Olá, Me Poupeira! e Me Poupeiro!
No texto de hoje quero te mostrar que o Imposto de Renda (IR) não precisa ser considerado o vilão dos seus investimentos.
“Eita, Mitsuo! Quero ver você me provar que o IR é do bem!”
Olha, para isso vou propor um embate. De um lado temos a poupança, a isentona que não tem IR, e do outro um CDB com rendimento de 100% do CDI – e com IR regressivo. Se você não sabe o que o IR regressivo quer dizer, te explico já! Estamos falando de alíquotas que começam em 22,5% e vão diminuindo nos períodos de 180 dias, baixando pra 20%, 17,5%, até terminar em 15%.
Para esse duelo, vou considerar R$1000 na poupança e R$1000 no CDB 100% do CDI e fazer a avaliação do imposto de acordo com o tempo das alíquotas de 180 dias.
Lembrando que o IR incide sempre sobre o rendimento.
POUPANÇA ISENTONA | CDB 100% DO CDI* | ALÍQUOTAS DE IR |
R$ 1034,82 | R$ 1043,28 | 22,5% – 180 DIAS |
R$ 1070,85 | R$ 1112,52 | 20% – 360 DIAS |
R$ 1108,13 | R$ 1146,09 | 17,5% – 540 DIAS |
R$ 1146,71 | R$ 1200,32 | 15% – 720 DIAS |
Nesse embate considerei o CDI de 11,65%. E o que você pode observar na nossa tabela comparativa que a poupança, a que se faz atraente justamente por ser considerada isentona, perdeu em todos os embates mesmo com IR sobre o rendimento. Ou seja, dá-lhe a vitória invicta do CDB, o vencedor que comprova que o IR não é seu inimigo no investimento.
E por aí, ainda tem dúvidas de que, independentemente do IR, sair da poupança é SEMPRE mais vantajoso?
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