A cada 45 dias, o Copom realiza uma reunião muito importante para a revisão e reajuste da Taxa Selic. E como estar por dentro disso é essencial para seus investimentos, criamos este boletim que vai facilitar a sua vida! Então, sugerimos que favorite este link pra consultar sempre que precisar – todas as atualizações estarão aqui.
AH-QUE-FESTA-DA-INFORMAÇÃO
Por Me Poupe!
01 de fevereiro de 2023
Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2023, foi decicido manter a taxa Selic em 13,75% a.a.
A atualização do cenário do Copom pode ser descrita com as seguintes observações:
- O ambiente externo segue marcado pela perspectiva de crescimento global abaixo do potencial no próximo ano, alta volatilidade nos ativos financeiros e um ambiente inflacionário pressionado, embora com sinais mais positivos na margem.
- Já a política monetária nos países avançados em direção a taxas restritivas e a maior sensibilidade dos mercados a fundamentos fiscais requerem maior cuidado por parte de países emergentes. Entretanto, dados recentes de atividade global têm sido relativamente resilientes e o relaxamento de restrições sanitárias na economia chinesa alivia a possibilidade de novas disrupções nas cadeias de suprimento globais;
- Em relação à atividade econômica brasileira, o conjunto dos indicadores mais recentes segue corroborando o cenário de desaceleração esperado pelo Copom;
- Tanto a inflação ao consumidor quanto suas diversas medidas de inflação subjacente seguem acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação;
- As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 5,7% e 3,9%, respectivamente;
- As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência situam-se em 5,6% para 2023 e 3,4% para 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de 10,6% para 2023 e 5,0% para 2024. O Comitê optou novamente por dar ênfase ao horizonte de seis trimestres à frente, referente ao terceiro trimestre de 2024, cuja projeção de inflação acumulada em doze meses situa-se em 3,6%;
- Em cenário alternativo, no qual a taxa Selic é mantida constante ao longo de todo o horizonte relevante, as projeções de inflação situam-se em 5,5% para 2023, 3,1% para o terceiro trimestre de 2024 e 2,8% para 2024; e
- O Comitê julga que a incerteza em torno das suas premissas e projeções atualmente é maior do que o usual.
Quer saber mais sobre o impacto dessa manutenção nas suas finanças? Assista agora à Superlive da Selic:
07 de dezembro de 2022
Decisão unânime. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) divulgou hoje (07) a nova taxa básica de juros, a Selic. Sem surpresas, o índice se manteve o mesmo, em 13,75%.
Vamos a retrospectiva rápida? A Selic alcançou o seu menor nível da história em março de 2021, quando estava em 2% ao ano, e foi reajustada sucessivamente até chegar a 13,75% ao ano em agosto deste ano. Em setembro e outubro, a taxa foi mantida neste mesmo nível.
“E o que justificou esta estabilização?”
Fato é que depois de altas nos últimos meses, as expectativas de inflação têm caído. Com isso, os analistas esperam que a taxa permaneça nesse nível até meados de 2023 e o discurso cauteloso se ancorou na necessidade de consolidação da deflação para que ocorram novas quedas.
Diante de tantas pistas e incertezas, todos querem saber como esse cenário afeta o próprio bolso. Ou melhor: quais investimentos fazer pra ver o seu dinheiro se multiplicando? Bom, é sobre isso – e muito mais – que a musa Nath vai falar na SUPER LIVE DA SELIC! Clique e assista já.
26 de outubro de 2022
A taxa básica de juros, a Selic se manteve no maior patamar dos últimos 6 anos: 13,75% ao ano. O Comitê de Política Monetária decidiu seguir sem ajustes no percentual durante a reunião desta quarta-feira (26) – estabilização já esperada pelo mercado financeiro.
“Nossa, Me Poupe! E tudo isso pra conter a inflação?”
Só em 2022, a taxa subiu 4,5 pontos percentuais. Em junho, o Banco Central havia reajustado os juros para 13,25% na penúltima reunião e deixou a porta aberta para uma nova alta agora em agosto.
A Selic é o principal instrumento para controlar a inflação, que está elevada no país e no mundo. Por aqui, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) chegou a 11,9% no acumulado de 12 meses até junho, o que representa mais de 8 pontos percentuais acima da meta da inflação.
“Ai Me Poupe! E o cenário vai continuar assustador? Como faço pra me blindar? Aonde deixo meu dinheiro?!”
Para responder estas e outras dúvidas, a musa Nath já está a postos na Super Live da Selic, que você pode assistir através deste link do canal.
15 de junho de 2022
Em meio aos impactos da guerra no leste europeu e das oscilações do mercado financeiro internacional, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta (15) a décima primeira alta da taxa básica de juros, a Selic. O valor passou de 12,75% para 13,25% ao ano, um aumento de 0,5 ponto percentual.
O objetivo central da decisão é conter a inflação e as expectativas inflacionárias. O economista Sávio Barbosa explica que, se a expectativa em relação aos preços está elevada, o repasse acaba sendo maior, e para conseguir quebrar essa dinâmica de alta é necessário conter a aceleração da inflação.
As estimativas das instituições financeiras são de que esse novo valor encerre o ciclo de aumentos da taxa de juros – que deve permanecer nos dois dígitos até o fim do ano.
“Ai socorro, como isso vai impactar meu bolso?”
Foi exatamente sobre isso que a Nath falou na LIVE DA SELIC de hoje. Se você perdeu, já entre no link e se atualize.
E pra você que acompanhou a LIVE e está de olho no material que vai te ajudar a proteger a sua carteira de investimentos, é só clicar aqui e baixar esse comparativo.
16 de março de 2022
Aconteceu!
O Comitê de Política Monetária (COPOM) anunciou a nona alta seguida da Taxa Selic. O reajuste de um ponto percentual – passando de 10,75% para 11,75% ao ano – foi justificado pelo fato de estamos lidando há alguns meses com a inflação no teto, intensificada pela guerra entre Rússia x Ucrânia.
E se você não sabe o que a inflação tem a ver com a Selic, vem cá que a gente explica:
Quando a inflação está alta, a taxa de juros aumenta pra conter os preços, ou seja, pegar empréstimos, comprar e financiar fica mais caro pra você. Por outro lado, emprestar dinheiro para bancos e para o governo se torna mais vantajoso, além dos investimentos em renda fixa também ficarem mais atrativos.
“Nossa, Me Poupe! E como eu descubro qual o melhor investimento?”
É exatamente isso que a Nath Arcuri falou na SUPER LIVE SELIC, que está salva no nosso canal do Youtube! Perdeu? Clique aqui e assista já!
02 de fevereiro de 2022
Oitava alta consecutiva da taxa básica de juros é anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
A Selic foi reajustada em 1,5 pontos percentuais na primeira reunião do Copom em 2022 – chegando a 10,75% – a maior alta dos últimos 5 anos!
Esse aumento já havia sido estimado pelo comitê e foi justificado pelo “ambiente menos favorável” do cenário externo, com a persistência da inflação podendo gerar ainda mais aperto monetário nos Estados Unidos, além da nova onda de covid-19 causada pela variante ômicron.
Os economistas estimam que a taxa básica de juros siga elevando até o fim deste ano. Há a estimativa de que ela chegue a 11,75% ainda em Março e que a tendência de queda aconteça só no início de 2023.
Inflação acima do teto
Em 2021, a inflação ficou muito acima do teto da meta, que era de 5,25%. Para que a meta fosse cumprida, conforme o sistema vigente, o IPCA poderia variar de 2,5% para 5,25%.
O que esse cenário indica é a possibilidade de uma recessão durante o ano, uma das medidas adotadas para impulsionar o crescimento é justamente a redução dos juros básicos.
08 de dezembro de 2021
Aconteceu o que já esperávamos: a taxa básica de juros – Selic – foi reajustada em 1,5 pontos percentuais e fechará o ano de 2021 em 9,25%.
Essa alta já havia sido contratada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) como mais uma tentativa de conter a inflação que, de acordo com o próprio presidente, Roberto Campos Neto, se mostra mais duradoura e persistente do que o esperado.
E como a informação aqui vem completa, separamos dois destaques pra você ficar de olho com esse novo aumento:
Retração do PIB
Me Poupeira! e Me Poupeiro!, existe um índice muito conhecido, que funciona como uma espécie de termômetro da economia e que aponta se o país vive um momento de crescimento ou retração: o PIB (Produto Interno Bruto).
Se você acompanha o Boletim Focus, já deve estar sabendo que, infelizmente, já faz algumas semanas que as expectativas de fechamento do PIB em 2021 e 2022 vem caindo de forma impactante e nessa semana vimos o índice cogitado para fechar o ano de 2022 em 0,51%.
O que esse cenário indica é a possibilidade de uma forte recessão no próximo ano que, se for concretizada, poderá mudar o que se espera para a Selic em 2022.
Explicamos: com a inflação tão persistente, o mercado espera que a Selic continue a aumentar, além dos 9,25% que foram divulgados hoje. Porém, quando um país entra em recessão, uma das medidas adotadas para impulsionar o crescimento é justamente a redução dos juros básicos. Isso, por ora, nos deixa em dúvida quanto ao destino da Selic em 2022, vale acompanhar 😉
Mudanças na Poupança
Antes mesmo de começarmos a explicar sobre as mudanças, saiba que a equipe todinha está aqui, na frente desse teclado, quase gritando: ISSO NÃO É NENHUM TIPO DE RECOMENDAÇÃO! A poupança NÃO É E NEM SERÁ uma boa opção de investimento, tá?
Agora, vamos à informação! Com a atualização da Selic hoje, a poupança foi impactada. Isso tudo porque existe um tipo de regrinha que determina que os ganhos da caderneta sejam atrelados à Selic e que, a depender do valor da taxa, mudam o cenário desses rendimentos.
Quando a Selic está taxada abaixo de 8,5%, a poupança tem como rendimento 70% do valor da Selic. Ou seja, como a Selic estava em 7,75% ao ano, a poupança estava rendendo 5,42% ao ano.
O que muda é que, com a Selic acima do patamar de 8,5%, a poupança passa a ter seus ganhos calculados com o chamado “rendimento da ‘poupança velha’”. Essa regrinha fixa o rendimento da poupança em 6,17% ao ano, independente dos aumentos que a Selic possa vir a ter.
E PRESTENÇÃO, porque vamos reforçar algo muito importante: por mais que isso pareça bom, não é (foge Bino, é uma cilada!). Existem vários tipos de investimentos seguros, que garantirão que você tenha rendimentos mais significativos, com liquidez diária e que podem ganhar da inflação, ok?
| Quer saber como a alta da Selic afeta o seu bolso? Tem post aqui explicando tudo!
27 de outubro de 2021
Na reunião de hoje, o Copom reajustou a taxa Selic para 7,75% – um aumento significativo de 1,5%.
Esse reajuste vem de encontro com a série de tentativas que o Banco Central tem feito ao longo de 2021 para conter a inflação, que está muito persistente. Ainda esta semana o IBGE divulgou dados apontando a aceleração de alta do IPCA para 1,20% em outubro, um valor muito acima do esperado. Além disso, o mercado já prevê o fechamento do IPCA em 2021 em 8,96% (de acordo com o Boletim Focus de 25/10).
Quer saber como a alta da Selic afeta o seu bolso? Tem post aqui explicando tudo!
22 de setembro de 2021
Na reunião de hoje, a Selic foi reajustada e passa pela quinta alta consecutiva da taxa, que subiu 1 ponto percentual.
Na tarde desta quarta (22), o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central se reuniu para definir os novos rumos da economia brasileira. A taxa básica de juros – SELIC – sofreu um aumento de 1 ponto percentual, passando de 5,25% para 6,25% ao ano.
Com a escalada da inflação, essa é a quinta vez que a SELIC cresce em 2021, sendo que no início do ano ela esteve em seu patamar mais baixo da história (apenas 2% ao ano). O novo percentual fica vigente por pelo menos 34 dias, quando os diretores do BC voltam a se encontrar, em 26 e 27 de outubro, para discutir novamente a conjuntura econômica nacional.
Quer saber como a alta da Selic afeta o seu bolso? Tem post aqui explicando tudo!
Comentários
Seu comentário foi recebido e está sendo validado pela nossa equipe.
Fique tranquilo que ele sará publicado em alguns dias.
Seja o primeiro a deixar seu comentário