Cheguei na minha reserva de emergência. E agora?

24 de March | 2022

Se organizou financeiramente, deu duro pra garantir a renda mensal, separou uma porcentagem dedicada à reserva e, finalmente, você chegou ao valor estabelecido. Agora, tá na hora de pensar o que você vai fazer pra que esse dinheiro continue rendendo e trabalhando por você.

Por Me Poupe!

Finalmente você conseguiu montar a sua reserva de emergência, aquela soma de 6 meses do seu custo de vida! 

AH, QUE FESTA DA META ATINGIDA.

A partir de agora você pode ficar mais tranquila ou tranquilo, já que vai conseguir dar conta das suas despesas caso aconteça algum imprevisto. No entanto, se você achou que era só juntar a grana, deixar embaixo do colchão (ou na poupança) e mexer em casos de emergência, achou errado!

Você precisa olhar pra esse montante como um IN-VES-TI-MEN-TO e deixar ele rendendo enquanto não precisa ser usado. A reserva de emergência é apenas o primeiro passo em busca da independência financeira e da conquista dos nossos sonhos! Então, a nossa equipe elegeu três pontos de atenção pra você ter no radar quando aplicar a sua reserva. Bora fazer isso bem feito? 

Onde investir sua reserva de emergência

Pensando que a reserva de emergência é um dinheiro que precisa estar disponível pra ser usado de imediato e cobrir qualquer imprevisto, não dá pra sair investindo em qualquer lugar. Por isso, tenha três pré-requisitos em mente antes de escolher onde investir: 

  • Deve ser um local seguro;
  • Um investimento com alta liquidez e rentabilidade diária;
  • Que tenha baixa volatilidade.

Já falamos muito isso aqui na Me Poupe!, mas não custa lembrar: poupança não é investimento. Portanto, nem pense em deixar o seu dinheiro lá, a não ser que você queira perder dinheiro. 

“Ah, então vou comprar umas ações e ser feliz”. 

Nananinanão! 

A sua aplicação financeira deve ser SEGURA e de BAIXA VOLATILIDADE! Isso significa que a renda variável não é o melhor caminho. O ideal é que você deixe esse dinheiro aplicado em uma renda fixa, já que os investimentos desta categoria costumam preencher os pré-requisitos listados ali em cima. 

Você pode estar se perguntando: “caracas, mas porque tenho que escolher um investimento seguro, de alta liquidez e baixa volatilidade?”. Vamos te contar já!

Cheguei na minha reserva de emergência. E agora?

Segurança

O dinheiro que está aplicado na sua reserva de emergência pode te salvar dos perrengues financeiros. Portanto, ele precisa estar em uma aplicação segura, ou seja, que com certeza vai te pagar.

Para saber se uma aplicação é segura você precisa analisar qual é o órgão responsável por aquele investimento e quais são as chances dele não ter dinheiro para te pagar.

O investimento mais seguro no Brasil é o Tesouro Direto, pois ele é emitido pelo Governo Federal. Sendo assim, a não ser que o país quebre, o que é muito improvável, você vai conseguir resgatar o seu dinheiro quando precisar.

Os títulos emitidos por grandes bancos, os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) também são opções seguras de investimento. Isso porque essas instituições são sólidas e também têm baixíssimo risco de quebrar.

O principal aqui é escolher um investimento que tenha a garantia do Fundo Garantidor de Crédito, ou seja, o “selo” que vai assegurar o pagamento do valor investido em qualquer circunstância.

Liquidez

A liquidez nada mais é do que o tempo que o dinheiro investido demora pra chegar na sua conta corrente quando você precisar resgatá-lo. No caso da reserva de emergência, o ideal é que ela esteja investida em uma aplicação com liquidez diária. O que significa que, se você precisar desse dinheiro, ele cairá na sua conta em até 24 horas.

Os investimentos com liquidez diária também rendem todos os dias, e não apenas uma vez por mês como a poupança. Além disso, nessas aplicações você também ganha com os amados filhos da musa Nath, os juros compostos.

Quer um exemplo? Digamos que você colocou R$10 mil em uma aplicação que rende 1% ao mês. O cálculo para saber quanto você terá após 30 dias será: 1% x R$10.000, que vai dar R$10.100,00. E, então, o cálculo para saber quanto o seu dinheiro renderá no segundo mês é feito a partir do novo valor – e assim por diante!

Já no juros simples, a taxa de juros é aplicada somente no valor que você investiu, sem levar em consideração o capital acumulado nos outros meses.

Tudo isso pra dizer o seguinte: na hora de investir sua reserva, escolha investimentos com liquidez diária e que apliquem os juros compostos!

Baixa volatilidade

Os investimentos com baixa volatilidade são aqueles cuja rentabilidade não varia, ou seja, ao colocar o seu dinheiro numa aplicação assim você saberá exatamente o quanto ele vai render. Isso é essencial para quem está construindo uma reserva de emergência e pode precisar daquela grana a qualquer momento.

Já os rendimentos com alta volatilidade são aqueles que não tem uma taxa de rentabilidade fixa, isso significa que, em certos momentos, eles podem fazer inclusive com que você perca dinheiro. 

Sendo assim, eles não são uma boa opção para quem está procurando onde investir a reserva de emergência, já que quando você precisar da sua grana, pode acontecer de você ter menos dinheiro do que investiu.

Mas ó, não vá achando que as aplicações de alta volatilidade são vilãs! Elas são ótimas opções de investimento para quem busca rentabilidade a longo prazo. No entanto, você só deve começar a investir nesse tipo de aplicação quando já tiver com a sua reserva de emergência bem segura em uma renda fixa.

“Amei. Tô pronta(o) pra dar destino na minha reserva!”

Então, nossa dica final é que você abra uma conta em uma corretora de investimentos e comece a procurar a aplicação perfeita pra você! Fique de olho em: 

  • Títulos do Tesouro Direto;
  • CDBs;
  • IPCAs pré-fixados;
  • Contas de algum banco digital que renda diariamente.

Agora, se você chegou até aqui e ainda não montou a sua reserva, tá esperando o que? O cano estourar? O carro pifar? Ter um contratempo no trabalho? Clica aqui e confira o nosso passo a passo pra fechar 2022 com a reserva de emergência no bolso!

Cheguei na minha reserva de emergência. E agora?

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