E se eu fosse começar a investir do ZERO?

27 de June | 2022

Começar a investir é sempre um desafio e, talvez por isso, esta pergunta seja uma das que eu mais recebo nas minhas redes sociais: “Mira, se você fosse começar a investir hoje, o que faria?”. Bom, é isso que vou tentar responder neste texto.

Por Professor Mira!

Eu costumo dizer que todo dia é um começo e uma oportunidade e, se você puder manter esse espírito ao longo de toda sua jornada de investimentos, as chances de cometer grandes erros diminui bastante.

Aprender a investir é um processo contínuo e, depois que você aprender os conceitos básicos, vai querer aprender mais e mais, pois vai perceber que, quanto mais se aprofunda, maiores são as chances de otimizar seus ganhos e aumentar seu patrimônio. 

Se você já é investidor ou investidora e quer ampliar os seus ganhos com as oportunidades da renda variável, te convido a fazer parte da nova turma do meu curso, o MINHA CARTEIRA NÚMERO UM. Para garantir a sua vaga deste treinamento definitivo, é só clicar aqui!

Agora, se você ainda não faz ideia de quais são os primeiros passos deste caminho, vem comigo, pois vou mostrar que não é complicado. Com foco e disciplina, é possível chegar muito longe, mesmo começando do zero, exatamente como eu comecei. 

Qual o primeiro passo para começar a investir?

Antes de qualquer providência prática, você precisa definir o seu porquê

Se você definir metas claras, conseguirá precificar essas metas e, dessa forma, definir prazos para conseguir os valores de que necessita para cada uma delas. 

E não adianta dizer “quero investir para ficar rico”. Isso não é uma meta, é um desejo. É bacana que você tenha esse desejo, mas você só conseguirá tomar providências práticas quando colocar preço nos seus sonhos. 

Quer ficar rico para quê? Para viajar, comprar bens, fazer um curso no exterior, dar conforto para a família, parar de trabalhar… São muitos os motivos que fazem alguém desejar ter mais dinheiro e cada um desses motivos pode ser expresso em valores financeiros. 

Esse seria o meu primeiro passo e acredito que deva ser também o seu: definir metas, o prazo e o custo de cada uma delas. 

Um degrau de cada vez

Se eu estivesse começando hoje a minha jornada de investidor, no momento de pôr a mão na massa, minha primeira providência prática seria compor a minha reserva de emergência.

Ter, em um CDB de liquidez diária ou no Tesouro Selic, o valor equivalente a doze meses de salário é uma segurança de que ninguém deve abrir mão. Esse dinheiro é aquele que não irá trazer rentabilidade, pois não é o foco, mas ele dá a segurança de saber que se imprevistos acontecerem, você não vai precisar se endividar para resolvê-los. 

Estando com a reserva de emergência constituída, meu passo seguinte seria definir o meu valor mensal de aportes e dividir esse valor em frações proporcionais às minhas metas, aplicando em investimentos adequados a cada uma delas. Por exemplo: 

  • metas de curto prazo – CDB, LCI, LCA, Fundos de Renda Fixa
  • metas de médio prazo – Fundos Multimercado, Prefixados
  • metas de longo prazo – Ações, Fundos Imobiliários, Fundos de Ações

O percentual a investir em cada coisa não segue nenhuma regra específica, afinal, cada vida, uma história. As metas, necessidades e capacidade de aporte variam muito, e isso é o que faz cada investidor ser único.

O que define a proporção de cada investimento é a combinação entre o valor que você já tem, o valor que deseja ter e a rentabilidade que consegue dentro do período que definiu para atingir cada meta. 

Não existe um planejamento padrão pra todo mundo e, por isso, eu ensino no meu curso, Minha Carteira Número 1, as técnicas de investimento para que você crie o seu próprio plano de independência financeira. 

Dessa forma, você não vai precisar ficar seguindo modelos que não levam em conta aspectos específicos da sua vida. Eu garanto: essa autonomia muda o jogo. 

O mais importante é você diversificar seus investimentos seguindo um plano definido e sempre estudando muito, para fazer as escolhas que coloquem você mais perto dos seus sonhos. 

Comece o quanto antes

Aqui, um lembrete para quem está começando do zero: muito mais importante do que o “quanto” é o “quando”. Não importa se no começo você irá investir R$ 1 por mês (e, sim, há fundos de investimentos que aceitam aportes a partir desse valor) ou R$2000,  o importante é investir todos os meses!

Comece com o valor que você puder guardar agora, seja quanto for, pois o importante é criar a disciplina do aporte mensal. Com o hábito criado, daí em diante, é só ir se planejando para aumentar os valores gradativamente, conforme sua vida financeira for melhorando. 

Meu primeiro investimento na vida foi feito com uns trocadinhos que eu consegui lavando carros. Era bem pouco dinheiro, mas, pra mim, era o começo da minha fortuna! 

Imagine se eu tivesse tido vergonha de começar com uns trocados e tivesse ficado esperando até ter um bom volume de grana para começar? Provavelmente não teria chegado até aqui. 

É o seu futuro! As pessoas que ficam julgando você não vão pagar suas contas, então, não se preocupe com a opinião de ninguém, simplesmente comece!

Trace a rota e invista em você

Ao definir que vai viajar para determinado destino, você não entra no carro e sai dirigindo por qualquer caminho, não é mesmo? Você abre o mapa, estuda as rotas e, só depois disso, inicia a viagem. 

Com os investimentos, é a mesma coisa. Começar a investir é se lançar em direção à vida que deseja ter. É a viagem da sua vida!

Sendo assim, seu próximo passo é estudar. Dedique algum tempo para conhecer pelo menos o básico do mercado financeiro. Aprenda a diferenciar os tipos de investimento, a lógica do mercado quanto às taxas de juros, as melhores formas de investir, etc. Estude a rota completa!

Depois disso, não perca mais tempo. Defina suas metas e comece com o que tiver. Foi assim que eu comecei há mais de 20 anos. 

Foi fácil? Claro que não! Exigiu muito estudo, disciplina, muita força de vontade para superar dificuldades financeiras, mas valeu cada minuto. 

Hoje as coisas estão um pouco mais fáceis: há bastante informação de qualidade disponível na internet – especialmente aqui na Me Poupe! e nas minhas redes sociais. 

Há também muita gente que trilhou esse caminho antes de você compartilhando experiências e, não menos importante, existe a Famira, que é a comunidade dos meus alunos, uma galera que se acolhe e se apoia o tempo todo, desde a minha primeira mentoria, em 2019, até hoje. 

Deixo aqui meu convite pra você que tá com medo de começar sozinho: vem com a gente! Juntos somos muito mais fortes. 

Um abraço,
Professor Mira. 

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