caminhos diferentes e ter mais autoconsciência do que está acontecendo;
6. Invista em conhecimento sobre planejamento financeiro.
Por fim, eu deixo um alerta: se suas finanças não vão bem, toda a sua vida será impactada. Por isso, olhe pro dinheiro como uma ferramenta importante e que merece atenção.
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