Para ganhar dinheiro investindo, leia isso

22 de February | 2023

O investimento em ações é uma opção excelente para quem pretende investir a longo prazo. Além de ser a melhor forma de acumular patrimônio, esse tipo de investimento é também uma ótima oportunidade para quem deseja gerar renda recorrente através de dividendos.

Ocorre, entretanto, que a montagem de uma boa carteira de ações requer estudo e planejamento. Sem isso, você corre o risco de não alcançar seus objetivos financeiros e de se expor a um nível de risco muito acima do que é aconselhável para alguém que não seja profissional do mercado financeiro. 

Uma pesquisa recente que o TradeMap realizou a pedido da Exame Invest revelou alguns dados bem interessantes e, de certa forma, preocupantes também. Os principais pontos de atenção da pesquisa, e sobre os quais quero conversar com você, são os seguintes: 

  • Investidores que possuem até R$ 10 mil investidos dão preferência a ações de maior risco e volatilidade;
  • As carteiras com até R$ 10 mil tiveram volatilidade histórica de 12 meses de 46,88%, bem superior à volatilidade do Ibovespa, que ficou em 21,59%
  • 60% dessas carteiras têm dois ativos ou menos, sendo 45% delas constituídas por um único ativo, ou seja, sem nenhuma diversificação.

O estudo traz muitos outros dados interessantes, e recomendo que você pesquise mais sobre o tema. Eu fiz o recorte acima, porque é importante falarmos desse comportamento identificado nos investidores que estão iniciando com pouco dinheiro.

O barato pode sair caro

Comprar uma ação simplesmente porque ela custa poucos reais definitivamente não é um critério de escolha adequado. 

É preciso avaliar os fundamentos da empresa e entender o motivo de ela estar “barata”. É claro que existem boas empresas na bolsa que encontram-se descontadas, mas também há muitas empresas ruins e que dão prejuízo, ou que não têm perspectivas de futuro. Investir em empresas sólidas e perenes é o melhor caminho para ter lucro com a bolsa.

Você precisa estudar a empresa, entender o que ela faz, se atua em um segmento com boas perspectivas de mercado, se dá lucro ou prejuízo, verificar se possui dívidas e, caso tenha, qual a proporção delas em relação ao seu patrimônio e sua capacidade de geração de caixa.

Quanto menor o patrimônio, mais importante a gestão de risco 

Empresas com alta volatilidade, desde que financeiramente saudáveis, podem compor uma pequena parcela de seus investimentos, mas nada além de 5% dele. 

Quem está no início da jornada investidora e tem pouco patrimônio precisa focar primeiro em aumentar o capital, e isso se dá de três formas: aportes, valorização dos ativos e reinvestimento de dividendos. Nesse contexto, controlar a exposição ao risco é fundamental, pois perdas ou altíssima volatilidade na fase inicial têm um impacto muito grande no processo de acumulação. 

Diversificação é fundamental 

A diversificação é uma estratégia de gestão de carteira que mescla diferentes classes de investimento, visando maior retorno e também proteção.

A montagem de uma carteira de longo prazo precisa diversificar entre setores, privilegiando os mais resilientes. Isso é ainda mais importante quando se está iniciando e, portanto, com pouco conhecimento e experiência.

Setores resilientes são aqueles cujas empresas são imprescindíveis ao funcionamento da sociedade e, por isso, tendem a ser menos impactados pelos ciclos econômicos. Os setores bancário, de seguros, energia elétrica, saneamento e telefonia prestam serviços fundamentais, que mesmo em meio a crises não deixam de ser utilizados. 

Ainda assim, por mais que um setor da economia lhe pareça atrativo e resiliente, não coloque todo o seu dinheiro nele. O ideal é selecionar, em cada setor, as empresas com melhor saúde financeira e dividir seus aportes entre elas.

Aprenda a filtrar informações 

Atualmente, o volume de informações na internet é gigantesco e isso é ótimo. No entanto, é preciso saber selecionar as que são realmente úteis para sua vida. Para fazer esse filtro com qualidade, é necessário estudar sobre investimentos e, além disso, ter um plano de metas detalhadamente desenhado. 

Quando você tem um plano, fica mais fácil focar na busca de informações que ajudem a chegar onde deseja. Do contrário, o risco é ficar indo de um lado para outro sem rumo, sempre seguindo a manada ou o “investimento do momento”  que o influencer A ou B mencionou. 

Entenda que, em se tratando de sua vida financeira, não existe modinha ou investimento da vez, o que existe é planejamento e investimentos que estejam em linha com o seu plano.

A maioria desses pequenos investidores que a pesquisa do TradeMap identificou, infelizmente, terão poucas chances de obter êxito financeiro na bolsa, pois fica muito claro que não há nenhuma estratégia guiando suas escolhas. 

Você, que acompanha a Me Poupe!, não precisa engrossar essas estatísticas, pois além de todo material de estudo gratuito disponível por aqui, em breve, contará também com a inteligência artificial do app Me Poupe! que irá ajudar você a fazer escolhas alinhadas com suas metas. 

Se quer saber mais sobre o app, se inscreve na lista de espera por aqui.

E, enquanto aguarda o app, estude, pois nada substitui o conhecimento. No meu canal do YouTube tem uma série gratuita chamada Mira no Básico, com mais de 10 horas de aulas para quem está iniciando agora no mundo dos investimentos. Eu espero você lá! 

Um abraço

Professor Mira

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